(Reprodução: Netflix)

Sinopse: 

Na Índia rural, onde o estigma da menstruação persiste, mulheres produzem absorventes de baixo custo em uma nova máquina e caminham para a independência financeira.


O documentário em curta-metragem de apenas 26 minutos, ganhou muita notoriedade após ganhar o Oscar de melhor documentário em curta no último domingo (24). Foi o primeiro Oscar da diretora Rayka Zehtabi, e foi patrocinado por vários estudantes e assusta ao falar que a menstruação continua sendo um tabu. 
Estamos em pleno século 21 e essas mulheres nunca haviam usado um absorvente! Alguns homens entrevistados achavam que o período menstrual era uma doença que atingia as mulheres! Isso além de falta de informação é negligenciar todo um povo.
A personagem central desse documentário quer ser uma policial e começa a produção de absorventes na sua própria casa, empregando mulheres, dando um pouco que seja de independência a elas, e além disso, oferecendo um produto bom e barato para meninas que mal conseguem falar sobre menstruação.
Acompanhar a jornada dessas mulheres por apenas 26 minutos foi tão profundo quanto um filme de 2 horas. A história é simples e impactante.

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                                                            (Reprodução: Netflix)

Por fim, é importante que todas nós, mulheres, apoiem e falem sobre esse curta-metragem e sobre a questão menstrual, não deixando a vergonha nos abater. Menstruar é normal! Eu, como mulher que cresci rodeada de mulheres, sempre foi uma questão tranquila e a minha primeira menstruação, ou a conhecida menarca, foi um momento que eu sabia que iria acontecer e não me assustei em nada. Agora, existem centenas de meninas e mulheres por aí, que veem isso como uma maldição, como algo sujo e ruim e que muitas vezes enxergam o sangramento como morte. 
Menstruação faz parte do que a mulher é. Não tenha medo da sua feminilidade! Continue apoiando essas causas e dê visibilidade para trabalhos assim, pois assim estaremos ajudando a causa e educando mais pessoas. Um Oscar não significa somente um prêmio, mas sim dar importância, destaque e incentiva mais trabalhos assim no meio da indústria cinematográfica. 
Por fim, vou deixar o link para o site, o The Pad Project, que é uma ONG que disponibiliza algumas dessas máquinas apresentadas no curta, para país e regiões onde a mulher ainda é vandalizada nesse sentindo e que precisam de acesso a um produto higiênico e que lhe dê liberdade.