BRASILLLL, o quanto eu esperei este momento não está escrito! Bem, acho que antes de falar sobre Bridgerton, preciso falar sobre a minha experiência com a série de livros da rainha Julia Quinn. Comecei Os Bridgertons em 2015 (não sei se terminei nesse mesmo ano) e a série foi a minha entrada no mundo dos romances de época e no meu vício pela escrita da Julia Quinn. Então, eu acompanhei todo o processo de quando revelaram que a Netflix havia comprado os direitos da série, de quando saiu o cast e as primeiras fotos de bastidores, por isso que escrever sobre tudo isso parece muito mágico e doido para mim. 

BRIDGERTON

Sinopse: 

Criada por Chris Van Dusen da produtora Shondaland, Bridgerton acompanha Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), que precisa conseguir um bom casamento, mas também espera encontrar o verdadeiro amor. 
Em Londres, no Período Regencial, esse sonho parece impossível. Ainda mais quando o irmão de Daphne começa a descartar todos os pretendentes, e a misteriosa Lady Whistledown espalha fofocas sobre ela na alta sociedade. 
É aí que entra o rebelde Duque de Hastings (Regé-Jean Page), solteiro convicto e cobiçado por todas. Apesar de dizer que não querem nada um com o outro, surge uma forte atração entre os dois, que precisam lidar com essa relação cheia de joguinhos psicológicos e com as expectativas da sociedade para o futuro deles. 

No dia 25 de dezembro de 2020, acordei às 4 e pouco da manhã para redescobrir os Bridgertons e ainda com um pijama azul e a cara inchada comecei a assistir a série. Para quem nunca ouviu falar sobre os Bridgertons, aí vai: eles são a família mais fértil da Inglaterra (oito filhos, minha gente) e nesse ano Daphne debutará na temporada em busca de um marido. Nesse meio tempo ela é considerada o diamante da temporada pela rainha, porém, seu irmão maravilhoso, Anthony, afugenta todos os pretendentes. E aí, meus amigos e minhas amigas, surge o Duque de Hastings, Simon Basset. Ele não quer se casar, isso é óbvio, mas as mães não deixarão de investir suas filhas no belo e jovem duque. Então, Daphne e Simon fazem um acordo para que ambos finjam estar interessados um pelo o outro e assim ela possa conseguir mais pretendentes e ele se livrar das mães casamenteiras. 


Aqui temos um dos clichês mais amados e escritos na face da terra que é o bendito acordo. Todo mundo sabe que esses acordos de "vamos fingir um relacionamento mas não vamos ficar juntos" sempre terminam em muito amor. E na adaptação de "O duque e eu" não seria diferente. A premissa da série tem a mesma premissa dos livros, a essência de tudo tá ali, e os eventos importantes do livro na vida de Simon e Daphne estão presentes na série. Mas claro, houveram mudanças, e muitas até. Porém, creio eu que não valha a pena discutir sobre as mudanças nesse post, até porque poderia ser spoiler. 

A minha maior preocupação com a série era se eu conseguiria sentir a família ali, construir empatia por eles e enxergar o quanto cada um se ama mesmo com as suas diferenças. E sim, eu consegui ver isso. Foi uma das coisas que mais amei na primeira temporada. Pois toda essa relação familiar é a base de toda a história que será trilhada a partir de agora na Netflix e se não houvesse isso não existiria um futuro para Bridgerton. 

Em falar em futuro, é muito interessante analisar como vários caminhos foram construídos a partir dessa primeira temporada. Nada está ali por acaso, tudo foi muito bem pensado e como fã fiquei muito feliz de entender várias pequenas coisas que foram postas ao longo dos episódios. 

Enfim, além dos figurinos, ambientações maravilhosas e a representação da família, o brilho da temporada é Simon e Daphne. Ô casal bom! Eles exalam química desde o primeiro momento e foi lindo todo o desenvolvimento deles com o amor e como casal. Amei demais e fez muito jus ao que eles são no livro, com os conflitos internos de cada um e como casal. 




Gostei bastante das tramas adicionais, acredito que deu dinamismo para a série, apesar de ter passado muita raiva em certos momentos. Benedict tava perfeitoooo em tudo, me fez gostar dele muito mais do que gosto nos livros e seu desenvolvimento foi um dos melhores para mim. Além disso, sua relação com a Eloise foi tudo. Eloise e Penélope como sempre tem uma amizade linda. E eu poderia facilmente passar o dia escrevendo aqui sobre cada um dos personagens. 

Para finalizar tudo, sem pensar na Isabelle leitora e só vendo a série como um produto televisivo, foi perfeita! Tanto que acredito que seja por isso que tantas pessoas que não conheciam Os Bridgertons se apaixonaram e se encantaram pela série. Agora como leitora, e a gente sabe que leitor é um bicho chato, ela foi 4 de 5 luas para mim, exatamente pelas mudanças em alguns personagens que não curti. Mas continua sendo muito que favorita no meu coração e já não aguento de ansiedade para a segunda temporada onde aquela abelhinha no final do último episódio irá brilhar. 

                                                                              

                                                                            


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