Autor(a): Bruna Chiarett 
Editora: P.S.:
Nº de páginas: 175
Narração: 3ª Pessoa 

Sinopse: 

Diana estava afastada de seu cargo como detetive desde que perdera sua parceira no último caso em que trabalharam juntas. O problema, para ela, foi ter considerado a morte da amiga um erro seu por tanto tempo. Agora, de volta ao trabalho, ela não aceitou tarefa fácil. Diante de uma série de desaparecimentos cujas vítimas, à primeira vista, não tem relação entre si, sua maior dificuldade não é sequer decifrar o enigma, mas trabalhar ao lado de outros colegas. Após dispensar as três primeiras, ela não está preparada para o que está por vir. Ou quem. Aparentemente o queridinho da imprensa se sentará ao seu lado para salvar a imagem problemática que ela tem passado para a mídia, mas a última coisa da qual ela precisa é compartilhar suas investigações com um galãzinho qualquer. 

Esse é o segundo volume da Série Deusas do Clube P.S.: de 2019. Mas o que é o Clube P.S.:? o "Clube P.S.:" é um clube de assinatura literária completamente nacional, que leva para seus assinantes um time de autoras da internet, com histórias novas, mimos exclusivos e uma experiência personalizada de leitura. Se quiser saber mais sobre o clube é só acessar o site: P.S.:
Diana - O caso da sala 102, tem como protagonista a mulher com nome estampado na capa, inspirado na deusa Artémis, da mitologia grega. Diana com certeza é uma das personagens femininas mais singulares que já li, diferente do estereótipo, ela não tem nada de doce, é fria, rabugenta e não gosta de quase ninguém (coisa que a gente ver muito em personagem masculino). Trabalha como detetive e depois de perder a sua parceira, sua melhor amiga, se fechou mais ainda. Agora investiga um caso difícil de jovens desaparecidos que aparentemente não possuem ligação alguma. Margô, sua superior, percebe que assim Diana não vai conseguir ir para lugar algum e acaba chamando Evan Motta para ser parceiro de Diana. Mas é claro que o queridinho da mídia não seria bem-vindo por Diana. Com uma careta no rosto e cafés jogados no chão, Diana tentou se fazer indiferente para o cara bonitão de longos cabelos loiros de todas as maneiras. 
"Diana não era uma mulher padronizada para agradar ninguém, era ela mesma, na sua melhor e pior forma." Página 94.
Evan Motta, detetive, queridinho da mídia e de quebra um baita gato, é completamente diferente de Diana.  Boa praça, com um sorriso frequentemente no rosto e que gosta que as pessoas gostem dele. É claro que Evan ficou intrigado por Diana, e não vai desistir tão fácil de conseguir ter uma boa relação com a Rainha do Gelo. 


Durante esse meio tempo, que Diana e Evan fazem o velho jogo de gato e rato, o caso dos desaparecidos vai se desenrolando e se tornando cada vez mais macabro. É gostoso ver como a relação dois dois se desdobra, com tantas diferenças envolvidas, mas com cada um respeitando a particularidade do outro. Evan não quer destruir o castelo de gelo de Diana, mas poder ter acesso ao lugar de reinado da nossa detetive. Ao mesmo passo, que Diana descobre aos poucos que Evan não é aquele boy lixo que tanto estamos acostumadas a encontrar. Mesmo assim ela quer se preservar, preservar seus sentimentos e acima de tudo não machucar mais ninguém. 
"— Você está ficando menos bonito a cada segundo que desperdiça à procura de um elogio para massagear seu ego machucado pela unhada de um gato. — Ela sorriu, voltando a dirigir. Evan engoliu em seco e negou com a cabeça, incrédulo. — Retiro o que eu disse. Você é má. — Eu te avisei. — Diana voltou a rir quando ele assumiu uma postura birrenta, cruzando os braços como uma criança. — E eu sou, sum, atraente de boca aberta. Já viu o meu sorriso?" Página 57. 
O livro rende momentos de suspiros, risos e tensão, daquelas que tive que dá uma olhada em outras páginas para ver se não infartaria. Além disso, ele é super curtinho, com a escrita fluída, que faz você pegar o livro e praticamente só conseguir largar quando a leitura for finalizada. Mas juro que leria mais umas 100 páginas para ter mais de Diana, Evan e o caso da sala 102. 
P.S.: Já li algumas histórias da Bruna Chiarett, do tempo que ela ainda usava pseudônimo de Safe Moore e essa mulher já me traumatizou demais! Lembro de noites chorando, que tive que segurar o soluço para não acordar ninguém. Ela continua postando histórias na internet, já tem livros finalizados mas que estão em revisão, que você encontra no perfil dela no Wattpad, só clicar aqui (ela é bonitona, né Brasil). 
"— Eu quero cada parte de você. Eu quero te beijar até não conseguir sentir gosto de mais nada. Eu quero te tocar até gravar cada pedaço do seu corpo. Eu quero te levar para a cama e não sentir mais nada além de você embaixo de mim."  (Queima kengaral!) Página 133. 
                                    


                                                               
 

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