Autor(a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro 
N° de páginas: 329
Narração: 3° Pessoa

Sinopse: 

Quando Charles Wycombe, o irresistível conde de Billington, cai de uma árvore  literalmente aos pés de Ellie Lyndon, nenhum dos dois suspeita que esse encontro atrapalhado possa acabar em casamento. Mas o conde precisa se casar antes de completar 30 anos, do contrário perderá sua fortuna. Ellie, por sua vez, tem que arranjar um marido ou a noiva intrometida e detestável de seu pai escolherá qualquer um para ela. Por isso o moço alto, bonito e galanteador que surge aparentemente do nada em sua vida parece ter caído do céu. Charles e Ellie se entregam, então, a um casamento de conveniência, ela determinada a manter a independência e ele a continuar, na prática, como um homem solteiro. No entanto, a química entre os dois é avassaladora e, enquanto um beijo leva a outro, a dupla improvável descobre que seu casamento não foi tão inconveniente assim, afinal...


Não tive a melhor das impressões com o primeiro livro da duologia "Irmãs Lyndon", então pensei que esse livro seria mais do mesmo, e tenho que dizer que estava terrivelmente enganada. "Mais Forte que o Sol" tem um casal cheio de química e personalidades fortes, o que já causa um bonus de cinquenta porcento na história.
Ellie é bem diferente de sua irmã Victorie. Ela tem investimentos, quer ser dona de si, mesmo em uma época que sabemos que era impossível ser uma mulher independente. Mas ela estava passando por muito problemas, visto que seu pai iria se casar com uma megera, que queria se livrar dela de qualquer jeito. Infelizmente, Ellie não poderia ser dona de seu próprio dinheiro e viver para si. O que é ridículo e absurdo, mas a época era cruel com as mulheres, e apesar de amar romances históricos e entender que as personagens não tem a visão da mulher de hoje, na maioria das vezes o romance máscara todas as atrocidades que aconteciam com as mulheres e os pobres.
Então és que surge Charles, que ao invés de aparecer galopando em um grande cavalo branco, cai de uma árvore direto nos pés de Ellie.
"A paixão dele parecia cada vez mais intensa...e assustadora. Ellie nunca beijara um homem antes, mas podia ver que ele era um especialista no assunto. Ela não tinha ideia do que fazer; ele sabia demais...O corpo dela se enrijeceu, sentindo que aquilo tudo passava da conta. Não estava certo. Ela não o conhecia e..." Capítulo 3
Desse modo, os dois se conhecem (bem pouco na realidade) e percebem que ambos tem problemas que seriam facilmente resolvidos com a sua união em matrimônio. Eles se casam por conveniência, mas Ellie não quer que eles sejam íntimos mas aceita que Charles a seduza (O que é meio que dizer: lhe quero muito, bebê) 
Realmente acontecem muitas coisas durante a obra, que fazem com que Ellie sempre acaba se machucando (o que é até de certa forma engraçado). As personagens secundárias (apesar de não lembrar dos nomes delas agora), são realmente importante e mostram como é um ambiente de família e como sempre vai ser esquisito que uma pessoa entre em uma casa que tudo já está estabelecido. Digo isso porque convivência é difícil, você apreender a lidar com o outro, com o jeito e manias, não é uma tarefa fácil e acho super importante que o livro passe isso. 
A história é simples, apesar de conter um segredinho ou outro, e era necessário que fosse assim. Pois isso faz com que a construção da história seja a construção do romance dos dois, como eles passam a se amar no cotidiano. A Julia soube muito bem conduzir isso e nos levou a nos apaixonar gradativamente, assim como Ellie e Charles.
Não quero revelar muito (até porque não lembro tanto assim) e falar para você, que ama romances históricos assim como eu, que esse aqui é uma das melhores representações do gênero e que quando chegamos ao fim da última página, fica aquela dorzinha no coração pedindo por mais.


                                 



                                               



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