Quando sai de Edla e atravessei o Vale de Usib com a Letícia, e cada uma mergulhou em um portal espelhado, eu não esperava encontrar Adarlan como encontrei. Tive que me disfarçar, encobrindo completamente minha magia e consegui entrar no castelo de vidro (breguissímo, aliás). A anciã já havia me contado que aqui eu encontraria um rei genocida e que por nenhum segundo minha origem poderia ser descoberta, mas não esperava me deparar com um torneio e nele, com a assassina de Adarlan. Ficou muito claro que as pessoas não sabem a sua verdadeira identidade, mas eu sim. Conheci algumas pessoas de nomes bem difíceis, como Chaol e o príncipe Dorian. Nunca sei se estou falando o nome deles certo ou não. 

Venho acompanhando o torneio de longe, mas estudo cada passo, assim como as mortes que rondam o castelo misteriosamente.

Os dias correm, os campeões vem diminuindo pouco a pouco e eu continuo com uma impressão que algo irá vir para mudar tudo e começar uma nova história (a anciã é fofoqueira e já me contou algumas coisas do futuro de Erilea). 

"Celaena não temia a noite, embora achasse pouco reconfortante as horas escuras. Era apenas o momento em que dormia, o momento em que perseguia e matava, o momento em que as estrelas emergiam com beleza reluzente e a faziam se sentir maravilhosamente pequena e insignificante." Capítulo 24

Sinto romance no ar e a assassina, apesar de enfim ser uma assassina, encanta aqueles por onda passa, e enganam-se alguns que se dizem imunes a ela. Eu só sinceramente não sei se o destino dela está entrelaçado com o guarda turrão ou o príncipe gostosão (na realidade eu sei. Anciã fofoqueiraaa). 

Além disso, o mistério ronda por aqui, envolvendo símbolos antigos e uma magia adormecida. A cada dia que passa, sinto que mais sangue se derramará e que há muitas coisas escondidas, prestes a serem reveladas, e estou ansiosa para conhecer cada uma delas. Só espero que até lá, meu pescoço permaneça a salvo. 


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