Não é amor, pelo menos eu quero que não seja. Acredito que está mais pra paixão, ou só um "gostar muito forte". Mas é aquele tipo de coisa que sinto quando escuto uma música que lembre ele, ou lembre nossos momentos juntos, quando vejo um livro que ele gosta ou gostaria de ler, ou até mesmo não. Quando passo naquela loja de blusas masculinas e está lá o mesmo modelo que tanto derramei minhas lágrimas e sorrisos. Bem, é uma droga, mas eu lembre dele o dia todo, a noite toda, mesmo que eu vá para uma balada no intuito de esquecer tudo. Mas a gente sabe que simplesmente não se pode apagar uma parte da sua vida. Não existe uma tecla de "DELETE", para apagar tudo que queremos. Nunca vou parar de sentir o que sinto por ele. Sabe, e eu sei que ele gosta de mim, e isso piora tudo, pois são dois corpos que se gostam, mas por conveniência não se tocam, os conhecidos, se tornam desconhecidos.
Sabe, muitas pessoas vão dizer que é só mais uma idiota apaixonada, sendo burra novamente. Ta, eu concordo com isso. Mas todos nós somos idiotas, burros, que ficamos sofrendo por maiores idiotas e que as vezes nem nos merecem. E eu sei que caso isso fosse um filme, as pessoas estariam me xingando pois eu deixei o cara, que talvez fosse o cara da minha vida, se jogar em um bar e ficar bebendo, enquanto umas bundudas se oferecem pra ele, e eu respondo: eu também não sei, por que deixei ele. As vezes nos somos muito complicados para dividir a vida com alguém, e por causa dessa incapacidade deixamos as pessoas irem. Essa seria a hora que eu pegaria o telefone, e ligaria para ele? Eu sei que você ta dizendo sim, meu coração também.
Sabe de uma coisa? Eu vou ligar. Eu não sou essas protagonistas de filmes mela cueca, que ficam naquele negocio de certo ou errado. Se eu quero ele, eu quero e pronto e não importa mais nada. Eu só espero que ele não tenha pegando uma das bundudas do bar, pois ai sim, ele não vai querer ver minha cara nunca.
Apenas queria dizer, que fazem poucos dias que li esse livro e ainda não superei. Quando li a sinopse do livro, pensei: ''é só mais um livro clichê. No final tudo vai ser como conto de fada'', eu não sabia como estava enganada.
Antes de tudo, vamos falar de como cheguei a este livro. Já tinha visto ele várias vezes e até achava que era a continuação ou spin-off de ''A garota que você deixou para trás'', pois as capas são parecidas. Então a Letícia entrou no mundo dos livros da Jojo e me levou junto e finalmente quando soube que vai ter o filme, fui ler. E estou aqui pós-depressão.
Diferente de tudo o que imaginei, o livro não tem uma linguagem pesada ou super romântica, nada do tipo, é até mesmo engraçado, e a autora leva de uma maneira tão leve que as páginas vão passando, as horas e você não quer parar de ler, pelo menos isso aconteceu comigo. Bem, o tema não deixa de ser pesado e leva isso no livro todo, afinal ser tetraplégico não é só não poder movimentar o corpo, tem várias limitações que para quem se movimenta normalmente é normal, como o funcionamento do organismo, o corpo regular a temperatura e etc.
Bem, admito que senti um pouco de raiva da Lou pois ela no começo do livro não tinha perspectiva de vida, não pensava além daquela coisa pequena, em ficar na cidade, se casar com o namorado chato e morrer. Will, diferente Lou era um cara aventureiro, com mulheres a sua volta, que gostava da vida, até que ficou tetraplégico, ironicamente num acidente que era pedestre. Então Lou começa a trabalhar como cuidadora de Will e ai toda a história acontecer, tendo os seus altos e baixos, como no começo eles não se davam bem, e no fim se tornaram o escape um para o outro, seja da tristeza da deficiência de Will a falta de perspectiva de Lou. É lindo que mesmo que os personagens só tenham trocado um, dois ou três beijos no livro todo, não deixa de ser um ótimo romance, melhor que muitos que a ''pegação rola solta''. A história me impactou muito, me fazendo rir e por fim, chorar igual um bebê, pois eu visualizei um amor que é difícil de encontrar hoje em dia, é daqueles que você aceita as escolhas da pessoa por mais que doa e faz com que a outra pessoa abra a mente para as coisas novas, e veja como o mundo tem a oferecer muito mais.
Eu não queria dá spoiler, mas vou deixar vocês com a pulga atrás da orelha. A Lou e o Will se aproximaram mais, por que lógico que teve toda a convivência e eles já se davam bem, mas, no certo momento do livro, que não é nem na metade, a Lou descobre que o Will quer ir para as Dignitas, que é nada mais do que um ''suicídio assistido'' na Suíça e assim ela tenta mostrar que com todas as limitações ele pode viver bem, só que no fim a escolha de morrer ou não é do Will e vemos isso apenas no final do livro. Parei por aqui! Agora cabe a vocês apreciarem essa história maravilhosa e descobrir se no final eles ficam juntos ou não.
Queria ressaltar também, que o livro não só foca no romance, mas em outras questões da nossa vida e coisas que até mesmo não reparamos.
Bem, claro que o livro tem seus erros, porém, minha mente deletou todos eles, e eu não poderia dar outra avaliação se não fosse 5 luas.
Quotes (desculpem, eu não anotei as páginas):
''Eu não sabia que a música era capaz de fazer com que coisas novas surgissem dentro da gente e de nos levar a lugares que nem o compositor imaginou. Deixava uma marca no ar a nossa volta e era como se, ao sair do concerto, você carregasse os resquícios consigo.''
Não é só você que sente,
Amar alguém não é fácil. Sabemos disso desde pequenos, quando olhamos nos olhos dos nossos pais e sabemos que um dia não poderemos mais vê-los. Sentimos necessidade de amar e de ser amado, para simplesmente saber para onde voltar quando tudo se perder. Somos todos masoquistas e amamos demais. Nos torturamos com infinitas lembranças e fotos pregadas na parede. Gostamos de saber, mesmo que não exista mais, que fomos amados, que foi real. Choramos ao escutar aquela música, mesmo que não tenha sido tema de nada, mas por que queríamos que fosse , queríamos olhar nos olhos daquela pessoa e não ter medo de sentir, por que já dói demais, saber que finalmente encontramos o tal ''alguém'' e que independentemente de TPM, doença, invalidez, teríamos alguém ali do nosso lado para cuidar das pequenas dificuldades do dia a dia.
Mas amar é muito mais que isso, ultrapassa tudo, ele permanece, mesmo depois das mãos calejadas e do coração partido, ele permanece lá, mesmo que um pouco fraco. Amar é a pureza do ser humano, onde encontramos nosso eixo e sentimos que podemos fazer tudo, que não haverá nada que impeça seu sorriso. Amor também é desespero. Desespero ao não achar o filho na escola ou ao saber que ele esqueceu do lanche. Desespero ao tocar os lençóis abarrotados da cama e não encontrar ninguém, apenas o cheiro nos travesseiros, e perceber que estamos sozinhos. Desespero ao ver o cachorro atravessar a rua movimentada ou quando este precisa ir ao veterinário. Amor são tantos complexos da vida e as pessoas insistem em dizer que amam, quando apenas é uma paixão. Amor não dói assim. Amor não para de existir. Então não se preocupe, aquele carinha do colégio talvez não seja o amor da sua vida e sim uma paixão de adolescência.
E não se preocupe com o ''não serei amada'' ou ''amado'', você será, mesmo que seja pelo seu cachorro. Ter alguém pra cuidar de você de uma forma mais intima é maravilhoso, mas na falta de alguém assim, não é o fim do mundo. Temos amigos, e amizade é um dos amores mais bonitos que existem, e na falta daquele cuidado intimo ou mesmo tendo, o melhor remédio é compartilhar o riso com os amigos. Afinal, quem disse que precisamos de alguém para sermos felizes?
Independente de credo, raça ou mesmo espécie, o importante é amar e não ter medo de ser amado. Larga essa de não querer se machucar, é impossível de não acontecer, mas sabe, isso não significa que é valido brincar com o sentimento aleio.
Nota: Meu Deus, que vergonha!! Faz um bom tempo que não postamos as cartas, mas estamos fazendo de tudo. Então desculpas. Espero que gostem dessa carta que diz muito no que acreditamos na vida, não somente no amor.
Quinta-feira (19) saiu o trailer de ''Cidades de Papel'', mais uma adaptação cinematográfica de um dos livros do nosso querido John Green. A produção do filme é a mesma da ''A Culpa é das Estrelas'' o que é legal para os fãs do livro, já que a adaptação de ''A Culpa é das Estrelas'' foi bem fiel. Margo é vivida por Cara Delevigne - que está começando a atuar agora, ela é modelo- Quentin por Natt Wolf - o Isaac de A Culpa é das Estrelas, entre outros atores. A direção do longa fica por Jake Scherier
Ainda não há data definida da estreia no Brasil.
+ Opinião
Bem, eu sou suspeita para falar, já que gostei muito do livro de Cidades de Papel e também por ter gostado do trailer. Gostei que parece que o filme será bem fiel ao livro, e isso para qualquer leitor é maravilhoso. Eu ainda tenho dúvidas em relação da Cara como Margo, apesar dela ter todo o jeito maluco da personagem, bem, eu espero que ela me surpreenda tanto quanto o Ansel em ACEDE. Não tenho o que falar do Natt, apenas que amo ele. Gostei da escolha dos outros personagens, são bem como eu imaginava ou parecidos.
O trailer, pra mim, apresenta bem a história, apesar de focar na primeira parte do livro que a Margo é presente, pois ela aparece pouco no livro.
Adorei a trilha sonora! Adoro que agora a industria se preocupa mais com o lado musical, principalmente quando é para adolescente, deixa o filme, muito mais ''vivo''.
Não tenho muito mais o que falar do trailer, apenas que diferente do poster, gostei muito dele.
Obs (Letícia): Estou cada vez mais ansiosa para o filme!! E eu amo, muito, o Quentin, e o Natt que com certeza fará o Q, perfeitamente.
Sabe quando tudo parece está em seu lugar, mas para você falta alguma coisa, é como todo o certo estivesse errado. Eu ponho os meus fones no máximo, minimizado todas as vozes a minha volta, por que elas não me entendem. Não entendem a música que canto, e mesmo não sabem qual é a música. Não entendem meu ritmo e me acompanham no riso. Todos, assim como eu, ficam olhando para a tela do celular em busca do que fazer ou falando trivialidades que não me importam. Então bate a saudade, aquela dorzinha no peito, em saber que em alguns quilômetros de distância estão alguém que me entendem, que o riso ia ser solto, mesmo com a mais boba trivialidade. É, se sentir sozinho ou mal, não é uma escolha, é um estado. Mas sabe, eu ainda tenho esperança, claro que eu tenho esperança, afinal isso aqui é apenas uma fase, que eu espero que passe logo. Talvez você não dê tanto valor as pessoas a sua volta, aquelas que estão no lugar que você tem a sensação de pertencer, por que você nunca imaginou como seria se elas não estivessem ali, como seria simplesmente dá um "adeus" há longas tardes que pareciam tão curtas.

eu
te limitar a um verso
se você sempre
foi o poema
mais lindo que escrevi?
- Desconhecido.
Porque sabemos que dizer "eu te amo" não diz tudo. Amor não é só isso; não é só beijar, não é só declarar-se o tempo todo. A maior declaração que pode me dar todos os dias é se preocupar, é sentir falta e é provar-me que realmente gosta de mim. Eu não faço questão de um amor incondicional, pois este é estável e permanentemente fixo. Faço questão de um amor crescente, que a cada dia floresça e me faça aprender. Que eu possa olhar para suas escrituras em todo o meu corpo e ter mais um motivo pelo qual lutar. A minha felicidade tem nome, sobrenome, apelido, manias e o sorriso mais lindo que eu já tive o prazer de apreciar.
Eu não concordo com aquilo de dizer "amo eternamente". Se nem nossa estadia na Terra é, por que logo o nosso amor seria? Não é para sempre, tudo bem. Mas dentro desse tempo que podemos ficar juntos, será tão infinito quanto os significados de minhas palavras em todos os poemas dedicados à você. E eu os faço, pois mesmo se você for embora, no mais íntimo de sua memória, lá estarão minhas rimas feitas inspiradas em você, num misto de passado com a saudade que nós sentiremos no dia em que tivermos que nos afastar. Assim, você sempre saberá que houve alguém no mundo que lhe amou mais do que tudo, que sofreu por você e que quis te fazer o homem mais feliz do universo.
Algumas pessoas, às vezes, nos escolhem para fazer parte de suas vidas. Outras vezes, nós escolhemos que elas façam parte da nossa. Com você, não sei quem escolheu primeiro; mas sei que, hoje, nossas escolhas são tão idênticas, tão conectadas, numa sincronia infinita e adoravelmente boa, que nem sei dizer o que faria eu se não fosse assim, se você não tivesse me escolhido, também. Você me faz feliz sendo exatamente quem é. É bonito, inteligente, companheiro, amigo, filho, irmão, amor, comediante e até implicante nas horas vagas. É forte, e eu me orgulho disso. É a minha maior inspiração para minhas poesias, o principal motivo das minhas alegrias e a primeira pessoa em que digo bom dia.
Acredite no que digo: você é tudo isso pra mim.
Nota: Venho com essa foto de um dos filmes mais fofos do universo e com um textinho que achei por aí para pedir muitas desculpas por esse blog parado. Odeio essas notas pedindo perdão por falta de posts e coisas assim, mas eu não podia simplesmente voltar a postar sem nem comentar sobre o sumiço. Esse é um daqueles textos em que esse "você" é só mais um "eu", de fato, perdido por aí. Espero que gostem! xoxo,
Autor(a): Giselda Laporta Nicolelis
Editora: Moderna
Páginas: 104
Provavelmente você irá conhecer a obra ''Pássaro contra a vidraça'' na escola, naqueles trabalhos que sempre nos matam de dor de cabeça - pelo menos este é meu caso. Bem, é um livro super fácil de ler, não por que ele é bom necessariamente, mas por que o vocabulário dele é super simples. A história se passa num plano só, - como Pra Onde Ela Foi, que se passa em uma noite - em uma noite que um desconhecido, vulgo Igor, liga para outro desconhecido, no caso Juliana, e conta toda a sua vida e os problemas que está passando por causa das drogas.
Admito que umas coisas que digamos que ''aprendi'' no livro é que se pode se drogar com xarope, é, xarope, ainda tenho que pesquisar sobre, pois eu fiquei abismada. O livro trás esse ar de diferenças sociais, talvez não explicitamente, mas mostra aquele lado de: ''Não é por que ele é pobre que significa que usa droga, que é um marginal'' e ''Não é por que ele é rico que não usa droga, que não rouba''. A história mostra isso quando poe Igor - o cara rico -, no mundo das drogas, enquanto Roberval - o pobre - é o certinho da turma. A trama também trás a importância dos pais, e que na falta da presença deles, tudo que temos se torna nada, pois não temos nada para nos sustentar. Essa é uma das causas para Igor, senão for a principal, se envolver no mundo das drogas, repetir de ano várias vezes, por que ele não tem a atenção dos pais e talvez desse jeito ele acha que conseguirá.
O livro não trás algo de extremamente novo, fora um tema que apesar de vemos todos os dias, é forte, e nos faz ver como não vale a pena mesmo se drogar, mesmo quando tudo parece perdido.
Eu realmente não gostei muito do livro, pra mim ele é regular e deixou muito a desejar. Como o livro é curtinho dava para a autora escrever sem perder o tom da escrita mais 100 páginas, mas pela proposta do livro, acredito que ela tenha feito o livro pensando nesse arco, para deixar dúvidas aos leitores. Só que eu imaginava que ao longo do livro também fosse contar como ele estava se recuperando e não só deixar aquele ''que'' de que a escolha estava nas mãos dele, e que agora ele decidiria se morreria ou não. Por isso e por ter uma escrita muito simples - por que sinceramente eu acho que um livro desse nenhuma criança de 7 anos vá ler. Para mim a história merecia uma escrita mais pesada, com menos gírias e diria que até com um ou dois palavrões, - eu dou duas luas.
Na quarta feira (04) foi liberado mais um trailer de ''Vingadores: Era de Ultron'', que trouxe agora um ''que'' de humor e do tom que vai ser o filme.
Dessa vez, podemos ver pela primeira vez o androide Visão, que parece ter um papel fundamental no segundo filme do grupo.
Vingadores: Era de Ultron, estreia dia 23 de abril no Brasil, uma semana antes da estreia mundial.
Nota: Olá adormecidas, post atrasado, mas eu não poderia deixar de postar esse trailer que é MARAVILHOSO. Só queria dizer: Viúva Negra pega todos, certa você. Então, justificando o atraso e falta de posts: Estamos sem notebook. Pronto. Novos post vem por ai.