Querida eu,
Desde o principio, quando homens e mulheres mal usavam roupas, já cometíamos erros, seja tropeçar naquela pedra sabendo que ela está lá, ou machucar alguém cujo você próprio prometeu nunca ferir. E com passar dos milênios, nossas bocas formaram bilhões, talvez muito mais que zilhões de "perdão", "sinto muito", "não foi minha intenção'', "me desculpe''. E tal qual, foram ouvidos inúmeros "não", ou um simples olhar que dizia que aquelas palavras não mudavam absolutamente nada, ou mesmo um ''tudo bem'', que tem o significado totalmente oposto.
A questão é que nós, meros seres humanos, somos impacientes, e não damos aquele tão desejado tempo que quem machucamos merece. Não existe uma fórmula ou palavras que façam alguém te perdoar, perdoar de verdade, não só da boca para fora. Além de tudo, temos que admitir que erramos, e não ficar naquele mimimi de "mas não foi tudo isso", "isso é besteira". E não vale também ser infantil. Pedir desculpas não te faz menor, pelo contrário, mostra que você amadureceu. Porém, às vezes temos que aceitar o não, mesmo que ele seja definitivo, certas coisas não podemos concertar sozinhos, e vai muito do que a outra pessoa sente.
Durante a nossa vida, isso acontece incontáveis vezes, e é até difícil falar, pois perdemos pessoas, mesmo que elas estejam no mesmo mundo, seja por não saber perdoar, ou por ter estragado tudo, é quando temos que dizer adeus antes da hora. Nem tudo é como nos livros, que depois de 10 anos você reencontra aquela pessoa e tudo dá certo, não estou dizendo que não possa acontecer, apenas estou encarando a realidade.
Mas nem tudo é um adeus. E acredito que vamos errar sempre, vale a nós sabermos medir nossos passos, e não cometer o mesmo erro, e se cometer, a melhor dica é ser sincero, com você mesmo e com a pessoa. Ter paciência também ajuda. Nas maioria das vezes tudo se resolve no dia seguinte, e aquela vai ser apenas mais uma briga no seu currículo. Quando a amizade, o namoro, ou qualquer tipo de relacionamento é verdadeiro, a maior possibilidade é de tudo acabar bem. Basta respira e esperar o dia seguinte, por mais apertado que esteja seu coração.


Nota: Enfim voltamos com o Cartas para alguém, com o pedido de tema de uma amiga minha, Maay. Espero que mesmo que muito atrasado, esse texto te ajude de alguma forma. E não só ela, a todos o que o leram todo e chegaram até aqui. E só para lembrar, você pode fazer seu pedido de carta aqui, ou pelas nossas redes sociais. Ah, quase esqueci! Gostaram da capa do blog? Eu (Isabelle) quase morri para fazer, mas tô muito feliz com o resultado e espero que vocês também tenham gostado. 


                                                                             

       
                                               

Sinopse:

Tudo o que Meg sempre quis foi fugir. Fugir do colégio. Fugir da sua pacata cidade. Fugir de seus pais, que pareciam determinados a mantê-la presa em uma vida sem futuro. Mas, em uma noite louca envolvendo trilhos de ferrovia proibidos e desafiadores, ela vai longe demais...e quase não consegue voltar.
John escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenhava a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta...


Resenha:

Longe Demais, tinha tudo para ser um livro excelente, mas não foi. Não que ele seja ruim, ele é bom, mas tinha potencial para ser muito melhor.
A motivação dos personagens são bem construídas, e forma um YA mais real, já que o que acontece com John e Meg é comum na adolescência, como a ideia de querer fugir e não saber o que esperar do amanhã.
Li o livro literalmente em uma tarde, e nem percebi. Pois a história é muito fácil de ler, daquele tipo de leitura gostosa que você ler em uma viagem ou em um momento de tédio. Os personagens se desenvolvem bem e fazem um casal "shippavel'', principalmente pois os dois são opostos e é como se complementassem com as suas diferenças. Sendo o John mais durão, marcado pela vida, e a Meg uma menina que só quer curtir, ser selvagem.
O que realmente me incomodou foi a importância que a personagem principal deu ao fato de seu cabelo ser azul, tudo era: ''ele não ia querer uma louca de cabelo azul'', ''mas eu tenho cabelo azul'', o que definitivamente não significa nada, e ela coloca isso como se fosse o maior ato de rebeldia no mundo, o que realmente não é. Eu já pintei uma parte meu cabelo de azul, e continuei a careta que sou.
Com o passar da história vamos descobri quais são os motivos de Meg e John serem desse jeito, e é interessante ver como mesmo que sem querer, um acaba ajudando o outro. Seja Meg mostrando que a vida pode ser mais flexível, ou John, mostrando que existem outros modos de enfrentar seus demônios. A história de amor deles acontece aos poucos, com nenhum querendo admitir o que sente, mas no fim se entregando, e como sempre, achando que depois de uma transa vai esquecer o outro. O que obviamente não acontece.


                                                   



Nota: Li esse livro a um tempinho, por isso a resenha ta curta. E li muitos livros nesses meses, então tá tudo bagunçado na minha cabeça. Vou tentar escrever essas resenhas, e postar ao longo das semanas.
                                                                                                                                                                                                           

                                                  
    

Repetimos metodicamente todos os dias: ''tudo vai dar certo'', ''eu sou forte", quando tudo se passa de uma mentira do nosso consciente, tentando nos tirar da ilha do pessimismo e nos colocar na ilha do otimismo. Só que na verdade sempre haverá aquela parcela de "tudo vai dar tudo errado", na nossa mente. Como o resultado de um exame, nota baixa, aquela paixão e tudo que nos faz morrer de ansiedade.
Sinceramente, a vida é assim, um saco, e haverão inúmeros dias ruins e aqueles que você está tão confusa e sentimental por algum motivo que não conseguirá se concentrar em nada, como no meu caso, que não consigo entender absolutamente nada do que a professora de química diz, e não adianta dizer para me concentrar, não vai dar certo.
É como quando somos crianças que achamos que usar sutiã é uma maravilha, e usamos aqueles tops ridículos de panda, nos achando a última coca-cola do deserto, depois crescemos e só queremos chegar em casa e tirar o nosso melhor amigo e pior inimigo, enquanto vemos nas ruas as meias caindo do bojo das meninas de 11 anos que não sabem como é ter peitos grandes e como dói. Também quando somos crianças achamos que "virar mocinha" nos faz melhor que as outras, mas isso é por enquanto, quando elas não tem sangue escorrendo entre as pernas e uma parte do seu corpo praticamente querendo sair de si.
Nos arrumamos todos os dias e nada, absolutamente nada acontece, então no dia que definitivamente você está uma mocreia, surge aquele boy magia do além e um monte de puta começa a lamber ele.
Nos entupimos de tudo o que é ruim, para no próximo segundo nos arrepender e falarmos que vamos ficar gordas, e no dia seguinte quando sairmos do banheiro, nos olhar no espelho procurando todos os efeitos das calorias no nosso corpo. 
Então você chega em casa querendo comer mais e assistir aqueles filmes que nunca irão acontecer na sua vida, e a internet não presta. Sendo assim você vai começar a ler alguma coisa e terminar o dia chorando porque a história é muito triste, para descobri que você não fez nada do que devia fazer no dia.
E se você usar óculos, a sua vida só piora, pois você vai numa festa, se acaba de dançar e quando ver (se conseguir) seu óculos está jogado no chão, especificamente na puta que pariu. E se ele vence, você não enxerga mais o quadro e dizem que você não faz nada. Fora de quando você esquece de tirar e toma banho com ele ou dorme.
Tem mais! Quando você precisa desabafar a sua amiga não está online e ninguém mais te entende, o que faz você definitivamente ficar com a cara no chão dizendo para sua mãe que está tudo bem. 
É nesse momento que você pega o celular, coloca o fone, e surge aquelas músicas depressivas, mesmo que ele esteja no modo aleatório, e além do mais, sua mãe grita dizendo que seu ouvido vai piorar com o fone e você vai pegar uma infecção e mesmo assim você continua escutando a música que fala sobre uma história de amor e você naquilo: "nunca ninguém vai sentir isso por mim", ou fica com medo de se machucar lembrando daquele carinha da escola. No final você provavelmente estará com uma infecção.
Não é nem preciso dizer que todos esses "você" é tanto "eu" quanto "nosso".
Mas sabe no outro dia você acorda e diz: "tudo vai ficar bem'', mesmo sabendo das infinitas possibilidades do fim do dia não ser bom. E apesar de tudo, amamos ser mulher, independente de todos os machões que dizem que nosso lugar é na cozinha.


Nota: Nossa menina voltou! E com um texto de um dia definitivamente ruim, mas para fim, se tornou um dos meus textos preferidos, exatamente por falar como nós, mulheres, sofremos.

                                                                              


Hoje trago um quote do livro ''Um Ano Inesquecível", das autoras Paula Pimenta, Babi Dewet, Bruna Vieira e Thalita Rebouças. E estou lendo ele no momento, especificamente o conto ''O som dos sentimentos'' da Babi Dewet, e simplesmente estou apaixonada, seja pelas referências de músicas que eu adoro e pelo o que elas nos faz sentir. Em breve, resenha no blog.


"Notou que tinha aprendido mais um dos poderes mágicos da música: fazer você pensar que está dentro de uma história diferente, só sua, e ficar feliz com isso."Pág 152.

                                                                             

                           


Seus olhos estavam pesados, quando abriu a porta para ela. Tinha acabado de ler a mensagem e sentia uma forte vontade de abraçá-la e nunca mais largar. Ela já estava com um monte de sacolas em uma mão e o celular na outra, com os óculos tortos. Ele pegou as sacolas de sua mão e ajeitou seus óculos, enquanto puxava-a para si, depositando um beijo na sua testa. Seus olhos se encontram, (tá, ela ainda tava muito puta com ele), e bem, a cara dele não estava as das melhores, parecia que todas as suas alergias decidiram atacar.
Colocou as sacolas em cima da bancada, vendo-a amarrar o cabelo em um coque, colocando água no copo e tirando o remédio da embalagem. Não falaram nada, deixando apenas seus olhos vagarem um sobre o outro. Já tinham discutido demais e sabiam que o silêncio era preciso. Eles seguiam meio que a regra de conseguir dizer tudo virtualmente, mas quando estavam ali, cara a cara, as palavras travavam na garganta, os olhos pesavam, e só pensavam em ficar escondidos no abraço do outro, vendo algum filme.

Ele tomou o remédio, fazendo um careta logo após, aquele remédio realmente era muito ruim, por que ele não podia simplesmente ter gosto de chocolate? 
Ela guardou as coisas e já estava pensando em ir embora, quando sentiu braços a rodeando, e a cabeça dele se encaixar na curva de seu pescoço, puxando seu perfume, virou o rosto dela depositando um beijo e murmurou um simples desculpe. 
Às vezes um "desculpa" é suficiente, mas na maioria das vezes não. Não era aquela situação, mas ela viu nos olhos pesados dele que ele faria de tudo para não perdê-la e aquilo bastou. Encostou as mãos na bochecha vermelha dele, sorriu, perdoando-o silenciosamente.
Se deitaram no sofá e colocaram algum filme para assistir, enquanto ficavam deitados um no abraço do outro. Não falando nada, apenas aceitando as coisas como elas são. Relacionamentos são complicados e às vezes temos que ceder para um lado ou para outro, fechar os olhos e confiar em quem você ama. As coisas vão ser complicadas e não se basearão apenas em beijos e um amor infinito. Haverão problemas, desde manias de cada um, financeiros, o que o tempo trás, o que o tempo leva, e as responsabilidades que pesam nas costas. E nesses raros momentos de paz, muitas vezes o silêncio é a melhor palavra. Amar, além de tudo, é aceitar, aceitar que nem tudo vai dá certo, e amar, amar constantemente, se apaixonando repetidamente pelas mesmas feições e gestos.

 Nota: Enfim, trago ''Eles'', um tipo de fim dos textos: Atrás do meu sorriso e Você e suas infinitas doenças. Espero que tenham gostado tanto desse casal quanto eu. 



Autor(a): Becca Fiztpatrick
Editora: Intrínseca
Páginas: 301  

Sinopse: 

Nora e Patch pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Nora foi forçada a se tornar líder do exército nefilim, e era seus dever terminar o que o pai começara - o que, essencialmente, significava destruir a raça dos anjos caídos. Destruir Patch. 
Nora nunca deixaria isso acontecer, então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. Nora pretende convencer os nefilins de que a luta contra os anjos caídos é um erro, e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os melhores planos podem dar errado. 
Quando as linhas do combate são finalmente traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram,


Resenha:

São exatamente 20:17, do dia 29 de Julho de 2015, e há alguns minutos atrás eu virei a última pagina de Finale, último livro da série Hush, Hush e admito que estou segurando o choro, pois eu não acredito que acabou. Tipo...acabou, e eu quero mais! Não pode ser só isso! Sim, gente, eu estou naquele momento de luto de quando acabamos um livro ou uma saga/série/trilogia/blá,blá. Eu tô sofrendo muito e já avisei a minha mãe que minha vida acabou, e, não, não me chame de dramática.
Tá, agora vamos para a resenha, vou tentar com todas as minhas forças não dá um ataque durante ela.
Bem, Finale, já começa com outro ar, pois todos os acontecimentos de Silêncio, vão ter consequências. Primeiro temos o fato de que Nora agora é uma nefilim, e comanda o exercito do Mão Negra, conforme Hank à fez prometer, e descobrimos na série Hush, Hush que não se deve quebrar um juramento de sangue. Então, entramos nas questões que indicam que tudo daria errado, a)Hank planejou tudo, para haver uma guerra contra os anjos caídos, e os nefilins não mudariam sua opinião, e Nora tinha falado aos arcanjos que tentaria parar a guerra, b) ela namora Patch, um anjo caído, e isso não seria bem visto pelo exercito nefilim, e ela não conseguiria reverter a guerra, quebraria seu juramento, e bem, morreria. Então, logo percebemos que a vida de Nora não está sendo fácil, e ela ainda tinha que se privar de uns amassos com o Patch, porque o exercito teria que achar que ela não namorava mais com ele. Por isso, Dante, se torna seu suposto namorado, mas, sinceramente, nem parece, e todo mundo parece tá nem ai pra isso, pois a autora colocou essa estabilidade da reação de todos natural, o que eu achei muito bom. Nora começa a treinar e conhecer seu corpo ''novo'', enquanto alguns eventos se transcorrem, como ela ser sequestrada, intimidada, e essas coisas básicas da vida, que vão se interligando até tudo fazer sentindo e fazer aquele ''KABUM!" na sua mente.


Esse com certeza foi o livro que realmente me fez sentir raiva de Nora, me fazendo fechar o livro e desabafar o quanto ela era burra com a minha vó, só que toda essa burrice faz um certo sentindo. Primeiro, ela começa a ingerir as artes do mal, de um primeiro momento pela influência de Dante, que faz ela tomar sem ela saber o que realmente era, e num segundo momento, que eu não vou falar, que ela realmente se vicia, e vira algo como uma droga. E nesse situação, ela mente pro Patch, e eu quis atirar na testa dela! Em falar em Patch, o que dizer deste homem, ou melhor anjo caído? Sinceramente, com um homem desse eu desistia de tudo, por que é lindo a forma que ele trata ela, desde o ciúme cometido, a possessividade cometida, e o cuidado, e além de tudo o perdão, pois ele entende ela e quer ver ela crescendo, e (acredito que isso não seja mais spoiler, pois estamos no último livro!) por mais que ele não possa sentir ela, percebemos a necessidade que ele tem de estar ai, pois ele pode não sentir o tato, mas sente o que ela sente por ele. Sem falar que ele é um ponto crucial, em termos de ação, e nas ligações entre os dois mundos. Só que o incrível disso tudo, é porque realmente os problemas são da Nora, e ela passa por tantas coisas, sozinha, até fugir ou ser socorrida, mas diferente de muitos romances sobrenaturais, ela está lá na ação e enfrenta, não simplesmente só grita. E bem, os problemas são bem mais complexos, envolvendo os dois, mas de uma forma sendo mais firme num todo maior. E se você pensar, o Patch não tem muita relação com esses problemas, ele podia simplesmente pegar a moto dele e fugir. Nesse momento percebemos o quanto ele mudou e quanto a Nora é importante para ele.
Os outros personagens são de supra importância, e não vou falar quem, mas dois personagens me fizeram chorar, e ficar de coração partido. Mas pelo menos tudo acaba bem, e sim, eu posso dizer isso!  Os personagens secundários fazem toda a diferença na história, e tudo fica mais quadradinho. E como sempre, nunca sabemos em quem confiar, pois o personagem começa bom e depois fica ruim, ou começa ruim e fica bom. E nesse termo existe Marcie, que ó menina do meu ódio! Só atrapalha! Ela sim merecia um tiro na testa! Temos Scott, no qual criei uma grande afeição, amo ele eternamente, e temos Vee, que apesar de não aparecer tanto nesse livro, me emocionou e nos deu uma lição. Resumindo: foi lindo!

Realmente muitas reviravoltas ocorrem nesse livro, por isso estou tampando minha boca, mas com certeza vale a pena sofrer, pois é um livro fantástico. E eu queria comentar do final, que realmente foi um dos melhores finais que já li em relação a sagas, que me fez rir e ler mais devagar pois não queria chegar ao final do livro, e ele realmente estabelece uma relação de homem e mulher entre Nora e Patch, e vemos que eles não só apenas Nora ou Patch, eles são um complemento e só em pensar, quero chorar. 

Quotes:

''- Uma ruiva bonita, de preferência alta e magra, com pernas tão longas que nenhum homem consiga encontrar o fim. - Ele passou o dedo pela minha bochecha, então me retesei e me afastei.
- Não estou interessada - falei, bebendo um gole de Sprite, sem tirar os olhos do espelho atrás do bar. Deixei ansiedade suficiente transparecer em minhas palavras para chamar a atenção do homem. '' Pág 57 (EU AMO ESSA CENA)


''- Você está louca por mim.
- Preciso de uma dose de endorfina.
- E pra isso você tem que dar uns amassos em um galpão abandonado?'' Pág 39

''- Minha namorada quer sair com outro cara, nada demais" Pág 28

''- Desculpe o atraso - disse Vee - Nós acabamos, hã...
Ela trocou um olhar cúmplice com Scott, e os dois caíram na gargalhada.
- Nos distraindo - completou Scott, sorrindo.
Vee se abanou.
- Pode dizer isso de novo?'' Pág 175

"- Minha pele pode ser substituída. Mas você não, Anjo. Quando Dante saiu, pensei que fosse o fim. Achei que tivesse falhado com você. Nunca na vida rezei tanto. " Pág 224


"As lágrimas rolavam pelo meu rosto. Meu coração estava por um fio. A esperança a que eu me prendia eu me prendia se soltou, vagando à deriva, fora de alcance. Senti minha alma se estilhaçar, pedaços irreparáveis de mim, voando para longe." Pág 275


"- Você veste essas roupas para impressionar - falei, em tom de aprovação.
- Não, Anjo. - Ele se inclinou e mordeu de leve minha orelha. - Eu tiro a roupa para impressionar.'' Pág 301.


Nota: E finalmente chegamos ao fim de Hush, Hush. Me desculpem pela demora, quase 2 meses que essa resenha tá pronta, mas eu tive uns problemas e não consegui postar. Me desculpem novamente a minha ausência no blog, mas logo logo tudo vai se resolver. Espero que gostem, e leiam Hush, Hush. Beijos.

                                                                                    
                                   
 







Eu já li em vários lugares que, para ser aceita no meio em que vivo, eu precisava seguir padrões e regras, como também já li que para que as pessoas gostassem de mim eu precisava ser diferente, descolada, que não ligasse para a opinião dos outros, pois isso seria uma novidade. Mas, cá entre nós, concordemos que mesmo que busquemos tantos resultados de uma formula perfeita para sermos perfeitos, sempre haverá um empecilho que fará você igual a todo mundo - ou sei lá, diferente; já nem sei mais o que tanto querem de nós. Concordemos que em todos os lugares sempre haverão pessoas que estarão buscando serem diferentes, ou estarão tentando seguir padrões, ou, raramente, haverão aquelas que estarão buscando revelar sua própria essência, e são nessas que você deve se espelhar.
Contudo, não se engane: quando digo fazê-las de espelho não quero dizer copiá-las; quero, na verdade, dizer que você deve pensar com aquelas virtudes com as quais elas pensam. São pessoas que nas raras vezes em que podemos vê-las, quando estamos desocupados entre as tarefa diárias - que vão de reclamar da própria vida até sonhar com um futuro confortável física e financeiramente -, estão fazendo coisas que ninguém mais consegue, que nenhuma outra é capaz. Estão ali sendo e fazendo o que elas mesmas acham o certo, o que ninguém disse-lhes como ou se é certo ou errado fazer. Elas podem estar por aí sendo realmente diferentes, apagadas de qualquer foco ou padrão da sociedade, excluídas de rótulos e paradigmas, como também podem estar por aí criando moda, criando séquitos de alienados e fanáticos por seus artifícios. A verdade é que estas são pessoas como qualquer outra, mas com o seguinte diferencial: elas não se importam em seguir uma linha lógica. Não são previsíveis e surpreendem sempre, pois são elas quem criam os diferentes tipos de personalidades, as diversas caras da atual humanidade.
Pessoas como eu fazem parte da infinita lista daqueles que observam tudo. Vemos em todos os lugares todos os tipos de pessoa, e graças ao nosso modesto dom, temos a capacidade de escolher quem quisermos ser, sem plagiar descaradamente outros e fazendo florescer a nossa alma. Somos pessoas que buscamos o mundo de outros ângulos, com outras interpretações e até mesmo colocando nosso próprio lado em cima disso. Somos pessoas que escolhemos o que queremos ser, e isso é ser diferente, é ser igual, é ser da moda e é ser arcaico. É ser romântico, ser realista, ser abstrato, ser concreto, ser ateu ou ser cristão. É ser agitado, ser acomodado, ser fiel ou não querer nada sério. É ser o que quisermos ser, em suas mais complexas contradições ou em seus mais simples fundamentos.  Afinal, nada disso importa, nada disso contará no resultado daquilo que você realmente quiser ser.

Nota: Na dúvida, escolha o que te faz feliz.