Estimados leitores,

O fim do noivado de um certo duque o colocou em uma situação delicada (sabe-se que nobres precisam de herdeiros...) até que seu caminho foi cruzado com o de uma jovem e bela costureira.

É claro que esse encontro não se deu ao acaso. Pode ter um pouco de destino na encomenda de um vestido a uma costureira promissora, a quem não se pode negar a atribuição de uma personalidade forte e uma vida, digamos, difícil. Mas onde o destino se encaixa quando nos deparamos com a dita costureira trajando um vestido de noiva e batendo à porta de um duque extremamente reservado? É impossível ver uma cena dessa e não querer saber o que a justifica. 

Foi assim que nos vimos no meio de um casamento por conveniência, em que um duque, sem esperanças de um eminente casamento e beirando o desespero para garantir um herdeiro, oferece a ascensão social e econômica à nossa jovem costureira. Para a nossa grande alegria, ainda pudemos encontrar um amigo felino pelo caminho.

Quem chega perto do recém-casal, tende a se encantar pelos diálogos inteligentes e pelo amor que vem crescendo entre eles, para além de aparências e preconceitos da sociedade. Não, isso não é o mais importante. O romance que estamos acompanhando é um tapa certeiro no rosto daqueles que não enxergam a pureza de um sentimento como o amor, preferindo destacar as mazelas de pessoas interesseiras e maliciosas. 

Não que seja novidade - alguns jornais estão noticiando isto há semanas -, mas paralelo ao tal casamento, também tem chamando a atenção de toda Londres a ação de um tal de "Monstro de Mayfair". A ele foram atribuídas ações boas - como salvar crianças e mulheres de situações perigosas - e ruins - como agressões, sequestros, sendo até mesmo acusado de assassinato! A verdade sobre esse caso... Vocês saberão em breve. 

Por ora, seremos os olhos e os ouvidos em torno do tal casal misterioso. 

Cordialmente,

Lady Letticia de Sleey.



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