Autor(a): Jill Mansell
Editora: Arqueiro
Nº de páginas: 335
Narração: 3ª Pessoa 

Sinopse: 

Clemency se apaixona por um belo estranho que senta ao seu lado durante um voo e logo começa a fazer planos para um futuro a dois, mas acaba se decepcionando ao saber que ele é casado. 
Sam, o homem encantador do avião, aparece três anos depois na cidade litorânea onde Clemency mora, só que não veio à sua procura: desta vez ele está envolvido com a irmã postiça dela. 
Ronan, melhor amigo de Clemency, aceita embarcar em um plano maluco e fingir um relacionamento amoroso com ela para provocar ciúmes. Pela primeira vez, o jovem sedutor não sabe o que fazer para conquistar a mulher que realmente ama.
E assim os desentendimentos e a confusão começam. 
Enquanto o sol esquenta a areia e o mar turquesa cintila, uma verdade fica clara: segredos enterrados sempre acabam vindo à tona.

É engraçado ver a minha expectativa no post que falo sobre os lançamentos da arqueiro no qual esse livro aqui estava incluído. Quero dizer a todos que fui tapeada por essa obra. Tudo o que eu imaginava foi de água a baixo.
Na realidade foi até bom, porque a quebra de expectativa sempre gera bons frutos, fazendo com que o leitor se surpreenda cada vez mais. Enfim, a Jill Marsell é uma autora super conhecida nos States e foi trazida agora para esse novo selo da arqueiro, o "Romances de Hoje", junto com mais duas autoras, a Lucy Diamonds e a Jenny Colgan (que já temos a resenha de seu livro aqui). No geral, esses livros falam sobre mulheres de hoje, com temas atuais e um bom romance, claro.
Mas agora vamos voltar para o livro. "Desencontros à Beira-Mar" realmente tem um titulo que faz total sentindo, porque o que mais rola no livro é desencontros e muita confusão envolvendo muita gente. Lendo a sinopse eu jurava que ia ser a típica comédia romântica onde a personagem principal se apaixona por um babaca que volta anos depois e pra fazer ciúme ela finge um relacionamento com o melhor amigo que sempre a amou. Já tava até com a música da Marília Mendonça na cabeça: "Quem eu quero, não me quer, quem me quer, não vou querer. Ninguém vai sofrer sozinho. Todo mundo vai sofrer.". Tapeada demais. O livro eu poderia dizer que não tem necessariamente um principal, ao contrário, são vários que tomam as páginas com o seu próprio protagonismo. Temos vários capítulos intercalados nas visões das personagens, com inúmeras linhas de histórias que se unificam, afinal, tá todo mundo conectado de alguma forma.
"Às vezes, só às vezes, você decide que não gosta de alguém, mas a pessoa acaba surpreendendo e se mostrando um milhão de vezes mais legal do que você imaginava." Página 16
Clemency realmente é muito engraçada, com pensamentos bem doidos, mas uma mulher de muita verdade e força, que me conquistou de cara. Sam não é aquele idiota babaca que eu pensava, ao contrário, ele tem uma história de plano de fundo super profunda e é um doce. Ronan, o melhor amigo, era o cara que adoraria chamar de melhor amigo (namorado também) porque ele é engraçado, romântico, lindo, o boa praça que toda mãe gostaria de ter como genro. Belle, a irmã de Clemency, é um saco. Ela tem um arco super interessante e legal de acompanhar, mas não deixa de ser chata e uma personagem que sinceramente não faria questão de conhecer. Existem outros personagens na trama, que a fazem ficar super amarradinha e que são ótimos também.
"Porque, às vezes, não importava o quanto apertasse o botão de apagar, aquilo que você estava tentando retirar do cérebro simplesmente se recusava a desaparecer" Página 41
Toda a trama se passa em St. Carys, que é uma cidadezinha litorânea fictícia, que eu adoraria passar longos dias (se existisse né), que trás todo esse clima praiano que eu amo. Praticamente toda a cidade é uma extensão da praia. Além disso, é muito interessante ver como a Jill criou todo o ambiente e ainda fez um mapa (presente no livro), fazendo aquela cidade mais presente ainda em toda a história.



Por fim, o livro fala realmente sobre muita coisa, desde adoção à descoberta sexual e que vale muito a pena ser lido. Porém, tenho as minhas implicações com o texto, que são bem pequenas, mas existem. Toda a história fala sobre temas chaves, mas acho que o fato dela falar sobre tantas coisas tornou os arcos fáceis demais, sem consequências reais e que poderiam acrescentar muito a história. O que parece pro leitor é que ela não quis focar tanto nesses assuntos (apesar de importantes) e resolveu descomplicar tudo. Realmente senti falta de diálogos poderosos a cerca desses temas. E eu sei que a história é uma comédia romântica, mas a minha diva Sophie Kinsella, já me mostrou que comédias tem muito a dizer e transformar, seja seus personagens ou mesmo o leitor.


                                   


                                                               





Foi anunciado ano passado que a Netflix irá fazer a série de "Os Bridgertons" da nossa amada, linda e maravilhosa Julia Quinn. Com o melhor, produzida pela Shonda Rhimes, aquela que destrói nossos corações em Grey's Anatomy. A mulher é praticamente sinônimo de sucesso o que fez todo o fandom ficar eufórico. Mas desde então não tivemos muitas novidades e começamos a pensa se tudo não passava de um sonho. Sendo assim, com um trabalho investigativo e de puro CSI vamos falar sobre o que sabemos até agora sobre a série. 

Produção, Adaptação e Direção 

(Chris Van Dusen via Twitter)

Chris Van Dusen assinou um contrato de vários anos com a Netflix para a parte de desenvolvimento de séries. O produtor e argumentista terá como primeiro projeto o projeto de adaptação de "Os Bridgertons", ele ficará responsável da adaptação, direção, produção e produção executiva junto com Shonda Rhimes e Betsy Beers, dentro do projeto de várias séries que a Shonda tem com a Netflix (Fonte: Centro de Impressa, Netflix).
Mas quem é Chris Van Dusen?
Chris Van Dusen é um homem de confiança de Shonda e conforme o tio Google, trabalhou em Grey's Anatomy, em Private Practice e em Scandal, todas séries de Shonda e que faz/fizeram um grande sucesso mundial, principalmente Grey's Anatomy que despensa apresentações. 
Quem é essa Betsy Beers? 
Betsy Beers é uma produtora de televisão, que também é uma pessoa de confiança de Shonda e trabalha em suas séries como: Grey's Anatomy, Scandal, The Catch, How to Get Away with Murder. E em filmes como: O Vigarista do Ano, Casanova e Planos Quase Perfeitos. 

As reuniões dos roteiristas da série já começaram!

(Via  Twitter)

Em uma postagem em seu twitter, Chris Van Dusen anunciou o primeiro dia de reunião com os escritores da série. O que significa que a produção finalmente está começando. 

Julie Andrews como a voz de Lady Whistledown 


(Via Deadline)

Finalmente no dia 19 de junho foi divulgado a primeira atriz do cast de "Os Bridgertons" e não poderia ser melhor! Julie Andrews, uma atriz super premiada, com cara de realeza, que até já fez uma rainha em "Diário da Princesa" e "Diário da Princesa 2" é um nome de peso para a série. Além de gerar destaque e notícias, o que ajuda na divulgação da produção da Netflix, Julie Andrews fará o papel de voz da nossa querida Lady Whistledown, a nossa fofoqueira do século 19, mais bem informada que o Leo Dias. E porque além do óbvio dela ser uma atriz maravilhosa, isso é bom para a série? Por que isso mostra o tom que a produção terá, fazendo a identidade de Lady Whistledown realmente ser um segredo e algo que irá instigar seus telespectadores. 

Possíveis Locações 

(Reprodução Instagram/@juliaquinnauthor)

Por último, mas não menos importante, Julia Quinn, postou essa foto nas escadarias do Palácio Mirabell em Salzburg, Austría com a seguinte legenda: "Pelo últimos dois anos minha foto de perfil no Instagram tem sido eu nas escadarias de DO-RE-MI em Salzburg, Austria. Coincidência? EU ACHO QUE NÃO. @byshodaland #bridgerton #bridgertons #bridgertonseries #bridgertonnetflix #sounofmusic" (tradução livre feita pela lindíssima pessoa chamada eu). 
Essa postagem poderia significar uma possível locação para a série, ou simplesmente o fato de "A Noviça Rebelde", filme protagonizado por Julie Andrews ter uma cena com a música "Do-re-mi" nas escarias desse palácio. Enfim, sobre isso só o tempo dirá. 
Por fim, acho que é isso, a série ainda parece está em pré-produção, tanto que não temos nenhuma data de um futuro lançamento ou mesmo de quando as filmagens irão começar, não temos nem um Bridgerton anunciado! Espero que tenham gostado do post e que em breve venha aqui contar mais coisas dessa série super aguardada. 

                                                             

(Via Pinterest)

Assim como a felicidade às vezes chega de mansinho, ocupando espaços desconhecidos e fazendo sorrisos sem sentido brotarem em nossos rostos, a tristeza também sabe chegar sem falar nada, se acomodando aos poucos no nosso peito, causando um peso desconhecido, se embrenhando nos nossos pensamentos como pequenas garrinhas que querem tomar tudo. Parece como em um dia ensolarado, em que o céu está azul, o sol brilhando sob nossas cabeças, quando do nada aparece uma nuvem carregada para nublar tudo. Você fica procurando por todos os cantos por um pedacinho de sol e nada. Às vezes simplesmente não entendemos porque essa tal de tristeza resolveu aparecer, por que esse aperto no peito se tornou sufocante, e por que as lágrimas que querem sair e você tenta controlar de todas as formas porque simplesmente não entende o que elas estão fazendo ali.
Uma coisa que aprendi com a minha irmã de quase um ano, é que sempre choramos quando algo está errado (só não quando é de felicidade, né). Mas porque algo estar doendo, porque estamos estressados e não conseguimos fazer nada, entre tantos motivos que não conseguiria por aqui. A questão é que o choro, assim como a tristeza são importantes, importantes para ligar uma luzinha na nossa cabeça e pararmos um pouco para olharmos em volta. Talvez seja meio clichê dizer isso, porque ultimamente todo mundo diz, mas estamos em um mundo apressado, onde os carros correm a mais de 80 quilômetros por hora, as mensagens piscam no celular a cada segundo, as informações e notícias aparecem a cada nova postagem quando atualizamos sem parar um feed como se não pudêssemos perder nada. E queremos fazer parte disso também, postando fotos, stories, mostrando como somos felizes e as novidades minusculas da nossa vida como a simples troca de esmalte. Talvez eu tenha percebido isso porque nos últimos meses estou direto em casa, cuidando da minha irmã, atualizando o feed do Instagram a cada segundo, lendo e lendo, conversando uma hora ou outra com amigos que estão ocupados. Não dizendo que estar sendo um momento ruim, tenho certeza que quando entrar na faculdade vou sentir falta dos dias que minha função era banhar o corpinho pequeno de minha irmã. Porém, esse tempo me permitiu observar um comportamento não dos outros, mas meu. E hoje, essa tristeza me atingiu, querendo conversar comigo, me mostrar que algo realmente estava errado. Eu tenho que observar mais a natureza e como tudo parece perfeito, ao invés de fotografa-lo. Tenho que conversar mais olho no olho ao invés de através da tela fria do celular. Tenho que me concentrar a assistir a uma série que eu sempre quis assistir, ou mesmo a um filme que me faça chorar, tenho que tirar a obrigação de está animada e pronta para fazer alguma coisa durante todos os dias. Talvez o que eu precise é derramar algumas lágrimas, rir da minha cara inchada, escutar minha música preferida. Mas acima de tudo, preciso viver um dia de cada vez, preocupada em realmente viver, aproveitar cada momento, inclusive aqueles de ficar com os meus próprios pensamentos tomando uma xícara de chá. Muito provavelmente, eu precisava escrever isso aqui, não pra você do outro lado da tela, mas para mim.

                                                               



Autor(a): Bruna Chiarett 
Editora: P.S.:
Nº de páginas: 175
Narração: 3ª Pessoa 

Sinopse: 

Diana estava afastada de seu cargo como detetive desde que perdera sua parceira no último caso em que trabalharam juntas. O problema, para ela, foi ter considerado a morte da amiga um erro seu por tanto tempo. Agora, de volta ao trabalho, ela não aceitou tarefa fácil. Diante de uma série de desaparecimentos cujas vítimas, à primeira vista, não tem relação entre si, sua maior dificuldade não é sequer decifrar o enigma, mas trabalhar ao lado de outros colegas. Após dispensar as três primeiras, ela não está preparada para o que está por vir. Ou quem. Aparentemente o queridinho da imprensa se sentará ao seu lado para salvar a imagem problemática que ela tem passado para a mídia, mas a última coisa da qual ela precisa é compartilhar suas investigações com um galãzinho qualquer. 

Esse é o segundo volume da Série Deusas do Clube P.S.: de 2019. Mas o que é o Clube P.S.:? o "Clube P.S.:" é um clube de assinatura literária completamente nacional, que leva para seus assinantes um time de autoras da internet, com histórias novas, mimos exclusivos e uma experiência personalizada de leitura. Se quiser saber mais sobre o clube é só acessar o site: P.S.:
Diana - O caso da sala 102, tem como protagonista a mulher com nome estampado na capa, inspirado na deusa Artémis, da mitologia grega. Diana com certeza é uma das personagens femininas mais singulares que já li, diferente do estereótipo, ela não tem nada de doce, é fria, rabugenta e não gosta de quase ninguém (coisa que a gente ver muito em personagem masculino). Trabalha como detetive e depois de perder a sua parceira, sua melhor amiga, se fechou mais ainda. Agora investiga um caso difícil de jovens desaparecidos que aparentemente não possuem ligação alguma. Margô, sua superior, percebe que assim Diana não vai conseguir ir para lugar algum e acaba chamando Evan Motta para ser parceiro de Diana. Mas é claro que o queridinho da mídia não seria bem-vindo por Diana. Com uma careta no rosto e cafés jogados no chão, Diana tentou se fazer indiferente para o cara bonitão de longos cabelos loiros de todas as maneiras. 
"Diana não era uma mulher padronizada para agradar ninguém, era ela mesma, na sua melhor e pior forma." Página 94.
Evan Motta, detetive, queridinho da mídia e de quebra um baita gato, é completamente diferente de Diana.  Boa praça, com um sorriso frequentemente no rosto e que gosta que as pessoas gostem dele. É claro que Evan ficou intrigado por Diana, e não vai desistir tão fácil de conseguir ter uma boa relação com a Rainha do Gelo. 


Durante esse meio tempo, que Diana e Evan fazem o velho jogo de gato e rato, o caso dos desaparecidos vai se desenrolando e se tornando cada vez mais macabro. É gostoso ver como a relação dois dois se desdobra, com tantas diferenças envolvidas, mas com cada um respeitando a particularidade do outro. Evan não quer destruir o castelo de gelo de Diana, mas poder ter acesso ao lugar de reinado da nossa detetive. Ao mesmo passo, que Diana descobre aos poucos que Evan não é aquele boy lixo que tanto estamos acostumadas a encontrar. Mesmo assim ela quer se preservar, preservar seus sentimentos e acima de tudo não machucar mais ninguém. 
"— Você está ficando menos bonito a cada segundo que desperdiça à procura de um elogio para massagear seu ego machucado pela unhada de um gato. — Ela sorriu, voltando a dirigir. Evan engoliu em seco e negou com a cabeça, incrédulo. — Retiro o que eu disse. Você é má. — Eu te avisei. — Diana voltou a rir quando ele assumiu uma postura birrenta, cruzando os braços como uma criança. — E eu sou, sum, atraente de boca aberta. Já viu o meu sorriso?" Página 57. 
O livro rende momentos de suspiros, risos e tensão, daquelas que tive que dá uma olhada em outras páginas para ver se não infartaria. Além disso, ele é super curtinho, com a escrita fluída, que faz você pegar o livro e praticamente só conseguir largar quando a leitura for finalizada. Mas juro que leria mais umas 100 páginas para ter mais de Diana, Evan e o caso da sala 102. 
P.S.: Já li algumas histórias da Bruna Chiarett, do tempo que ela ainda usava pseudônimo de Safe Moore e essa mulher já me traumatizou demais! Lembro de noites chorando, que tive que segurar o soluço para não acordar ninguém. Ela continua postando histórias na internet, já tem livros finalizados mas que estão em revisão, que você encontra no perfil dela no Wattpad, só clicar aqui (ela é bonitona, né Brasil). 
"— Eu quero cada parte de você. Eu quero te beijar até não conseguir sentir gosto de mais nada. Eu quero te tocar até gravar cada pedaço do seu corpo. Eu quero te levar para a cama e não sentir mais nada além de você embaixo de mim."  (Queima kengaral!) Página 133. 
                                    


                                                               
 


Hoje é o dia dos namorados! Dia de apertar o xodó, amor, mozão, xuxu, love, bebê, e tantos nomes bregas que me dão náusea (sou solteira, gente). Mas apesar da minha solterice e da falta de chocolate no meu organismo, continuo sendo uma boba apaixonada que suspira pelos cantos quando encontra um casal maravilhoso em uma boa leitura. Por isso, separei 6 casais de obras literárias para entrarmos no clima de romance. Infelizmente, não pus na lista nenhum casal LGBTI+, porque nunca acabei um livro do gênero (uma vergonha, não é?), mas o que falta em livros sobra em séries e filmes, depois faço uma listinha sobre isso também. Enfim, procurei não ser tão clichê com os casais que escolhi (mas posso ter falhado) e espero que vocês gostem!
P.S.: Eu poderia fazer uma lista interminável de casais de romances de época, porém, tive que me controlar - afinal, nem todo mundo gosta do gênero - e estou sofrendo por isso.

Bia e Guga, Azar o seu! 

"Azar o Seu!" da autora Carol Sabar, é um dos meus livros nacionais preferidos e isso se dar muito por Bia e Guga, fazerem um casal sensacional, misturando o humor com boas doses drama. A trama toda tem tudo que um bom chick-lit precisa e sinto saudade de está fuxicando a vida desse casal só de escrever isso aqui. Para quem tiver interesse, o livro já foi resenhando pelo blog, é só clicar no link: [Resenha] Azar o Seu!, Carol Sabar.










Lucy e Josh, O Jogo do Amor/"Ódio"


Esse foi um livro que li muito por acaso neste ano. Estava mexendo em um site de livros que gosto muito e fui conquistada pela capa (sim, sou dessas) e pela premissa de toda a história, e que livro babado! Lucy e Josh são um casal cheio de características únicas e com clichês maiores ainda, mas absurdamente apaixonantes. Eu ficava eufórica com o iPad na mão e largava a leitura para olhar para o lado e sorrir feito louca. Além disso, como mesmo diz na capa do livro, eles são absurdamente sexys.










Téo e Sofia, Sua Loucura


Nada melhor  do que uma boa dose de Wattpad, né? Tem muita gente que não valoriza a plataforma, mas eu, como usuária assídua, sei que lá é uma grande vitrine para autoras nacionais que são maravilhosas e não tem espaço em editoras. Enfim, Téo e Sofia são simplesmente o meu casal preferido da vida, queria que a vida deles fosse um Big Brother para que eu pudesse assistir 24 horas.. Já terminei a história há um bom tempo e mesmo assim tô sempre relendo (inclusive tava lendo umas partes ontem), fora que a autora, Lana Machado (linda, maravilhosa, razão do meu viver), adora alimentar o meu "eu" psicopata por eles e sempre tá postando novidades, contos e até mesmo fotos, que me quebram" Toda vez que sai alguma coisa nova, já sinto que devo me jogar no chão e ficar suspirando como uma louca. Além disso, eles são lindos, crescem um com o outro, se superam, se amam demais, se beijam demais, se pegam DEMAIS (conteúdo explícito aqui, mona mur) e me fizeram passar noites em claro praticamente chorando por serem tão maravilhosamente lindos. Outra coisa, é que os outros personagens, são igualmente maravilhosos, o que amo e odeio, pois não sobra nenhum espacinho no meu coração. E você, ficou curioso(a)? Não fique mais! Acesse o link: Lana Machado (Wattpad) e entre pare esse mundo lindo, colorido e que faz todo mundo sofrer.

Patch e Nora, Hush, Hush


Já faz um bom tempo que acabei a série "Hush, Hush" e sempre tô lembrando de Patch e Nora. Eles são o exemplo perfeito da mocinha com o "cara mau", do sobrenatural com o humano. E apesar de às vezes a Nora parecer uma mosca morta, Patch compensa. Ele é aquele personagem misterioso, sarcástico, lindo, maravilhoso e acima de tudo, gostoso, o que ocasionou o derretimento completo do meu coração. Sendo assim, ele gerou o espírito da piranhagem na Nora e em mim! Ambos tem uma química incrível, daquelas que você consegue sentir a tensão que um provoca no outro, e eles se amam. Preciso falar mais alguma coisa?
Todos os livros já foram resenhados aqui no blog, vou deixar a resenha do primeiro [Resenha] Sussuro, e me desculpem pela qualidade talvez duvidosa do texto, mas é um post de 2015.





Penélope e Colin, Os segredos de Colin Bridgerton


Não poderia deixar de lembrar da minha paixão que é os romances de época, e por isso trouxe um casal muito especial para mim. "Os Bridgertons" foi a série que me inseriu nesse mundo e poderia passar horas falando sobre como amo o Antony com a Kate, o Simon com a Daphne, e todos os irmãos. Mas tive que escolher um. Escolhi Penélope e Colin porque além de todo o romance, o amadurecimentos dos dois é algo bem presente na história, falando sobre autoconhecimento, autoestima e até sobre mudar de opinião. Eles são uma fofura só e agora que estou falando aqui tá me dando uma saudade que dói dos dois. Porém, o mais importante de tudo para mim, é que eles são um casal saudável, que respeita a individualidade do outro e apoia seus sonhos, diferente daquela obsessão que a gente vê em muitos casais. Estou ficando velha e sem paciência de vê relacionamentos tóxicos sendo glorificados em vários cantos.



Pandora e Gabriel, Um Acordo Pecaminoso


Mais um romance de época aqui! Não consegui resistir e tive que por mais um desses romances maravilhoso aqui. Primeiro que a Lisa Kleypas escreve lindamente e apesar de ter algumas ressalvas com algumas atitudes de alguns personagens, amo de paixão a Pandora e o Gabriel St. Vincent. É o tipo de casal que se passar por mim eu vou bater palma. Pandora é o ícone feminista do século 19 e mostra como a época era absurda para mulheres. Apesar de amar os livros da época, é completamente romantizado todo esse papel da mulher, que sofria demais. As mulheres eram vista como propriedade do marido e isso é dito na cara da sociedade pela Pandora, e é LINDO em como o Gabriel realmente se importa com as vontades dela e como ele quer que a independência dela exista, mesmo que isso não seja possível na sociedade de fato. Então o que existe e os faz um casalzão da p*rra é o respeito mútuo, o que falta em muitos casais da literatura atual (Pisa em 50 tons de cinza - não gosto mesmo e acho tóxico).










Autor(a): Jenny Colgan 
Editora: Arqueiro
Páginas: 300
Narração: 3ª Pessoa

Sinopse:

Nina Redmond é uma bibliotecária que passa os dias unindo alegremente livros e pessoas - ela sempre sabe as histórias ideias para cada leitor. Mas, quando a biblioteca pública em que trabalha fecha as portas, Nina não tem ideia do que fazer. 
Então, um anúncio de classificados chama sua atenção: uma van que ela pode transformar em uma livraria volante, para dirigir pela Escócia e, com o poder da literatura, transformar vidas em cada lugar por que passar. Usando toda a sua coragem e suas economias, Nina larga tudo e vai começar do zero em um vilarejo nas Terras Altas. Ali ela descobre um mundo de aventura, magia e romance, e o lugar aos poucos vai se tornando o seu lar. 
Um local onde, talvez, ela possa escrever seu próprio final feliz.
"Nina nunca fora à Escócia. Na verdade. enquanto comprava a passagem (que custara menos do que a conta de uma noite no bar), notara que, aos 29 anos, havia muitos lugares que nunca tinha visitado. É claro que já tinha visitado Nárnia e a pequena casa na pradaria de Os pioneiros, e o País das Maravilhas, mas ao se aproximar de Edimburgo, essas experiências empalideciam diante do cheiro pungente, rico e acre das cinzentas ruas históricas." Página 35
A vida definitivamente é muito engraçada. Não se alguém leu, mas há pouco tempo fiz um post falando sobre o lançamento da nova coleção de romance da arqueiro e disse que tinha me escrito no sorteio da editora, mas que não iria ganhar. Pasmem! Eu ganhei toda a coleção com direito a uma bolsa personalizada e imãs de geladeira. Parecia um pinto no lixo quando recebi aquele pacote maravilhoso. Enfim, vamos falar sobre o livro:
Jenny Colgan conseguiu me conquistar nas primeiras páginas. Naquele lugar no qual os autores fazem sua dedicatório, Jenny fez um texto super engraçado e reconfortante, dedicando o seu livro para cada leitor apaixonado. Foi uma conexão de cara. Ao mesmo passo que seguia as palavras com os olhos, eu concordava com a cabeça e ria silenciosamente. Além disso ela dá ótimas dicas de locais para se ter uma boa leitura. A sensação era de que uma apaixonada por livros estava fazendo uma grande declaração para os leitores.  
Depois dessa maravilhosa primeira impressão, somos apresentados a Nina Redmond, uma bibliotecária que se ver no olho do furacão quando descobre que a biblioteca pública em que trabalha irá fechar as portas. Ela acaba levando todos os livros que consegue para a sua casa - quase matando sua amiga, Surinder, de raiva - e se pergunta o que irá fazer da vida agora, pois Nina nunca foi chegada a grandes aventuras e prefere permanecer na sua zona de conforto, agarrada a um livro e fingindo que o mundo não existe. Lógico que tudo muda em sua vida a partir do momento que ver o pequeno anúncio de uma van nos classificados. Ela reluta e até quase não compra a enorme van - com doses de machismo aqui -, porém, acaba com a máquina em mãos e se mudando para a Escócia. 



Primeiro que meu coração fã de Outlander é completamente apaixonado pela Escócia, tanto que minha viagem dos sonhos é conhecer as Terras Altas. O livro nos leva para um lugar digno de sonhos, com pessoas gentis, campos e mais campos, além de vacas, ovelinhas, galinhas e cachorros andando de um lado para o outro. Jenny descreveu a cidadezinha com tanto primor, que me fazia suspirar conforme lia e senti essa sensação de conforto e ar puro transbordando das páginas.
Durante sua jornada, Nina conhece inúmeras pessoas, indica mais um monte de livros, entre fictícios (sim, dei um google básico) e clássicos que todo mundo ama.  
É óbvio que no meio das aventuras da nossa bibliotecária (agora dona de livraria) favorita, iria existir um romance, e assim como o livro todo, é maravilhoso. Marek é o primeiro a aparecer, o maquinista fofo e com traços exóticos da Letônia. Lennox é o segundo, o conhecemos quando esse se torna senhorio de Nina. É completamente diferente de Marek, é turrão, grosso, muitas vezes chato e maravilhosamente escocês. Ambos completamente diferentes. Praticamente um "doce vs salgado". E os dois não são meros interesses amorosos, os dois possuem uma história profunda e que dão muita verdade para a situação no qual eles se encontram. 
"Ao passar pela estação de trem, no meio do burburinho da noite movimentada de sábado, Nina olhou para os trens compridos parados ali. Incapaz de se conter, começou a chorar. Será que nunca chegaria sua vez? Todos sempre conheciam alguém, mas quando isso enfim acontecia com ela, o homem era namorado de outra pessoa, ou era mais uma ideia e um devaneio do que uma pessoa de verdade." Página 207
Temos várias outras histórias secundárias que mesmo sendo complexas são tratadas com muita sutileza. Por fim, os livros acabam ligando todo mundo e é extremamente lindo ver o esforço de Nina em encontrar a melhor história para cada pessoa e descobrir o quanto uma história pode mudar uma vida. 
Por isso que talvez eu queira derramar algumas lágrimas agora. Por que a leitura faz parte de quem eu sou, ela está intrínseca a mim. Sou uma mulher, uma estudante, filha, neta, irmã e uma leitora. Sei o quanto ler fez eu ser quem sou e me muda constantemente. Através das palavras viajei para países, universos, épocas diferentes, conheci pessoas tão distinta, com personalidades e nacionalidades diferentes. Me apaixonei, sofri, chorei, rir, entre tantas emoções que só um livro pode gerar. 
No final das contas, esse é o melhor livro que li do ano até agora, não porque ele tem a história mais complexa, com reviravoltas e beijos apaixonados, mas porque ele me fez me sentir em casa, me tratou com conforto, me conquistou a cada capítulo, me fez viajar por um lugar lindo, com pessoas diferentes e apaixonantes, e além de tudo é uma celebração para o nosso eu leitor que às vezes se configura em uma pessoa mais focada em seu próprio mundo de palavras e que pensa que realmente nunca vai viver algo tão incrível quando o impresso naquelas páginas. Nina somos nós, que duvidou de si e pensou que nunca teria uma aventura digna de capa dura. Nina nos ensina que podemos ter uma história, um amor, conquistas e toda aquela felicidade que muitas vezes achamos impossível de conquistar. 
"— As pessoas são diferentes — declarou ela em voz baixa, porém decidida. — Todo mundo tem o seu gosto único. E tudo bem. E o que eu gosto, eu acho...é de você. E gosto muito." Página 271