Hoje, dia 25 de julho é o dia nacional do escritor. A data foi escolhida em 1960 pelo ex-ministro da educação e cultura Pedro Penido, em comemoração a realização do I Festival do Escritor Brasileiro que ocorreu nesse dia em 1960. 

Mas hoje, 60 anos depois da escolha dessa data, o que devemos comemorar e o que mudou? Primeiro, comemorar e parabenizar tantos escritores maravilhosos que nos presenteiam com suas obras e que graças a internet conseguiram lutar por um espaço maior. Mas as coisas continuam não sendo fáceis, viu. Principalmente em um país que prefere taxar livro e afrouxar o liberamento das armas (isso aqui é assunto pra outro post, aguardem) e o que o incentivo a cultura continua sendo pequenininho. 

São pessoas que lutam diariamente por seus sonhos e pela possibilidade de pôr o sorriso no rosto de alguém. É quem briga com o papel em branco, sem saber às vezes como começar uma história ou terminá-la. É quem chora e sofre, porque às vezes é tão difícil! E levanta de novo, porque escrever é simplesmente um vício. É quem trata seus personagens como filhos e dorme frequentemente com eles na cabeça. É quem do nada está em algum lugar e uma vozinha sussurra: “psiu, deixa eu te contar uma coisa”. É quem cresce através das palavras e ajuda muitos outros a se encontrarem por elas. 

Muito obrigada por existirem e fazerem a minha vida muito mais feliz. E também, aos poucos vou tomando coragem de assumir esse posto de escritora, meio tímida, mas realizada demais. P.S.: Hoje já recebi meu primeiro “feliz dia”.



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