Amor, estás perdido pelas vielas da vida. Ah meu amor, foi o fim.
Andando sobre os paralelepípedos
com seu eterno caminhar de bêbado. Encontrei-o desolado,
maltrapilho e sujo,
Soprando baforadas de cigarro, quis o ajudar.
intoxicando a alma,
como se tudo fosse ser perdoado. Mas eu também sangrava,
estava bêbada,
Desculpe, meu amor. maltrapilha e suja,
tropeçando nos paralelepípedos.
Envenenara-se sozinho,
engolindo goles de vodka, Poderíamos nos afogar mais.
queimando seu próprio corpo. mas nunca sairíamos daquele beco sujo. Transformando as normalidades em cinzas.
Derramando filetes de sangue por onde passa.