Resultado de imagem para para todos os garotos que já amei livro


É óbvio que eu nunca conseguiria saber que existe uma continuação de "Para todos os garotos que já amei" sem procurá-la também. É outro exemplo de capa que nunca me conquistaria, mas sabendo do histórico de escrita de Jenny Han, com a leitura leve e que me prendeu por completo, com P.S.: Ainda amo você não foi diferente. Eu precisei de 1 dia apenas para tudo e o engraçado é que, para mim, o primeiro ainda foi melhor...

P.S.: Ainda amo você

Autora: Jenny Han
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 304
Título original: I still love you

Sinopse: Lara Jean sempre teve uma vida amorosa muito movimentada, pelo menos na cabeça dela. para cada garoto por quem se apaixonou e desapaixonou platonicamente, ela escreveu uma bela carta de despedida. Cartas muito dela, muito pessoais, que de repente e sem explicação foram parar nas mãos dos destinatários.
Em Para todos os garotos que já amei, Lara Jean não fazia ideia de como sair dessa enrascada, muito menos sabia que o namoro de mentirinha com Peter Kavinsky, inventado apenas para fugir do total constrangimento, se transformaria em algo mais. Agora, em P.S.: Ainda amo você, Lara Jean tem que aprender como é estar em um relacionamento que, pela primeira vez, não é de faz de conta. E quando ela parece estar conseguindo, um garoto do passado cai de paraquedas bem no meio de tudo, e os sentimentos de Lara por ele também retornam. 
Uma história delicada e comovente que vai mostrar que se apaixonar é a parte fácil: emocionante mesmo é o que vem depois. (via Livraria da Travessa)

Eu não sei como o li tão rápido. Nestas novas páginas, Lara Jean é um poço de desconfiança e insegurança total. A presença de Genevieve na vida de Peter, que agora é oficialmente e com toda a força seu namorado, a distancia de um amadurecimento considerável cada vez mais.

"Você me libertou, Peter. Me deu minha primeira história de amor."

Começamos com LJ finalmente tomando coragem de dizer a Peter o que verdadeiramente sente. Aparentemente sem medos e amarras ao seu mundinho particular de romances que não saem do papel. E Peter mostra que é recíproco, que ele realmente quer embarcar naquilo.

""Eu não sabia que você tinha um lado tão romântico." Meu tom é de brincadeira, mas estou falando sério. "Vai se acostumando", diz ele, se gabando. "Sei tratar bem uma garota.""

Mas como em toda sequência, alguma coisa tinha que acontecer para distanciar o meu mais novo casal favorito, outra vez. Não bastava a briga do primeiro livro, um dos destinatários daquelas cinco cartas precisava reaparecer. E ele precisava ser perfeito aos olhos de Lara Jean, sem ex-namoradas possessivas e todos os outros problemas que vinham no pacote Kavinsky
John Ambrose McClaren é o garoto que aparece com a carta de Lara Jean e eles começam a se corresponder. Peter, por sua vez, está envolvido ajudando a ex com problemas pessoais e isso coloca Lara Jean em uma bolha de ciúmes e desconfiança que mexe ainda mais com seu relacionamento e deixa as coisas... Incertas. John é um garoto realmente ótimo e substitui a figura de Josh, ausente neste livro, de um modo até natural. 

"Percebo agora que são as pequenas coisas, os pequenos esforços, que mantêm um relacionamento. E sei também que, de certa forma, tenho o poder de magoá-lo e também de fazê-lo se sentir melhor."

A sequência é sobre a construção - ou melhor, quase destruição - de um relacionamento que necessitava de uma base na confiança. É sobre ponderar uma paixonite antiga com um amor estruturado com veracidade. É sobre decisões maduras e suas consequências. Agora eu sei que li rápido porque eu precisava saber se eles ficariam bem, mas confesso que foi o momento de toda a história de Lara Jean que eu me senti mais distante dela, com todas as crises de ciúmes e as briguinhas desnecessárias. Foi o Muro de Berlim entre um Lara Jean e Peter Kavinsky, início de namoro e um Lara Jean e Peter Kavinsky, namoro sério. Não me identifiquei tanto com esta transição, mas foi importantíssima para ambos - principalmente LJ - para o que vinha depois. 

"Vamos fazer isso direito, Lara Jean. Vamos com tudo. Chega de contrato. Chega de rede de segurança. Pode partir meu coração. Faça o que quiser com ele."

Este livro é, literalmente, um convite para o terceiro, no sentido de "passagem" entre o que eles eram antes e o que se tornaram depois. Eu não fiquei tão alucinada com o enredo, com o rumo que as coisas tomavam. Lara Jean parece fora de si várias vezes e talvez ela estivesse mesmo. Mas, de qualquer forma, não foi de todo ruim. 
Um passo importante para a família é a decisão de Lara Jean e Kitty por encontrarem alguém para o pai, dr. Covey, ainda que Margot não fosse totalmente adepta da ideia. Isso me demonstrou um tanto de desprendimento daquela Lara Jean discípula de Margot. 
Eu sou bem suspeita para falar sobre Peter - mesmo que durante o livro várias vezes eu senti o meu coração se partindo -, mas ele está particularmente diferente (e melhor) com o passar do tempo. E mesmo que a minha experiência com o segundo não tenha sido das melhores, eu ainda não estou pronta para me despedir por completo dele e de Lara Jean.

"Se as duas pessoas estão destinadas a ficar juntas, elas vão encontrar o caminho uma até a outra."




Deixe um comentário