Sinopse:
Os órfãos Baudelaire são três irmãos muito inteligentes; Violet é a mais velha, Klaus é o irmão do meio e Sunny é a mais nova, com três anos. Quando seus pais morrem, eles passam a morar com diferentes tutores, e o primeiro é Conde Olaf, que irá tentar roubar a enorme herança deixada pelos pais.
A série é baseada na série de livros "Desventuras em Série" de Lemony Snicket (pseudônimo para Daniel Handler) que contêm 13 livros.
A série da Netflix adapta os 4 primeiros livros em 8 episódios. Sendo 2 episódios focados em adaptar um livro.
O primeiro é "Mau Começo", onde somos apresentados a Violet, Klaus e Sunny, e a sua trágica história. Onde o narrador começa nos apresentando e falando que é melhor não continuar assistindo, - um ótimo artificio para aguçar a nossa curiosidade - então somos inseridos a história dos Baudelaire desde que seus pais morrem e eles tem que entrar para o sistema de adoção, caindo nos braços do malvado Conde Olaf.
O narrador entra em cena em várias ocasiões, despejando ironia e sarcasmo, principalmente pela "burrice" dos personagens adultos. O autor que é roteirista da série trabalha muito bem nesse ambiente e também construindo uma crítica social, como claramente podemos ver em "Mau Começo" como o sistema de adoção e o conselho tutelar são falhos, principalmente representado na figura do Sr. Poe, facilmente enganado além de pensar somente em uma promoção e não no destino das crianças. Toda a "burrice" dos personagens, acaba sendo a representação de como nós somos egoístas e preferimos não enxergar o que está errado para não ter que nos preocupar.
Basicamente nesses 2 primeiros episódios somos apresentados ao mundo da série e ao Conde Olaf, que faz de tudo para conseguir por a mão na fortuna dos Baudelaire até mesmo organizar um casamento verdadeiro em meio a uma peça teatral.
Outro ponto da série é o seu visual, diferente do filme ele é mais colorido, o que dá um sobretom legal quando somos apresentados ao vilão e a alguns ambientes mais sombrios. Vi muitas pessoas até compararem com o tipo de visual presente nos filmes do diretor Wes Anderson (O Grande Hotel Budapeste, O Fantástico Sr.Raposo, Moonrise Kigndom etc).
Mas algo que me incomodou e não posso deixar de passar foi os efeitos especiais muitas vezes exagerado, e como claramente em várias cenas a Sunny era um boneco. Mas até isso dá para levar em consideração visto o tom da série.
Os dois episódios seguintes: "A sala dos repteis, Part 1 e Part 2" já vemos os órfãos longe das garras de Conde Olaf - não por muito tempo - e conhecendo o Tio Monty que é herpetologista e nos apresenta a incrível sala dos repteis, onde conhecemos a fofa Víbora Incrivelmente Mortífera que apesar do nome é super inofensiva - apesar de eu ter pavor a cobra.
A relação dos quatro é maravilhoso até que conde Olaf aparece com o seu primeiro de muitos desfaces: Stephano. E o que torna o público tão dentro da história é perceber que ninguém percebe que conde Olaf é o Stephano (entre outros desfaces), e isso faz com que fiquemos revoltados junto com os Baudelaire.
Além disso somos aprofundados nesse mistério de o que significa o simbolo do olho, sempre presente, assim como a luneta.
Os episódios 5 e 6 são baseados em "O Lago das Sanguessugas" onde conhecemos a medrosa Tia Josephine e a sua sempre tão perfeita gramatica. E isso me leva a uma das melhores coisas da série: a inteligência. As crianças são extremamente inteligentes e espertas, assim como narrador e claro o autor, que brinca com vários tipos de gêneros, produzindo parodias e dentro desse ambiente sarcástico de Desventuras fazendo ótimas críticas sociais, o que torna série - tanto livro, quanto filme - altamente produtiva para quem assisti/ler pois faz pensar e até mesmo instigar a procura do real significado das palavras do autor.
Os episódios 7 e 8 já mudam completamente de tom ao adaptar "Serraria Baixo-Astral", que causam uma reviravolta na trama e nos sentimos verdadeiros trouxas. Mas o que mais me chamou atenção nos episódios foi a crítica ao trabalho de certa forma escravo e como há uma grande alienação nessa área, além de claro, nos proporcionar bons momentos de diversão e aflição na trágica história de Violet, Klaus e Sunny, onde eles são frenquentemente botados a prova e se provam mais inteligentes que todos os adultos que vivem presos em seu próprio mundinho.
Não quis falar muito sobre os episódios para não dá spoiler e permitir vocês se deliciarem com essa série que já tem um lugar guardado no meu coração pela sua genialidade, ironia e permitir ao telespectador pensar além da série.
Sinopse: Claire Randall (Caitriona Balfe) é uma enfermeira em combate em 1945. Ela é misteriosamente transportada através do tempo e mandada para 1743, e sua vida passa a correr riscos que ela desconhece. Forçada a se casar com Jamie Fraser (Sam Heughan), um cortês e nobre guerreiro escocês. Um relacionamento apaixonado se acende, e deixa o coração de Claire dividido em dois homens completamente diferentes, em duas vidas que não podem ser conciliadas.
CONTÉM SPOILERS
Outlander foi uma maravilhosa surpresa. Já havia escutado sobre a série em canais de cultura pop e até lido sobre, em uma história no wattpad. A questão é que não pensei que fosse tão incrível.
O primeiro episódio basicamente nos apresenta Clarie Randall e Frank Randall (Tobias Menzies), nos fazendo criar afeição pelo casal a partir do momento que somos inseridos em sua intimidade, além de tudo é apresentado o começo da mitologia da série, o que dá uma base para o público.
No segundo episódio já somos apresentados a Escócia de 1743, que tem uma ambientação maravilhosa. Os fatos históricos também são bem apresentados, principalmente quando mostra a importância da igreja católica naquela época e a perseguição as bruxas, onde podemos ver claramente um ambiente onde a mulher por si só era considerada perversa e se por acaso dominasse hoje o que chamamos de medicina, ela provavelmente seria queimada depois de passar por um tribunal, o que vemos perfeitamente em um episódio da série.
Mas voltando, um grande baque para o público é descobrir que o mesmo ator que interpreta Frank Randall também atua como Black Jack Randall, o vilão dessa 1ª temporada, e assim como Claire fiquei extremamente confusa sobre o meu sentimento em relação aos personagens assim que Black Jack Randall começou a cometer suas atrocidades. E isso leva-nos a outro dilema, Claire deve ou não voltar para casa? Será que ela e nós conseguiremos olhar Frank de uma forma que não sentíssemos nojo?
Esses questionamentos são mais reforçados quando conhecemos Jamie Fraser, um guerreiro escocês diferente de todos que nos cativa desde o primeiro segundo que aparece na tela, e aparentemente Claire também se encanta por ele. O personagem interpretado por Sam Heughan é maravilhoso, possuindo várias camadas que descobrimos mais a cada episódio. Mas antes disso, somos conquistados por seu jeito gentil, conquistando o meu total afeto e garanto que o seu também, por isso se torna tão sofrido quando descobrimos mais sobre o seu passado e quando vemos o seu futuro. Mas mesmo Jamie sendo maravilhoso e não posso negar, lindo, Claire demora para ceder aos seus encantos.
Agora preciso falar sobre Black Jack Randall, um dos piores violões que já vi em uma série, ou mesmo livro - já que a série é baseada no mesmo - com um personagem sem qualquer escrúpulos, violento e digo até nojento, tanto por as inúmeras tentativas de estupro, com uma concretizada, quanto pela violência explicita que é jogada em nossa cara, principalmente na cena em que Jamie recebe chicotadas.
Mas não quero dá mais spoilers. Assistam e se deliciem com o ambiente e a história - real e fictícia - que com certeza vão te fazer maratonar e se apaixonar, assim como eu.
É extremamente vazio. Não sei se irei me acostumar. Acordei as 7 horas, bati a mão do outro lado da cama e lembrei: "Você se foi". As lágrimas brotavam tímidas em meus olhos e lembrei de sorrir, começar um novo dia sem me martirizar. Então, ia escovar os dentes, a sua escova ainda se encontra enroscada a minha, todos os cremes de barbear dispostos sobre a bancada da pia assim como seu colírio. As mãos tremiam e sorri novamente, afundei-me no jato rápido do chuveiro, todas as lembranças consumiram-me. Você é tão lindo, com um sorriso tão gentil e aquela covinha funda bem no meio da sua bochecha. Incontáveis vezes tu sorriu para mim nesse mesmo box do banheiro pequeno, mas tão nosso, onde jogava água sobre os meus cabelos e lavava minhas costas e eu lavava as suas, como um perfeito casal de velhos.
Fechei o chuveiro e ao invés de pegar a minha toalha, enrolei-me na sua, sentindo o tecido felpudo que lhe envolveu por tanto tempo. Abri as portas do closet e vi todos os seus ternos e blusas com estampas de HQs e Star Wars em uma bagunça organizada como sempre gostou de dizer. Ao invés de por minha roupa para trabalhar, acabei caçando uma blusa sua com disseres matemáticos que nunca entendi, mas era sempre assim: você com seus cálculos, eu com a poesia. Você é minha poesia favorita, com cada pedacinho seu como pequenos versos, com um tom calmo e ao mesmo tempo muito risonho. Você é todo risonho, exagerado demais, enchendo o sorriso com todos os dentes mesmo que fosse algo singelo. Você nunca foi aquele que sorria com a boca colada uma na hora, essa sempre fui eu, afinal, demorei um tempo para corrigir os meus dentes, já os seus eram perfeitos desde sempre, talvez tenha sido ele que me conquistou quando nos conhecemos no meio de uma festa da faculdade, onde tu foi a salvação dentre todos aqueles bêbados.
Passei a mão por sua coleção de relógios e agarrei seu perfume favorito, preenchendo a casa e a mim com o seu cheiro.
Joguei-me na cama com o notebook sobre as penas, olhando as notícias do dia e já começando a escrever minha crônica. Olhar para o lado foi inevitável, você sempre estava lá dando palpites desnecessários. Sorri, até eles faziam falta.
Balancei a cabeça, permitindo meu coração se afogar de saudade tua e a mente chorar de descontamento, sentindo falta de montar frases sarcásticas para sua incansável curiosidade.
No fundo, o que fazia real falta era de como todos os dias me sentia bonita e especial a cada vez que o teu olhar batia com o meu, ou te encontrava apreciando alguma curva minha. Para alguém que não se amava antes, tu deu todos os caminhos certos. Nos esbarramos nele, nos ajustamos nele, encontrado o real bonito em nosso desajuste. Sem querer me tornei depende da tua voz, e não sabia seguir sem teu direcionamento, sempre me perdi sem ti.
Nota: Bem, fiz esse texto a pedido da Letícia Vieira, espero que a senhorita goste, e claro, todos os leitores também. O texto ficou meio meloso? Ficou. Mas isso acontece quando começo do zero e a minha cabeça parece um balão cheio de gás. Espero voltar em breve com mais conteúdo para vocês. Desculpem qualquer erro. Beijos
Os Dois Mundos de Astrid Jones
O movimento é impossível... Até que ponto?
Sinopse
1. Aspectos bons
"Começo a me ressentir. Você quer dizer que estamos no século XXI e esse cara é pago para ter conversas corretivas com alunos da escola sobre como eles não devem odiar os outros? Isso não é elementar? Não devia ser automático? Que tipo de espécie somos nós se precisamos de gente que venha falar sobre essa merda? E como, se somos idiotas assim, nós chegamos à lua e ajudamos a construir uma estação espacial?" (capítulo 39)
"Então envio meu amor. É fácil como sempre é, e é duro também porque eu realmente não sei a resposta para esse mistério. Amor é algo que sempre estará disponível? Será sempre confinado e indigno de confiança como parece hoje? Tem o suficiente por aí? Estou desperdiçando o meu com estranhos?" (capítulo 35)
"Mas é bom amar uma coisa e não esperar nada em troca. É bom não haver discussão nem pressão alguma, ou qualquer boato de qualquer baboseira. É amor sem amarras. É o ideal." (capítulo 3)
2. Aspectos ruins
"Talvez, se você pegar este amor, pode mantê-lo em segurança? // Olho para o avião e envio meu amor. Não se preocupe. Vou mantê-lo em segurança. Seja forte." (capítulo 44)
3. Nem bom, nem ruim
"Você e a mamãe não precisam pensar nisso também. Podem apenas ser o casal na cidade que tem uma filha gay (...) E se algum de vocês tem algum problema com isso, então o problema é de vocês. Ser gay já é duro o suficiente sem ter de se preocupar com sua família ser esquisita com isso." (capítulo 40)
"Como podemos dizer que ninguém é perfeito se não há perfeito a ser comparado? A perfeição implica em haver de fato um jeito certo e um errado de ser. E que tipo de perfeição é a melhor? Perfeição moral? Estética? Psicológica? Mental?" (capítulo 42) *A melhor citação.
Dentre esses dois mundos... Eu acho que prefiro o meu.
Anexos
"Oi, eu sou o cara que lê seus e-mails, e, sabe, eu amo você..."
Sinopse
"- (...) Ninguém se casa com seu primeiro amor. O primeiro amor é só isso: o primeiro. Está implícito que algo vai vir depois." (capítulo 36)
"- Eu te conheceria no escuro - disse ele. - A mil quilômetros de distância. Não há nada em que você pudesse se transformar por que eu já não tivesse me apaixonado." (capítulo 36) *Lincoln sobre a ex-namorada.
"Não era atingindo o fundo do poço que você se obrigava a colocar algum juízo na cabeça? Não era o fundo do poço que te mostrava qual era o caminho para cima?" (capítulo 62)
"- Você acredita em amor à primeira vista? // Ele se esforçou a olhar para o rosto dela, para seus olhos bem abertos e a testa ansiosa. Para sua boca insuportavelmente doce. // - Não sei - disse ele. - Você acredita em amor antes disso?" (capítulo 88)
Meus textinhos aleatórios voltaram porque eu amo e porque eu quis. Beijox 💖
Suzy e as águas-vivas
Às vezes, quando nos sentimos mais solitários, o mundo decide se abrir de formas mágicas.
Sinopse
"Sempre que penso nesses dois dias, nesse espaço entre o dia em que você se foi para sempre e o dia em que eu fiquei sabendo, penso nas estrelas. Você sabia que a luz da estrela mais próxima de nós leva quatro anos para nos alcançar? O que significa que, quando a vemos, quando vemos qualquer estrela, na verdade estamos vendo como ela era no passado. Todas aquelas luzes cintilantes, cada estrela no céu, pode já ter se apagado anos atrás. Todo o céu noturno poderia estar vazio neste exato momento e nós nem saberíamos." (página 17)
"A questão é que temos muitas poucas chances de consertar algo, de fazer as coisas ficarem certas. Quando uma dessas oportunidades aparece, não se pode ficar pensando demais. É preciso segurá-la e agarrar-se a ela com toda força, por mais paf paf* que ela possa parecer." (página 45) *parafuso solto, forma como Franny chamaria.
"É interessante como não-palavras podem ser melhores do que palavras. O silêncio pode dizer mais que o barulho, da mesma maneira que a ausência de uma pessoa pode ocupar ainda mais espaço do que sua presença ocupava." (página 181)
"E é quando me dou conta: tudo está prestes a mudar. Tudo está prestes a ficar enrolado, da pior maneira possível. Penso em meu cabelo, nos cachos com os quais eu luto todas as manhãs. Já passei muitas horas da minha vida tentando pentear cachos embaraçados. Mas, por mais cuidado que eu tenha em separá-los, eles ficam cada vez mais entrelaçados. Eles se prendem uns aos outros da pior maneira, até ficar impossível consertá-los. Às vezes não há nada a fazer, além de pegar uma tesoura e cortar o nó. Mas como se corta um nó formado por pessoas?" (página 68)
Eleanor & Park
um amor imperfeito e extraordinário.
Sinopse
"Tocar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo." (página 74)
"Ela nem dissera nada legal sobre ele. Não dissera que ele era mais bonito que todos os meninos, e que a pele dele era como a luz do sol bronzeada. E foi por isso mesmo que ela não disse. Porque todos os sentimentos dela, cálidos e belos em seu coração, transformavam-se em baboseira em sua boca." (página 114)
"Você salvou minha vida, ela tentou dizer. Não para sempre, não definitivamente. Provavelmente, só por certo tempo. Mas salvou minha vida, e agora eu sou sua. O que sou agora é seu. Para sempre." (página 311)
É no primeiro dia de aula que Eleanor entra no ônibus e não há um lugar para se sentar que não seja ao lado de Park. Os lugares são marcados, o que significa que pelo restante do ano, ela teria de se sentar ali. A partir disso, mesmo que no início haja certa resistência por falar um com o outro, Park dá o primeiro sinal de que, de alguma forma, quer ter algum tipo de diálogo com Eleanor, quando deixa sobre o seu banco algumas HQs, depois de perceber que a menina lia as histórias junto com ele por cima do ombro. Depois disso, torna-se um hábito o empréstimo das HQs, assim como dicas de músicas e conversas a respeito.
Eles começam a se envolver da forma mais natural e fofa possível. O livro é muito bem elaborado nesse quesito: ambos respeitam o espaço um do outro e aos poucos vão criando aquilo que, depois, chamarão de namoro. Park é o tipo de garoto que eu queria muito, com todo o coração, que existisse na vida real. E Eleanor, mesmo com toda a complexidade da sua cabeça e com os problemas em casa, se permite viver esse amor inocente, gentil e que me marcou de diversas formas.
"Se ela tinha saudade? Queria perder-se dentro dele. Amarrar os braços dele em torno dela feito um torniquete. Se lhe mostrasse o quanto precisava dele, ele sairia correndo." (página 158)
Li o livro em um momento crucial. Como se alguma força divina pudesse controlar isso, entendi que o fato de eu ter demorado tanto pra ler foi por uma boa causa, e eu li no momento certo, em que realmente se encaixou. Trouxe-me o entendimento de que certos amores são assim, para surgirem e nos marcar, simplesmente, e não para durar eternamente. E me lembrou o quanto é maravilhoso amar nessa idade, na minha idade, e que esse momento agora em que vivo é único e mesmo que eu tente, nunca viverei algo parecido de novo.
O único ponto em que não me senti tão entusiasmada com o livro fora o fim, o desfecho que a história levou - que me fez ficar pensando nela por horas depois de ler, mas que me trouxe a convicção de que era preciso aquele final para que toda a mensagem fosse passada com êxito (pelo menos pra mim. Lembrei, também, muito do filme (500) Dias com ela ("(500) Days of Summer"), porque Park me lembra muito o Tom e, bom, talvez seja só por isso mesmo. De restante, se você curte romances YA sem finais previsíveis, se você gosta de um bom livro com referências maravilhosas acerca dos anos 80 e se está pronto para se apaixonar por Eleanor e infinitamente mais por Park, este é um livro que eu te indico.
"Talvez eu não sinta atração por meninas de verdade, pensou ele na época. Talvez eu seja uma espécie de tarado por gibis. Ou talvez, pensou ele mais tarde, ele não reconhecesse todas as outras garotas. Do mesmo jeito que um computador cospe fora um disquete se não lhe reconhecer o formato. Quando tocou a mão de Eleanor, ele a reconheceu. Ele soube." (página 75)
engoli-me na loucura,
a resiliência se tornou pó,
os olhos se embaraçaram,
não havia mais nada.
A normalidade acabou,
os parafusos foram todos soltos,
a resiliência me faltou novamente.
Escondi-me entre o caos,
e ali fiquei.
Nota: Poema bem pequeno, mas serve de desculpa para desejar um FELIZ ANO NOVO! Sei que estamos em falta, mas 2016 foi um ano problemático. Prometo que tentarei está mais presente nesse 2017. Desejo tudo de bom para as minhas e meus adormecidos(as) e que fiquem com Deus. Beijos.