Autor(a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro 
N° de páginas: 272
Narração: 3° pessoa 

Sinopse:

Considerada a "rainha dos romances de época" pela Goodreads, Julia Quinn já atingiu a marca de 10 milhões de livros vendidos. Mais lindo que a lua, primeiro livro da série Irmãs Lyndon, é uma história irresistível sobre reencontros e desafios, romantismo e perseverança. Foi amor à primeira vista. Mas Victoria Lyndon era a filha do vigário, e Robert Kemble, o elegante conde de Macclesfield. Foi o que bastou bastou para os pais dos dois serem contra a união. Assim, quando o plano de fuga dos jovens deu errado, todos acreditaram que foi melhor assim. Sete anos depois, quando Robert encontra Victoria por acaso, não consegue acreditar no que acontece: a garota que um dia destruiu seus sonhos ainda o deixa sem fôlego. E Victoria também logo vê que continua impossível resistir aos encantos dele . Mas como ela poderia dar uma segunda chance ao homem que lhe prometeu casamento e depois despedaçou suas esperanças? Então, quando Robert lhe oferece um emprego um tanto incomum – ser sua amante , Victoria não aceita, incapaz de sacrificar a dignidade, mesmo por ele. Depois de tantas mágoas, será que esses dois corações maltratados algum dia serão capazes de perdoar e permitir que o amor cure suas feridas? 


Eu já li 16 livros da Julia Quinn, contando com esse, e ela é simplesmente minha rainha, mas esse livro foi uma decepção. Posso tentar explicar dizendo que esse foi um dos primeiros livros dela e é antes de 2000 e dos Bridgertons, mas mesmo assim o livro iria continuar não sendo bom. O grande problema no livro são os personagens, tanto Victoria quando Robert não conquistam o leitor ao longo da história. No começo eles geram uma simpatia, mas depois de todos os acontecimentos e quando eles se encontram mais velhos, não existe mais esse toque especial. 
Mas a questão em si é como o relacionamento de Victoria e Robert se torna quase abusivo, com ele não respeitando nenhuma de suas decisões. Simplesmente, me mostrou o que os homens eram naquela época: mandões, arrogantes e que não aceitavam um não (O que infelizmente parece ser o mesmo reflexo de hoje). Ao longo do livro fui me incomodando muito com essas atitudes e chega ao ridículo quando ele simplesmente a sequestra! Tá legal, ela podia até continuar amando ele e blá blá blá, mas isso não dar direito nenhum dele sobre ela.
Apesar de achar Victoria meio chatinha, entendo todas as suas dúvidas. Ela havia sido muito machucada pela vida, enfrentando empregos terríveis e inclusive muito assédio. O que é claro é que ela está cansada e tem medo de se frustar novamente, por isso prefere seguir por um caminho sem grandes aventuras mas que a dê tranquilidade.
"— Você me deu a lua, Robert. Não, fez mais do que isso. Você me pegou e me levou até ela. — Após uma longa pausa, continuou: — E então eu caí. E doeu demais quando aterrissei. Não quero isso de novo" 
Lógico que existem pontos positivos na narrativa, e isso se dá muito pela forma que a Julia escreve. A leitura não é pesada e os capítulos transcorrem rapidamente, e além de que conseguimos nos mergulhar na história e sentir que realmente estamos na Inglaterra de séculos atrás.
Por fim, esse é o primeiro livro da duologia das "Irmãs Lyndon" e posso dizer que já li o segundo e que ele é ma-ra-vi-lho-so! 


                                                              

Nota: Olá! Esse é o meu primeiro post de 2019 de um livro que li ainda em 2018 e espero que tenham gostado. Queria desejar um um bom ano pra todos vocês que leram essa resenha, que todos os sonhos sejam realizados e todo esse blá blá. Já comecei as minhas leituras de 2019 e quero saber o que vocês também estão lendo. Além disso, se você leu "Mais lindo que a lua" deixe aqui sua opinião também.
                                                                                                                                                                                                                           


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