Parece que eu já vivi está história, mas dessa vez ela parece mais bonita e com outros capítulos, mas o formato é o mesmo.
Eu ainda não disse a mim mesma que me apaixonei, pois isso ainda não aconteceu, mas sei que isso está a um passo de se tornar realidade, basta ele chegar um pouco mais perto. E dessa vez, não estou pondo uma armadura envolta do meu coração, estou deixando as coisas simplesmente acontecerem.
Então existe aquele que já chegou há muito tempo e é amigo de todo mundo. Mas é só isso: amigo. O problema é que o coração aperta ao saber que ele pode se machucar. Mas é melhor ele se machucar por uma verdade do que por uma mentira, certo? A diferença da história anterior, é que todos tossem por esse.
Então, você vai falar: Por que você não dá chance a ele? Por que fica nessa enrolação com o outro?
É, a gente nunca faz o que é dito "certo". Gostamos do difícil. Daquele jeito que insista todos os dias, que você se ilude, mesmo sabendo que isso não é o mais saudável. Então do que vale estar com um, pensando em outro? Só vai servir para magoar todo mundo.
É engraçado como a vida prega peças e temos que aprender a lidar com elas. Eu aguento o fado, se nada dê certo, mas não sei se outros aguentam. Então eu aceitei, dando esse tempo de liberdade para mim, deixando que os outros falem, mas sabendo muito bem da minha decisão. Durante esse tempo todo, me peguei fazendo perguntas para mim mesma, até perceber que a coisa mais linda em mim é minha confiança. Já duvidei de muitas coisas, e fui menos espalhafatosa, e me toquei que não deveria fazer isso por senhor ninguém. Encontrei uma nova faceta minha, me permitindo dançar mais, ri mais, ser tão expansiva quanto já era, além de falar pelos cotovelos.
Então, aquele primeiro carinha, que vive me encarando, serviu de alguma coisa. Por um período fiquei acoada e com vergonha de todos os meus defeitos, agora me sinto desejada - mesmo que não seja - e isso me fez mudar, brotou uma confiança que nunca tive, e estou muito feliz com isso, obrigada. Então, mesmo que nunca aconteça nada ou ele parta meu coração, serei grata por a confiança que me proporcionou.
No final, todo esse texto só quer dizer que não viverei de mentiras ou em uma falsa estabilidade. Me perderei nas verdades e no que realmente sinto, pois agora percebi que a minha felicidade deve vim em primeiro lugar.
Ouça seus amigos. Quem te diz o que fazer, fala sobre quem você ama e ainda quer dar opinião desnecessária no seu relacionamento não é amigo. Beijo e tchau. ✨
Há muito tempo eu não escrevo com palavras tão bonitas quanto antigamente, ando soltando uns palavrões no meio dos textos e isso sou eu quando não consigo me expressar de outra forma. Faz tempo que não uso um "tu","tua", "face". Faz tempo que não falo de amor, pelo menos o carnal. Afinal, eu nunca senti isso. Talvez eu apenas tenha idealizado demais.
De fato eu nunca falei sobre mim. Nunca coloquei as cartas na mesa. Nós sempre falamos sobre você se amar, dá oportunidade a si mesmo e não ter medo de se arriscar, não é? Mas e quanto a nós? E quanto a mim? Eu escrevo isso porque é o que as pessoas precisam ler. Mas faço tudo o que digo nos meus textos para não fazer. Me olho no espelho e não gosto das espinhas, das sobrancelhas e do nariz. Você pode muito bem dizer: o que importa é o conteúdo, bem, sei disso, mas as dúvidas nunca pararão de existir.
Não gosto dessa superficialidade das pessoas passarem um quilo de maquiagem na cara e serem denominadas como "as lindas", tudo se trata de um reboco da cara para se tornar uma máscara, e eu já usei, e não vou dizer que é ruim de fato, é bom olhar no espelho e ficar satisfeito, mas ficar só nisso é ridículo. E eu tento, olho no espelho e falo que eu sou bonita e gostosa e muitas vezes funciona. Também prometi não me apaixonar fácil, falhei. Falhei por uma, talvez duas vezes. Porém aprendi que faz parte do ser humano. A gente é estupido tantas vezes na vida que passa a ser normal.
Hoje, senti um buraco enorme no peito, como se alguma pecinha tivesse faltando, e juro que não sei te dizer qual. Mas é assim, parece que eu toda sou uma loucura, um enorme quebra-cabeças que se renova a cada estação, adquirindo novas peças e jogando algumas fora. Alguns cantos permanecem vazios, mas buracos sempre iram existir, sempre irá existir aquele problema que apesar de não incomodar agora, uma hora vai. É como se fossemos sendo arranhados pela vida e a cada novo passo nos enchêssemos de band-aid, logo depois a ferida é perfurada novamente e permanecemos nesse ciclo vicioso como se fosse uma droga. Algumas pessoas são assim: uma droga. Nessa imensidão tanta de gente, de tanto carro e tanto motel em cada canto da cidade e até no meio do nada, me caracterizo como cricri, daquelas loucas bem chata, que fala tanta coisa que tanta gente entende tão pouco, alguém que chora demais, mas sorrir demais também, como se a bipolaridade estivesse no meu cérebro, lutando entre si como EUA e URSS, quando até o mundo era meio louco. E boto tudo pra fora, vomitando versos bem nada haver, mas que fazem parecer que algumas pecinhas nunca faltaram.
Nota: Bem, esse é o resultado de uma noite bem ruim, onde fiquei martelando muita coisa e acabou saindo esse texto, que particularmente amo. O texto foi revisado, mas um erro sempre pode passar.

CONTÉM SPOILERS!
De fato foi um episódio mil vezes mais leve do que o primeiro. Servindo para os fãs darem uma respirada e conhecerem um novo grupo, que no caso é O Reino.
O episódio é praticamente inteiro focado na Carol, com algumas partes no Morgan - esse que explica para Carol o que é aquele lugar enquanto a leva para o Rei Ezekiel, que serve tanto de explicação para ela quanto para o público.
Apesar de não ter lido os quadrinhos, eu pesquiso muito e escuto a opinião de quem já leu ou mesmo vejo imagens e disso tudo tirei que o Rei Ezekiel está uma cópia do que ele é nas HQs, só para vocês terem noção, observem essa imagem:
Até a blusa é igual! Fora que sua personalidade também é fiel aos quadrinhos em relação a teatralidade, e de como ele realmente se porta como se fosse da realeza e obvio carisma que o personagem tem, fazendo com que o público se deixe envolver por ele e seu jeito pomposo.
Outro ponto é a Shiva, a tigresa de Ezekiel, que vemos que é computação gráfica, mas não atrapalha e ela na realidade é linda e seria muito complicado trabalhar com um tigre de verdade, nessa a equipe de The Walking Dead mandou bem.
Finalizando essa parte, o episódio também foca nos problemas de Carol, como no começo do episódio que ela começou a ver os zumbis como pessoas e todo o seu complexo agora de: "quero ficar só, blá, blá" e claro, vemos um possível envolvimento dela com Ezekiel. Isso pode levar há dois momentos nos quadrinhos, que são:
1. Nas HQs a Carol já morreu há um tempo, no período do arco da prisão, quando ela começou digamos que ficar louca e se lançou para os zumbis como se eles fossem suprir toda aquela vontade de encontrar o seu lugar, e nisso podemos levar ao que está acontecendo na série. Nos levando a crer que é possível haver uma futura morte dessa personagem, mas são apenas teorias.
2. Nas Hqs quem se envolve com Ezekiel é a Michonne, mas como ela está com o Rick agora, provável que essa trama passe para a Carol.
No fim, foi um episódio bom, apesar de muita gente ter reclamado, esclarecendo várias coisas sobre O Reino, a relação que ele tem com Os Salvadores (uma ótima cena aliás) e como esse novo grupo se comporta.
Agora temos quatro grupos diferentes: Alexandria, O Reino, Hilltop e Os Salvadores. Nesses quatro grupos podemos ver diferentes sociedades e isso engradece demais a série.
Nota: Tirem algumas informações do canal no youtube Foxwalkerbr, que fala sobre twd e outras coisas.
Minha vó quando nova, saia todas as manhãs para colher rosas, num campo longe de casa. Lá ela enchia o cesto de cor e se enebriava com o cheiro doce. Ela voltava para casa e toda noite soprava o fogo da lamparina. Isso acontecia todos os dias, até que ela viu ele no pomar, e como boba que era, sorriu. Sorriu, pois naquela época a maioria dos estranhos não faziam mal, ou pensavam que não faziam.
Eles se aproximaram, conversam por um bocado de tempo e sorriram infinitas vezes. Logo ela descobriu o nome dele, e ele o dela. Combinaram de se ver no dia seguinte, e assim fizeram.
Nisso tudo se passou um mês, todas as manhãs ela ia ao pomar, e além de colher rosas, sentava ao pé de uma grande árvore e conversavam horas a fio, sobre banalidades e sonhos que pareciam tão distantes. Ela dizia que queria ser professora e ele ria dizendo que seu sonho era ser músico, mesmo sabendo que aquele lance era difícil, mas disse que adorava uma prosa, depois de um forró bem coladinho, e que música significava isso para ele. No meio daquele sertão imenso, minha vó disse que também adorava o tal do forró bem coladinho, então ele a chamou para dançar. Assim, aconteceu o primeiro beijo deles dois. Não foi como os de hoje em dia, que quando cola a boca, a língua já tá lá e a mão já se perdeu em muitas curvas. Foi calmo, e singelo. Minha vó disse que naquele momento se apaixonou pelo tal Luiz Otávio, é, o povo do sertão adorava um nome composto.
Combinaram de se ver mais uma vez de noite, quando ia ter a grande festa em comemoração ao São João. Mas quando chegou em casa, se surpreendeu em encontrar seu pai junto de Barão Damião e seu filho Sebastião, é, os nomes também rimavam. Se apresentou, e ofereceu uma xícara de café, eles recusaram, muito obrigado
Sebastião a chamou até o canto da varada e perguntou se ela não gostaria de ir a festa de São João com ele, Ana olhou pelo canto do olho e viu seu pai a observando como uma clara ordem de "aceite menina", e mesmo com o coração gritando o nome de Luiz Otávio, ela aceitou. Ela sabia também, que ele estaria lá, coitada da minha vó.
O Barão Damião e seu filho foram embora, deixando Ana desesperada e com um pai perturbando a filha. Sua mãe chegou no centro e ficou enlouquecida quando soube que ela ia a festa com Sebastião, tratou logo de costurar um vestido novo. E minha vó, coitada, só sabia olhar para os lados e suspirar, pensando na aflição de encontrar Luiz Otávio. Meu Deus, o que ele acharia que ela estava fazendo?
Já tinha roído todas as unhas, quando a noite chegou. Sua mãe a empurrou para o banheiro do lado de fora da casa e ela se viu nua, jogando a água que estava na cumbuca na cabeça, queria passar o resto da noite no banheiro, mas a água no balde tinha que durar por mais três dias.
Entrou em seu quarto, passou o vestido azul sobre a cabeça, sua mãe jogou um pó branco em sua face e um batom vermelho sobre seus lábios.
Logo Sebastião chegou e foram para o baile. Logo digo que Luiz Otávio estava lá, e foi a maior confusão, com direito a briga e tudo.
Mas no fim, descobriu-se que Luiz Otávio era filho de um barão de outra cidade e foi bem mais fácil para os pais de vó Ana aceitarem o amor dos dois.
Mesmo assim, nada foi fácil. Minha vó Ana continuou querendo ser professora e Luiz Otávio querendo ser músico. Se mudaram pra São Paulo e por lá batalharam muito. Minha vó engravidou e depois de um tempo voltaram para o Ceará.
Agora posso falar, meu vô Luiz Otávio acabou desistindo da vida de música e se formou em direito, conseguindo se estabelecer em Fortaleza. Depois do primeiro filho, veio o segundo e no fim o terceiro. Minha mãe é a do meio, e eu fico feliz em saber que nos "derivamos" de um amor tão puro e que já enfrentou tanta coisa. Eles continuam juntos, se sentando toda tarde no jardim e contando histórias sobre a juventude.
E agora Analu está vindo por aí, pra conhecer as praias desse Ceará, afinal, aqui está bem longe de ser só Caatinga. E que ela descubra como é sentir a terra fofa nos pés e que se apaixone de um jeito tão inocente assim como meu avô e vó.
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Fazia tempo que eu não ficava assim. E eu odeio isso. Odeio essa sensação de impotência e de não poder controlar meus pensamentos. Já ia falar que eu pareço uma adolescente com sua primeira possibilidade de "ter alguém" e lembrei que sou exatamente isso.
Eu li livros demais, e na maioria dos casos tudo era muito lindo. Podia dá muito errado no começo, mas no fim tudo se resolvia. E aparentemente todo mundo é muito bem resolvido sobre beijar ou ficar, não levam tudo para o emocional, e não existe muito esse problema de "será que ele me quer?".
A diferença é que na adolescência isso fica martelando na cabeça. Você se pergunta se você é bonita o suficiente o tempo todo, se ele só vai querer ficar com você ou se ele pelo menos não te acha uma idiota. É, adolescência é um saco, e essa fase mata qualquer um de agonia.
Alguns conseguem ser puramente carnais e só se preocupam com desejo. Eu nunca fui assim, sempre pensei demais e fui sentimental, continuo sendo aliais. Essa história de beijar um e amanhã ele já poder está com outra, nunca entrou na minha cabeça. Desculpe se sou sentimento demais.
Gosto dessa coisa de poder viver em conjunto e ter alguém com quem contar. Só que chegar até lá é uma tortura. Quero colocar na minha cabeça outras coisas, mas ele não sai, e talvez seja só a idealização que criei na minha mente. E descobri que sou muito boba, pois fico louca com um sorriso ou só de imaginar algo. E eu que nunca fui envergonhada, fico morrendo de vergonha dele, e todo mundo fica dizendo tanta coisa que aparentemente eu congelo. Fico querendo me enterrar em um buraco, e se dependesse de mim, a gente nunca se falaria, mas o destino deu um empurrão, fez todos os movimentos e quando vi, ele estava na minha frente e tudo fluiu. E ele foi fofo, sorriu várias vezes e me peguei saindo de lá saltitando. Ele quebrou minhas pernas e conseguiu invadir meus pensamentos. Odeio isso. Eu sei que estou me iludindo demais, mas não consigo controlar. Só que meus pés ainda estão cravados no chão e não tenho medo se algo me atingir. Uma amiga me disse para arriscar, e Deus, eu estou arriscando, só que do meu jeito, morrendo de vergonha e soltando um palavrão ali e outro aqui.
No fim, coloco na minha cabeça para não ter medo do que vem por ai, de não me sentir feia só por causa das espinhas e do meu nariz grande. Pois no fim, o que importa é o que sou, e se isso não for o suficiente, o problema não será mais meu.
Eu que já me privei tanto de sentir, pareço está transbordando agora.
Nota: Oi gente, eu sei que o blog tá amarrotado de textos, mas muitas coisas aconteceram, e aparentemente temos muito o que dizer. E se você tiver passando uma fase como essa do texto, eu entendo completamente e sei que é um horror, principalmente pra quem é ansiosa como eu. Cuidem-se.

Encontrei essa Tag no blog Leituras e Gatices e achei super interessante e decidi trazer aqui para o blog. E lembrando que a Tag foi criada pelo blog Entretanto. É isso, espero que gostem.
1. Só eu que li? - Um livro que a maioria das pessoas desconhece, mas você leu.
Reconstruindo Amelia
Bom, pelo menos eu não conheço alguém que tenha lido. Ele não é tão "pop" como outros livros, mas com certeza está na lista dos meus favoritos. Eu acabei conhecendo ele por acaso em uma post de um blog - que não lembro agora - e acabei me apaixonando. Se quiser saber mais a resenha está disponível aqui no blog.
2. Só eu que não gostei? - Um livro aclamado, menos por você.
A Coroa
Não só por mim, mas a maioria dos sites de avaliação de livros "A Coroa" ganhou uma boa nota. E pra mim foi decepcionante, principalmente por causa da qualidade dos outros livros. Resenha também disponível.
3. Só eu que vi apenas o filme? - Um livro que você quer muito ler, mas só assistiu ao filme.
Maze Runner - Correr ou Morrer

Tenho muita vontade de ler toda a trilogia em si, até já peguei os livros, mas não deu tempo de ler. Fica para uma próxima.
4. Só eu que não li nada dele(a)? - Um autor famoso de quem você nunca leu um livro.
Agatha Cristie
E eu até tenho um livro, lembro que comprei ele até na Bienal daqui de Fortaleza. Várias amigas minhas já leram, mas eu sempre acabo colocando uma leitura na frente e nunca deu certo ler algo dela.
5. Só eu que gostei do malvado? - Um livro com um vilão (ou não-herói) pelo qual você torceu mais do pelo mocinho.
Sombras e Ossos.
Não quero dá spoiler, mas nesse livro eu tive foi abuso da mocinha e amava o malvado. Não sei se isso vai continuar nos próximos livros. E em breve tentarei trazer a resenha para o blog.
6. Só eu acho que panela velha é que faz comida boa? - Um livro já desgastado, mas que você ama.
Misto quente - Charles Bukowski

Eu me apaixonei por "Misto-Quente" e toda a ousadia de Charles Bukowski. Também entrou no hall dos meus favoritos e estou louca para ler mais livros do Bukowski. Resenha disponível.
7. Só eu que leio nacionais? - Um autor nacional que você adora.
Pedro Bandeira
Esse senhorzinho com certeza marcou a infância de muita gente. Inclusive a minha, adoro os livros dele e até hoje leio e acho que todo mundo deveria ler.
8. Só eu que amo clássicos? - Um livro clássico que você gostou.
Dom Casmurro - Machado de Assis
Tenho uma certa vergonha em dizer que não li muitos clássicos, quase nenhum e não cheguei a acabar Dom Casmurro, mas é maravilhoso e a Letícia também adora.
9. Só eu que li antes de virar filme? - Um livro que foi/vai ser adaptado para o cinema e você leu antes.
Fallen - Lauren Kate

Bem, eu espero que ainda tenha o filme, pois parece que esse negócio não vai sair nunca. Tá previsto para 2016, mas ando duvidando muito.
Mas amo os livros e a série Fallen me marcou. Ficaria muito feliz com o filme, ficaria, é esperar não colocarem na geladeira e lançarem, afinal já gravaram.
10. Só eu que odiei o (a) principal? - Personagem principal que você odiou.
Fani - Fazendo Meu Filme
Assim, até que me afeiçoei a Fani, mas as burradas que essa menina faz não dá pra desculpar. Ainda vou ler o 4° livro e certeza que vou ter mais raiva ainda, ó menina para fazer uma coisa simples se tornar difícil. Resenha disponível.

O fim pode acontecer e não há como prever isso. Pode ser hoje, pode ser amanhã. Mais uma vez, pode ser que nunca aconteça. Pode ser que vocês, de fato, nem venham a acontecer. E toda aquela minha promessa de ser direta e facilmente compreendida foi embora pelo ralo agora mesmo: não há como ser simples quando o assunto é relacionamento. Não existe uma formula exata, uma forma que encaixe vocês dois e os transforme no casal perfeito como diz nas revistas. Vocês podem ser como quaisquer outro que já tenha existido, mas vocês também podem ser como ninguém nunca foi: o tipo de casal que só vocês mesmos poderiam ser, por terem a própria essência, o seu próprio jeito de agir e pensar e tratar o outro.
O que ninguém realmente conta: o amor não é tudo - e eu não estou o banalizando, de forma alguma. Se existe alguém no mundo que acredite no amor, esse alguém sou eu. Mas ele não é tudo quando se trata de um casal, de duas vidas tentando tornar uma só. O amor vai ser o essencial, sim, mas a partir dele outras coisas deverão surgir: paciência, cuidado, abrir mão do seu querer e do seu orgulho pelo outro, paciência, preocupação e mais paciência. Amar significa ter o outro em sua própria vida, o que significa aceitar os seus defeitos. E nem pra todo mundo isso é fácil. Na verdade, pra poucas pessoas é.
A coisa toda com o ciúme é o de menos se outras coisas mais difíceis aparecerem: o fato de ter que organizar o seu tempo pra dedicar uma parcela dele àquela pessoa, a questão do "incluí-la" em sua vida, a parte de acostumar-se com dividir o seu dia-a-dia com alguém. Levando em conta que você não seja adepto a relacionamentos abertos, você com certeza vai querer que essa pessoa participe efetivamente da sua vida, e isso leva tempo, esforço e coragem. Toda essa história exige essas três coisas, além de, é claro, amor.
Mas, no fim das contas, é preciso não ter medo. É preciso dar a cara a tapa pra ver no que dá, porque como eu te falei, relacionamentos não vêm com manuais. Você precisa se arriscar pra ver no que dá. E se quebrar a cara, fica tranquilo. Pode ser que o melhor ainda esteja por vir... E se o próximo doer de novo, tenta novamente. E de novo e de novo e de novo. Até dar certo. Tenta outra coisa. Tenta se amar. Tenta parar de procurar e deixa chegar. O importante é nunca parar de tentar. O que alguns até chegam a contar: a vida gosta de nos testar.
N/A: Eu nunca vou saber me despedir.
Fechei os olhos e estava tudo escuro, os abri, a escuridão permanecia ali. Eu tentava fugir da escuridão, mas parecia que nunca chegaria a luz. Todos os dias sentava sozinha no pátio da escola, observando minhas unhas, fingindo pura diferença, querendo que alguém chegasse e pergunta-se: "tá tudo bem?" As falsas sempre chegavam, perguntando a cor do meu esmalte e comentando sobre o novato, como se a minha cara de choro não fosse nítida e as olheiras não fossem profundas. Mas eu ouvia, acenava com a cabeça e respondia, pelo menos alguém estava ali, mesmo que no fundo eu continuasse me sentindo só.
É horrível não se sentir parte de algo, com todos falando amenidades e você querendo comentar algo mas se sentir inteiramente só. O pior é me tocar que as amigas que achava que eram de verdade cravaram uma faca nas minhas costas. Mas minha mãe disse que ninguém está livre do sofrimento e que nos magoar faz parte, e que isso é só o começo.
Então eu mudei de escola. Decidi que agora iria ser diferente. Não ia me adaptar ao que as pessoas eram, seria eu. Cortei meu cabelo na altura dos ombros e fiz uma franja. Passei um protetor labial e coloquei a blusa da minha série preferida. Fui ao primeiro dia sorrindo e não tendo medo das encaradas. Se alguém falasse alguma besteira sobre mim eu revidaria ou daria as costas.
Voltei para casa sorrindo, encontrei meninas e meninos que gostam das mesmas série que eu, dos mesmos livros e que perguntaram onde eu havia cortado o cabelo. Respondi tudo sorrindo e conversando até demais, rindo demais. E tinha sido apenas o primeiro dia.
Uma hora acabamos encontrando o nosso lugar, mesmo que demore. Principalmente quando decidimos que nada vai atrapalhar nossa felicidade.
Nota: Esse texto é dedicado a Sabrina, que algo relacionado a amizade. Tentei me esforçar e espero que o texto tenha saído bom, e a mensagem serve para todos: não tenha medo de ser quem você é. Sejam felizes mesmo, e se você se sente deslocado, não se preocupe, um dia você irá encontrar o seu lugar.
Sinceramente, eu esqueci qual foi o último dia dos pais que passei lado a lado com meu pai. Dizer que eu não sinto falta seria total mentira, mas hoje não quero falar de coisas tristes, vamos trocar o disco.
Talvez você seja muito nova, como eu, ou seja uma futura mamãe ou um futuro papai, mas vamos partir da ideia que você está longe de ser mãe ou pai e ainda não encontrou alguém.
Sempre esteve na minha cabeça que o pai dos meus futuros filhos precisa ser "perfeito" para eles, colocando eles em primeiro lugar independente de tudo. Existem pessoas ruins no mundo e eu descobri sozinha, mesmo com a capa de proteção da minha mãe e da minha vó. Quero que a vida de quem sair do meu ventre seja completa, com um pai que vá para todas as festinhas da escola, que eu possa dividir a dificuldade de educar uma criança. Que possamos fazer planos juntos e que não seja apenas trocar fraudas.
Deve haver mais sorrisos do que lágrimas. Então pense antes de ser pai, ou se esse alguém com quem você está vai ser bom o suficiente. Viver sem a presença de um pai é uma droga. Ver duas vezes por ano não é suficiente, nem as ligações são. Pai de verdade tem que está presente, sabendo das notas da escola e das paixões, pai é com quem você sempre deve ter assunto para conversar e receber um dos melhores abraços do mundo. Que ele saia para passear e que o meu futuro filho, o seu, não tenha medo de se abrir e confessar os segredos que os aflige. Não vai ser fácil de nenhum jeito, mas que ele esteja lá para acolher nos braços e dizer que tá tudo bem ou dá um sermão.
Nota: Saindo bem tarde, mas esse é nosso Feliz Dia dos Pais! Espero que todos tenham aproveitado esse dia, até mesmo aqueles que a mãe, a vó, ou tio sejam o "pai", os abrace e diga o quanto são importante. Se está com magoado para ligar pro seu pai distante, perca seu orgulho e puxe o telefone do gancho. De resto é isso, esperamos que tenham um ótimo final de feriado.

Não se preocupe com os filtros nas fotos, ou o retoque no nariz. Como uma professora minha disse uma vez: "Nós nascemos para ser reais, não perfeitos." Mas você também deve olhar ao seu redor e observar. Será que as pessoas que pessoas que estão a sua volta, realmente te fazem bem? Você está sendo você mesmo? Repense sobre isso e veja que talvez o problema não seja você. As pessoas sabem estragar as outras.
Encontre o seu lugar, o que te faz. Seja em um grupo de natação ou em um de pokémon. Seja você e independente de tudo, se ame.
Ava Dellaira (Cartas de amor aos mortos) e Jennifer Niven (Por lugares incríveis) vêm ao Brasil p/ @bienaldolivrosp! pic.twitter.com/FlUu9LgwHN— Editora Seguinte (@editoraseguinte) 25 de abril de 2016
Por Lugares Incríveis
Dois jovens prestes a escolher a morte despertam um no outro a vontade de viver.
Sinopse
"Amo: o jeito que os olhos dela brilham quando conversamos ou quado ela me conta alguma coisa, o jeito que ela fala as palavras pra si mesma quando lê concentrada, o jeito que olha pra mim como se só eu existisse, como se visse através da carne e dos ossos e de tudo que não importa e enxergasse só o eu que está ali, aquele que nem eu mesmo vejo." (página 226)
Diversas coisas me encantam. Um dos motivos para gostar de Cidades de Papel, por exemplo, são as andanças dos personagens, e isso é o que não falta neste livro. Se tem duas coisas que eu amo são livros e viagens, e livros que me trazem viagens dentro deles são os meus favoritos, certamente.
Uma das coisas que eu mais gostei é que é simplesmente a vida de dois jovens com muitos problemas e de antemão, tentando não dar spoilers, eu não julgo Finch por suas decisões. Às vezes, nós simplesmente não temos o poder de escolha - os outros podem até achar que sim, mas somente nós sabemos o que se passa dentro de nós mesmos.
"Olho para ela longamente. Conheço a vida bem o suficiente pra saber que não podemos acreditar que as coisas vão ser sempre iguais, não importa o quanto a gente queira. Não podemos impedir que as pessoas morram. Não podemos impedi-las de ir embora. Não podemos impedir nós mesmos de ir embora. Me conheço bem o suficiente pra saber que ninguém consegue me manter acordado ou me impedir de dormir. Tenho que fazer isso sozinho. Mas, cara, como gosto dessa garota." (página 121)
"E se a vida pudesse ser assim? Só as partes felizes, nada das horríveis, nem mesmo as minimamente desagradáveis. E se a gente pudesse simplesmente cortar o ruim e ficar só com o bom? É isso que quero fazer com Violet - dar a ela só o bom, manter o ruim longe, para que o bom seja sempre tudo o que temos à nossa volta." (página 145)