Curitiba, PR - 27/03
           Primeiro, meu namorado não me procurou. Este é o primeiro motivo para voltar a escrever. Depois daquele dia, mais precisamente semana passada, ele passou por mim e deu um leve sorriso, o qual respondi com outro. E isso foi o suficiente para percebemos que realmente não tem volta. E foi bom, sabia? Foi como se dissesse: "não damos mais certos juntos, mas quero que você seja muito, muito feliz". Pelo menos eu penso assim. Decidi que eu devo esquecê-lo, também. Por que eu simplesmente, depois do dia 8, comecei a pensar mais em mim. Deixei de assistir um filme com minha melhor amiga por que teria o jogo do time favorito dele, e ele queria que eu fosse junto. Deixei de comemorar o aniversário de um grande amigo meu por uma crise de ciumes dele. Decidi que estou muito bem sem ele. Não desejo mal, mal algum. Quero vê-lo feliz... Bem longe de mim. 
           Segundo, um antigo amigo apareceu na minha vida. Daqueles amigos de infância. Me encontrou numa rede social e não paramos de conversar. Eu sempre gostei muito dele. Da forma como brincava comigo, e da forma como me trata hoje. Semana passada ainda disse: "juro que não sei como consegui passar todo esse tempo sem falar com você". Prometi a mim mesma que não o usaria para esquecer meu ex, mas com ele eu me sinto diferente. Eu me sinto feliz, como se não precisasse agradar ninguém. O único lado ruim disso é que eu criei um tipo de dependência. Se passo um dia sem falar com ele, até mal humorada fico. 
           Estava eu conversando com ele um dia desses, acabei comentando sobre minha desilusão amorosa. Ele me deu um sermão, reclamando que eu devia parar com isso naquela hora mesmo. Depois disse: "Sabe de uma coisa que você tem que fazer? Mirar pra felicidade e remar. Rema, mas rema bem muito. Só assim pra esquecer esse babaca e pensar em si mesma. E até ver que, quem gosta de você de verdade, está bem na sua frente". Depois, ainda disse que vai me ajudar a ser feliz. Desde então, não consigo parar de repetir essa frase a mim mesma quando me sinto triste ou pra baixo. Isso está me fazendo muito, muito bem. 
           Terceiro, tudo parece se encaixar. Como se agora finalmente cada coisa estivesse no seu devido lugar. Minha vida, meus estudos, meus compromissos, minhas amizades... Tudo está dando certo. Parece até que aquela maré de azar se foi de vez. Me sinto feliz, completa. E isso, sinceramente, não tem preço. Quem sabe eu até consigo ser feliz com meu antigo novo melhor amigo? E consigo passar no curso que tanto quero? E até viro amiga do meu ex? Ou, imagina só, conseguir o que tanto quero: alcançar o ápice da minha felicidade? Ou, sei lá, qualquer outra coisa que me faça bem? Anota aí, que até o fim do ano, consigo tudo isso. Deus há de querer! 

Ariel T.

Nota: Só Deus sabe o quanto estou torcendo por Ariel, que volta ao blog com outro diário. Torço, torço muito. Ela, assim como todos nós, merece ser feliz demais. Deus quer sim, Ariel. Boa sorte! (E você que ainda não mandou diário, o que está esperando mesmo hein? Manda logo! mydreamsstayhere1@gmail.com) xoxo,

 

          Acende, desliga a luz, puxa, solta o carregador, trava e destrava o celular, um tic tac para lá e para cá, os dedos se sincronizam no teclado, o volume aumenta e abaixa, as batidas mudam, o batucar do coração muda, a respiração passa rápido, inspirando, expirando.
          Os pés batem para lá, para cá, inventando um caminho sem sair do lugar. A boca se move, falando, mastigando, batendo entre si. Os olhos falam, muito mais que a boca, são encobertos pela tela do celular, a do computador, invisível a quem precisa vê-los, escondidos, derramando água salgada pelos cantos, se escondendo da realidade. Nariz vermelho, limpado junto com a ferrugem, tic tac de novo, ninguém mais levanta os olhos, alienados no seu próprio mundo, tentando ser visível em algo invisível.
          Atrás da tela, há alguém, há uma vida, eles não percebem o tic tac; não do teclado, do relógio. A vida está passando, atrás dessa tela há um ser humano, escondido em si próprio.



           Por que eu não sei ser feliz o tempo todo. Por que eu não sei falar sempre as coisas certas nas horas certas. Por que eu não sei ler mentes, e jamais saberei o que as pessoas estão sentindo sem que elas me digam. Por que eu não sei sorrir se realmente não estiver feliz. Por que eu não consigo agir corretamente se algo estiver me incomodando. Por que não sei terminar o dia sem falar com aquela pessoa que amo. Por que eu não consigo ser aquilo que eu sempre quis. Por que eu não consigo me imaginar no futuro sendo alguém que realizou seus desejos com sucesso. Por que não sei agir de forma desumana vendo um animal sendo maltratado por outro. Por que não sei te tratar de forma diferente que eu trato uma pessoa qualquer - a não ser que você realmente seja muito importante pra mim. A questão é: eu não sei ser perfeita. Já tentei, até. Tentei agradar a tudo e a todos. Percebi, assim, que nunca é suficiente. Sempre esperam mais e mais de você. Esperam que você consiga ser forte o tempo todo, e todos sabem que isso não é possível. Esperam que você segure o choro, fique calada e finja sempre que nada aconteceu. Você, não. Minto. Esperam que eu seja assim, mesmo que todos saibam que isso não é possível. 
           E eu jamais serei o suficiente. Jamais conseguirei agradar a todos. Eu sou um balde de defeitos, mais duas xícaras de chá de choro e um colher de desastre. Estou começando a achar que também sofro de transtornos bipolares. Ou estou estou absurdamente feliz, ou estou quase cortando os pulsos - no sentido figurado, claro. E não sei me controlar. Sou ansiosa demais, também. Quem sabe eu seja apenas uma adolescente em crise. E, na verdade, se eu realmente for, a única coisa que quero é sair dessa fase. Enquanto não, fico aqui, com os sentimentos vagando em mim. E o meu pretérito que eu mesma gostaria de esquecer, só se faz presente, um pretérito nada perfeito. E, agora, a única coisa da qual tenho conhecimento é: Por mil objeções que existam, pelo amor de Deus, meu futuro há de ser suficiente para minha felicidade (por mais insuficiente e insignificante que seja eu). Amém!

Nota: Sinto, realmente sinto muito, se talvez ficou muito melancólico. Não estou num dia bom, e acho que expressei isso muito bem no texto. xoxo,



(Foto minha, desenho da Belle)

Se você é ligado a Tumblr ou Instagram, ou até mesmo Facebook, você já deve ter visto alguém postar algo sobre. Estou falando do: Destrua Este Diário. Uma criação de Keri Smith, que nos obriga a praticar o desapego. 


Criar é esculhambar. 
Se você ainda não entendeu, vou lhe explicar: É um 'livro', o qual, em cada página, nos obriga a destruí-lo. Isso inclui: Carregá-lo para todos os lugares (inclusive dormir e tomar banho com ele), arrancar páginas, congelar coisas, pintar, recortar, jogá-lo de uma escada... Dentre várias outras coisas. A destruição começa na página de Instruções:


Eu colori as letras, deixei-as no meu 'estilo'. Até aí tudo bem, não há tanta destruição. 
Sobre a destruição em si:


Escreva uma palavra várias vezes:
Esta é minha página preferida, sem sombras de dúvidas. Não sei se já leram, mas em A Esperança (terceiro e último livro da trilogia Jogos Vorazes), Peeta pergunta para Katniss: Você me ama. Verdadeiro ou falso? E ela responde: Verdadeiro (na tradução do Português). Porém, no Inglês, Peeta diz: You love me. Real or not real? E ela responde: Real. E para representar esse momento, eu como uma tributo completamente apaixonada, fiz isso aí. Amo sem medidas!


Pinte por fora da linha:
Seguindo a onda da trilogias, agora temos aqui Harry Potter. Eu sou uma potterhead com um grande orgulho. E resolvi fazer essa página em homenagem á HP. Porém, fui um pouco fora da lei ao desenhar por dentro do círculo, mas eu tinha que fazer o símbolo das Relíquias da Morte ali. E na outra página eu ainda estou colocando umas frases épicas, como "Is leviOsa, not leviosA" e "After all this time? Always". Estou amando fazer essa página.


Faça um movimento brusco, destrutivo, imprevisível com o diário:
Foi com bastante dor e sofrimento que derrubei-o da escada, sem dó sem piedade. Simplesmente o soltei, e ele saiu bolando de uma escadaria de mais ou menos vinte degraus. Senti uma pontada no coração, mas devo admitir que até foi divertido. Depois, eu fiquei derrubando-o no chão, o tempo todo. 


Rabisque com selvageria, violência, com descaso impetuoso:
Foi quase como entregar o Diário e alguns lápis de cores para minha prima de cinco anos, e dizer a ela para fazer o que quisesse. Mas nesse caso, fui eu e minhas amigas que fizemos o estrago. Agora, eu assemelho essa página aos meus desenhos de quando eu era criança. Realmente são bem parecidos.

Outras páginas que amo muito são Arranhe com um objeto afiado e Escreva/rabisque algo nas laterais. Eu realmente acho que esse livro/não livro foi uma criação assim de gênio por que fez bastante sucesso. Por mais que muitos não gostem da ideia de destruir um livro, quando se tem um Destrua Este Diário, você acaba destruindo mesmo, e com muita felicidade. Confesso que ainda sou muito apegada aos meus livros, e que se o Destrua tinha a intenção de ser um tipo de terapia, ele falhou comigo. E feio! 


E apesar de ser um gasto com uma coisa que você vai destruir, eu acho que vale muito a pena, por seu algo divertido, e que você pode sempre estar destruindo aos poucos. Eu amei. 
E, se você também quiser adquirir, porém não sabe como: No site da Saraiva está por R$ 19,90, no Submarino está por R$ 18,90 (estou pasma com este preço) e na Livraria Cultura está por R$ 24,90. 
E você? Vai adquiri o seu? xoxo,

   


         Lá fora está chovendo, estou trancada no meu quarto, um aperto no peito me dominou. A felicidade, que já não era muita, se dissipou. Me sinto sozinha, como nunca senti. Não quero ser dramática, nem vou falar de um garoto, vou falar de mim.
         Não gosto do meu rosto, nem do meu jeito. Sim, estou em crise. Não, não é frescura. Tenho o direito de não estar bem, mesmo que isso me faça mal. Já tentei olhar no espelho e sorrir, como disse, tentei, tudo o que vi foi só mais uma pessoa desenhada de falsidade, o sorriso não era o meu, não era real.
         Tento reprimir isso de alguma forma, tento mostrar para todos que estou bem, quando queria estar e... Não estou. Sinto que toda a minha vida apenas me lastimei e não vivi, é difícil aceitar que na sua vida não tenha nada de especial.
         Minhas lágrimas formaram um poço, estou caindo nesse poço, cada célula do meu corpo está indo. Não quero ir, mas as lágrimas me afogaram na minha própria rejeição, por causa de mim mesmo. Estou definhando, e nunca vou saber se daria certo ou errado.
                                                                          


        De palavras vazias, escrevi um poema. Dele, transformei meus sentimentos em palavras. Depois, reli, e li uma coisa que eu jamais esperaria: Um amontoado de coisas bagunçadas. Sem sentido e todas baseadas numa única utopia, que me levam ao seguinte pensamento: Não adianta nada correr atrás agora. Não existe nada pior do que o já conhecido "tarde demais". E eu sou um poço de coisas mal terminadas. Cheia de defeitos, extinta de virtudes. Encontrada atualmente numa situação da vida que só sei reclamar de tudo. Do frio que congela meus pés; do calor que faz escorrer suor pela testa; da falta de alguém nas noites de sábado; dos filmes de comédia-sem-graça-nacionais; do café que está mais amargo do que nunca. Não sei parar de reclamar. E aquilo que eu sentia, aquilo tão... Recíproco; hoje sinto falta. O que, hipoteticamente, nunca aconteceria, aconteceu. Hoje, também evito usar a palavra 'nunca'. Se me referir a um futuro duvidoso, eu vou hesitar ao pensar em usá-la. 
        Afinal, eu cansei de tentar decifrar meu futuro. Sou incapaz de fazer planos, e quando os faço, não tenho força ou coragem suficiente para realizá-los. É quase um sonho impossível. E eles vão entrando na minha lista de utopias, esta que já está com lotação máxima. Também não temo a vida. Usualmente, procuro me proteger de algumas emboscadas, mas subitamente acabei cansando, desistindo. Desafio coisas que antes eu fecharia os olhos para que tal acontecesse. Estou sendo ameaçada pelo relógio. E nada disso me torna melhor ou pior do que ninguém. Desejo apenas aquele silêncio das madrugadas calmas e cheias de pensamentos soltos. Sonhar com algo e ter, até, utopias. Querendo ou não, uma hora, eu terei de dar um primeiro passo. Quando for o momento, creio eu, que saberei. E, de palavras vazias, escrevi um poema. Dele, resolvi dar um novo rumo á minha vida. Dele, eu hei de ser outra pessoa. 

Nota: Olá, queridos. Como estão? - Esse texto foi só um fruto de um momento 'estranho' meu, o qual, me fez pensar que meus textos são muito repetitivos. Sempre falam de um amor não correspondido (risos de vergonha) e da dor que sinto. Então, decidi mostrar pra vocês o meu lado cruel, meu lado ruim e chato. Procurei falar de uma forma fria, e acho que consegui, mesmo que pouco. E eu me apaixonei pelo título, modéstia parte. Gostaram? xoxo,




Fortaleza, em um dia não identificado, em um momento inesperado.
     Bom, não sei bem como devo começar, então vou começar da maneira mais fácil, sem complexidades ou incoerências, afinal, já estou cheia dessas coisas.
     Querido diário, minha vida está sendo uma loucura, muitos problemas. Problemas pequenos, grandes, que enchem minha cabeça cada vez mais como uma bomba prestes a explodir. É, essa é minha vida, que há tempos eu venho tentando mudar. Há tempos venho tentando resolver, ou ao menos “organizar” esses problemas. Bom, pelo menos tenho com quem contar, amigos e família. O único impecílio é que eu não sou do tipo que quer conversar sobre seus problemas, prefiro permanecer em silêncio e contando com com a sorte que quase sempre está a meu favor.
     Então, há muito tempo venho tentando me tornar uma pessoa mais sociável, menos tímida, mas tá difícil. Tenho alguns medos idiotas, um deles é medo da reação das pessoas ao me verem como uma pessoa que mudou rápido, tenho medo de mudar minha personalidade, de deixar de ser quem eu era, afinal, arrependimento é um dos piores sentimentos que eu já senti. Algumas pessoas que lerem o que eu acabei de escrever irão se perguntar: "isso é problema?" ou "conheço gente com problemas maiores", e respondendo sua pergunta, não! isso não é problema, são apenas algumas características minhas que eu gostaria de compartilhar com alguém, mesmo esse alguém sendo apenas leitores. Meus problemas de verdade, não vou citar nenhum deles, afinal, não sou do tipo que compartilha suas dores, apenas alegrias.
      Mas enfim, não vou me preocupar com problemas pequenos. A vida vai se encarregar de resolvê-los para mim, da forma mais fácil, tão fácil que eu não perceberei o quanto passou rápido. Sou jovem, tenho todo tempo do mundo para pensar na vida, nas suas complexidades, e principalmente no meu futuro, sou um pouco perfeccionista  eu confesso, mas vejo isso como uma vantagem um pouco particular, e não pretendo mudar essa característica em mim. Prometo a mim mesma que tomarei cuidado, para no futuro não se arrepender e cantar “epitáfio” para o resto da vida. Aproveitarei o máximo os momentos mais importantes, farei amizades novas, mas conservarei as velhas, afinal, sou uma integrante oficial do clube do bolinho.
                                                                                                                        pura sorte, Marya M.
nota: um diário simples, mas que compartilha com a gente, os problemas de uma pessoa que conseguiu superar a timidez, não totalmente (risos), mas boa parte dela. Me identifiquei muito com algumas partes do texto, enfim, mais um diário. continuem a enviar seus textos pra gente, okay? okay. bye bye




Juliah Medeiros, 13 anos
Em um formato para a felicidade


 ''Estava com raiva, verdade, cheia de dúvidas, com mágoa no coração, mais outra verdade. Há dias venho pensando no motivo de tudo isso, sei que eles existem e são concretos, mas só vou está perdendo meu tempo, me martirizando por algo que aconteceu e eu não posso mudar.
   Todo esse tempo que passei me magoando, lembrando de coisas não tão boas, foram perca de tempo, perdi momentos da minha vida, me definhando na tristeza, achando que queria colo, colocando na minha cabeça ideias não reais, quando na verdade queria só ser amada, e ser amada não quer dizer especificamente pai, mãe, namorado, posso me auto amar, meus amigos podem me ajudar, percebi também que todas aquelas minhas lágrimas eram falta de aventura, tudo o que preciso, aventura.
   Exatamente nesses dias que pensei sobre tudo isso, me vi sem a dita aventura, não, não é escalar grandes morros, nem fazer uma tatuagem, é aventura da vida, o ato do riso fácil, verdadeiro, as faltas das lágrimas de choro, os momentos, as caminhadas eternas, o banho quando chega de uma longa jornada, o aconchego da verdade, da realização de sonhos, por pequenos que sejam, a água do mar batendo contra as costas, o vento no rosto, o carro em alta velocidade, são tantas coisas que não acabem em mim mesma.
     Deixei para trás a minha eu antiga. Cansei de me derramar pelos cantos, sei que há muitas coisas a acontecerem, mas que o choro vai ser controlado ao máximo, aos poucos vou criando minha própria vida, a partir de agora estou me reinventando''.

Notas: Depois de um tempinho, Juliah está de volta, fico muito feliz por ela ter tomado essas decisões, e que serve de exemplo para muitas pessoas, acho que eu mesmo vou seguir. Então, perceberam o novo layout do blog? Palmas para a Letícia. Mas não é só isso, muitas novidades ainda estão por vim, por isso também estamos voltando com os diários que ficamos um tempo paradas, mil perdões. P.S.: Quem quiser mandar o seu diário é só mandar para esse e-mail: mydreamsstayhere1@gmail.com, ou entrar em contando com  a gente por aqui ou em outras redes. Kiss.


Rio de Janeiro, 10.03
              Briguei com minha melhor amiga. Na verdade, isso já faz um tempo. Mas agora isso tá martelando na minha cabeça de uma forma que eu não consigo controlar. Não foi uma briga qualquer. Foi daquelas que me traz a certeza de que nunca mais quero falar com ela. Foi desleal, mentiu! Isso não. Isso não quero nem á dez metros. Ouvi boatos de que ela fala de mim para outras pessoas. Fala que sente falta da nossa amizade, e da confiança que tínhamos uma na outra. Mesmo assim. Não quero mais alguém como ela na minha vida, apesar de ter marcado tanto. E está martelando. 
              Está martelando por que, por causa dela, eu briguei com outras pessoas. Briguei com um dos únicos amigos homens que tenho/tinha. E eu sinto falta das nossas conversas, das nossas brigas bobas e dos risos. Ele parecia ser o único que me entendia, e que ainda assim, tinha outras opiniões. Tinha o que dizer quando eu precisava ouvir certas coisas. E meus amigos ainda são muito queridos, sim. Os amo muito. Mas eu tenho saudade dos que deixaram de ser. Tenho saudade de uma pessoinha especial, também. Meu coração bate mais forte quando penso nele, sabe? A respiração fica ofegante, e o choro vem até a garganta. E eu que pensei que estava com tudo sob controle. Acabei me perdendo. Me perdi dentro de mim
              Eu não sei o que fazer. A amiga que eu briguei, desta não quero nem saber. Do amigo que não fala mais comigo, em breve, talvez eu volte a falar com ele. Os meus outros amigos... Continuaram sendo meus por que são eles que estão me ajudando a seguir em frente. Mas e a pessoinha? Está morando em outro país. Tem outras garotas com ele. Eu vejo fotos. Eu leio frases. Eu sinto meu coração partir-se cada vez mais cada vez quando penso que eu nunca vou tê-lo. E eu odeio dizer 'nunca'. Acho que esse termo é uma forma de me fazer limitada, e eu odeio me sentir limitada. Ainda assim, estou bastante perdida. Estou, acima de tudo, carente. Morro de saudades, de uma pessoa que nunca chegou a ser minha de verdade. Me sinto um lixo por isso. 
              Eu sou cheia de complexos. E um pouco bipolar também, talvez, mas não no sentido doentio da palavra. Posso dizer que o amo agora, e amanhã... E aí eu penso que a gente pode até se encontrar, talvez, um dia. Se bem que... Não. Ele tem a vida dele. Eu devo ter a minha também. Para amar ele, eu dei tudo, e mais um pouco. Soltaria um mundo para segurar sua mão. Daria de tudo para fazer seu sorriso se abrir e seu olho brilhar. Eu viraria minha vida o lado avesso para ser dele. Porém, não é possível que tenha apenas ele na face da Terra! Não conseguirei esquecê-lo na mesma facilidade que me distanciei de minha ex-melhor amiga. O problema é que ele é daquelas pessoas que pensamos ser nosso complemento, nossa cara metade, feito pra nós, sabe? E eu sinto que ele ainda pensa em mim. Que tola! Talvez ele nem lembre mais meu nome, e talvez eu seja a garota mais idiota que existe. Eu quero esquecê-lo. Conseguirei arrancá-lo aos poucos, nem que seja á força. Caso eu não consiga... Bem. O jeito é continuar criando um mundo paralelo, o qual consigo ser aquela Lídia perfeita que eu tanto sonho em ser; estando ao lado dele, é claro. 
              
Com dor no coração, Lídia Medeiros

Nota: Mais um diário, pois estamos tentando resgatar o tempo perdido. Após ler o diário de Lídia, confesso, estou chorando muito. De alguma forma, eu consigo sentir o que ela está sentindo. Lídia, quer vir chorar comigo? (As assinaturas estão prontinhas! E lindas, claro.) xoxo,


Curitiba, PR - 08/03
                Nada está bem. Eu não sei o que dizer de mim. Eu me acho um ser humano inútil. Talvez por que não fui capaz de segurar o amor da minha vida, e ele saiu voando. Isso foi semana passada, quando meu namorado decidiu que não damos certo juntos. Eu o xinguei, bati na cara dele e tudo mais. Duas horas depois liguei pedindo desculpas. Pelo tapa, não pelos xingamentos. Acho que por que o que eu disse foi apenas o que estava preso na garganta, prestes a sair. Eu o amo, é verdade. Mas e aí? Eu devo aguentar as noites de sábado sozinha por que meu namorado preferia ficar em casa assistindo TV? Devo viver na ilusão de que um dia eu vou casar com ele? Na verdade, ele não terminou. Deu um tempo. Mas todos sabem que esse papo de dar um tempo é a mesma coisa que pedir um tempo pra pensar em como terminar. É verdade que se ele me procurasse pedindo pra voltar, eu aceitaria na hora. Claro, eu estou nas mãos dele. Mas ficar comigo pra brincar com meus sentimentos como criança brinca com uma bola é covardia. 
                Agora eu tento lembrar do início do nosso namoro. Trocávamos cartas, até. Mensagens? Todos os dias, ao acordar, e na hora de dormir. Um "eu te amo", ou "sinto sua falta" eram os mais comuns. Eu amava recebê-los. Sempre abria um sorriso de orelha a orelha. E ele sabia disso. No nosso aniversário de dois meses ele fez uma trilha de pétalas de rosas do portão do corredor do meu andar até meu quarto, onde ele estava me esperando. Ganhei um anel, também. Nesse dia, ele disse que faria de tudo para sermos um do outro, para sempre. 
                Até querer dar um tempo. É complicado por que, bem, eu já disse, essa conversa de dar um tempo nunca é boa coisa. Se ele termi... Ops, se ele quer dar um tempo é por que as coisas não estão bem e eu devo aceitar. Eu vou ficar bem, eu acho. Se ele terminar de vez, eu hei de seguir minha vida. Mas se ele quiser voltar, bem... Eu aceito até pedido de casamento

Ariel T.

Nota: Meus sentimentos á Ariel. Não sei como é sentir isso, mas sinto muito! Estamos num processo de mudança aqui no blog, e, inclusive, estou mudando as assinaturas. Essa aí ainda não é fixa. Quando decidirmos, avisaremos. xoxo,



Eu posso dizer com toda certeza que somos complicadas. Eu, como mulher, nem mesmo me entendo. Não sei dizer quem sou. Só sei que somos complicadas. Somos difíceis de decifrar, tendo vários homens, milhares de vezes, tentado nos entender. Eles não conseguem. Temos coisas que eles nem mesmo têm. Como a habilidade de fazer duas coisas ao mesmo tempo. Mesmo que, ser mulher, te traga algumas coisas não muito boas. Tais elas como passar quase uma semana passando mal de cólica e sangrando, ou nove meses carregando um bebê na barriga, ou o sutiã apertado que aguentamos todos os dias, ou aquela amiga chata que insiste em dizer que você faz fofoca dela, ou... ou... São tantas coisas, que sou capaz de não conseguir terminar o texto. 
Mesmo sendo bastante complicadas, tem uma coisa que eu sei, e que todos sabem - ou deviam saber: Somos guerreiras. E sabe por que isso? Por que aguentamos o desaforo de homem que ainda tem a audácia de dizer que somos o sexo frágil. Aguentamos situações que homens jamais seriam capazes de suportar. Somos obrigadas a isso. De qualquer forma, somos guerreiras. E não ligue se seu namorado, amigo, irmão reclama de certos atos seus, se reclamam que demoramos a nos arrumar, ou da forma como falamos muito, até por que, sem nós, os homens não sobreviveriam.
Uma vez, um amigo meu disse: Mulher é mesmo um sexo extraordinário. Sempre sabe quando a gente mente. É maravilhosa do jeito que é. Só precisa se amar mais. "Se amar mais". Ao dizer isso, ele tocou no ponto que eu queria chegar. Ame-se de todas as formas, mulher! Se não for você a se amar, a cuidar de você e a se achar bonita, não espere que alguém faça isso. 
Portanto, preste bastante atenção: De sexo frágil, nós não temos nada

FELIZ DIA DA MULHER!

Nota: Olá! Pedimos mil desculpas pelo mega atraso deste post! Comemoramos entre nós o Dia da Mulher, mas esquecemos que o nosso próprio blog deveria comemorar também. Espero que as mulheres tenham aproveitado bastante do seu dia, e que os homens tenham comemorado junto com suas mulheres, por que elas merecem. xoxo,

 


 Minha cabeça dói, parece que tudo vai explodir, e eu não posso sair disso tudo. Tudo anda meio torto, as pessoas que antes eram verdadeiras, boas, hoje só sabem criticar, me causar dor, me julgar, elas pesam que não doem.
  Dói, muito, não posso me abalar por isso, ninguém sofre por mim, pensa em mim durante a noite, vou fazer um favor a mim mesmo e esquecer, sendo a partir de agora eu mesma minha prioridade. Não, não vou esquecer de tudo e a todos no mesmo dia, vou chorar, gritar, repetir a mesma coisa inúmeras vezes, no final vou esquecer, não quero perto de mim quem me faz mal.
   Já basta de mentiras, se todos me jugam, não me importo também, um dia vou encontrar alguém que me compreenda, do jeito que eu sou, e essas pessoas sujas, vão está se afogando na sua própria vida, por que hoje jugam, amanhã serão eles os jugados.
    Todos ficaram velhos, velhos por dentro, como máquinas comandadas por opiniões sem vida, robôs tomando espaço, e eu ficarei jovem, de mente, de vida, sempre com um ideal novo a seguir, me reinventando a cada dia.

                                          

     Escutou a playlist? Gostou? Fez a sua?. Mas um especial de carnaval como prometido, e a palavra da vez é :

Livros 
   Livros são sempre um bons companheiros, em qualquer hora, e como você vai ficar em casa, sempre é bom ter um amigo assim com você, para tirar do tédio, ou até mesmo ajudar em alguma coisa, quem nunca leu um livro e não falou: Poxa eu devia ter feitou isso, ou, é exatamente tudo que estou sentido.

 A minha leitura do carnaval é A paixão segundo G.H, da Clarice Lispector, particularmente não sei se vou conseguir termina-lo pois a linguagem é muito difícil  e confusa, bonita, mas aquela que se tem que ler o paragrafo duas ou três vezes para entender, por isso uma dica: Leia livros leves, não faça como eu.Mas se quiserem leiam, pode ser uma leitura demorada, mas que vale a pena, por ser simplesmente a demostração de sentimentos, e também por cada palavra ser uma reflexão, e olha que li três páginas, é acho que todo mundo sabe que a Clarice domina essa área, de decifrar cada um de nós.

Sinopse:A escultora G.H. nos conta sua experiência vivenciada a partir do instante em que entra no quarto da ex-empregada, vê o surgimento de uma barata no guarda-roupa e a esmaga na porta. Daí em diante, tomada por uma mistura de medo e repulsa, G.H. vive com a barata durante horas e horas a sensação de ter perdido a sua "montagem humana". A incapacidade de dar forma ao que lhe aconteceu, a aceitar este estado de perda, a leva a imaginar que alguém está segurando a sua mão. Desta maneira, o leitor passa a viver junto com a personagem esta experiência singular. Romance original, desprovido das características próprias do gênero, A paixão segundo G.H. conta, através de um enredo banal, o pensar e o sentir de G.H., a protagonista-narradora.




Extraordinário






  Confesso que não li ainda, mas estou com muita vontade de ler, acho que todo mundo já ouviu falar desse livro, fiquei encantada com a sinopse, com o que o livro retrata, acho que estava faltando um livro que falasse das diferenças, até mesmo do preconceito diretamente para os jovens.  Com certeza vai fazer você refletir, li umas dezoito páginas pela internet e me encantei, só pelo comecinho, que fala de diferenças e o que o Auggie enfrenta me abalou, de noite, fiquei com aquelas palavras na cabeça, então se só o começo me conquistou, é um fato que o livro todo será perfeito, além de quer a linguagem é boa de compreender e gostosa de ler.Sei que é clichê falar, mas a obra de R.J Palacio é extraordinária 
   Sem falar que os direitos do livro foram comprados pela Lionsgate, já foram confirmados os diretores e o roteirista  então em breve veremos Extraordinário nas telas do cinema

Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

Fazendo Meu Filme 
  Já disse que amo série? Pois é, eu amo. Fazendo meu filme está na minha lista de desejos, é, também não li, se alguém quiser me presentear eu aceito, por que também não achei em pdf.
   Tenho várias amigas que leram e são apaixonadas pela narrativa da brasileira Paula Pimenta, pelo que vi e ouvi também vou me apaixonar pela história de Léo e Fani, pelos trechos que li, Paula, soube interpretar bem a adolescência  com  os conflitos com nós mesmos, as dúvidas, e as perguntas que parecem sem resposta.
Para terem ideia, abaixo ira alguns trechos.

   ''É tão estranho como uma pessoa fica diferente aos nossos olhos quando o sentimento da gente muda... Eu já vi o Léo milhões de vezes, mas de repente ele ficou muito mais bonito! É certo que eu sempre o achei uma gracinha, o sorriso dele é um dos mais charmosos que eu já vi, mas de uma hora pra outra parece que ele ficou iluminado....''

“Na minha cabeça só vinha um pensamento . A porta tinha sido fechada , trancando todos os meus sonhos . E quando eu abrisse de novo , não teria mais nada do lado de fora . Só o vazio .”

Deu uma vontade de ler? Sei como é isso.Lembrando que a série possui quatro livros, uma história, trilhando seu caminho.
 Sinopse: Tudo muda na vida de Fani quando surge a oportunidade de fazer um intercâmbio e morar um ano em outro país. As reveladoras conversas por telefone ou MSN e os constantes bilhetinhos durante a aula passam a ter outro assunto: a viagem que se aproxima. “Fazendo meu filme” nos apresenta o fascinante universo de uma menina cheia de expectativas, que vive a dúvida entre continuar sua rotina, com seus amigos, familiares, estudos e seu inesperado novo amor, ou se aventurar em um outro país e mergulhar num mundo cheio de novas possibilidades.


Notas: Acho que é isso, teria vários livros para por aqui, mas esses três acho que podem pegar todos os gostos, esse foi mais um especial de carnaval, obrigada, e se quiserem comentem quais são os livros que vocês estão lendo nesse carnaval. Kiss