Lançada no Brasil pela Netflix, a nova comédia dramática da NBC é a indicação de hoje: Good Girls, que comprova o quanto a Netflix tem trabalhado dia e noite para nos manter trancados dentro de casa sem fazer absolutamente nada - além de assistir o máximo de filmes e séries possível. 

Comecei Good Girls sem saber nada acerca da história e foi surpreendente ir descobrindo a série sem saber de nada sobre as premissas em trailers e sinopses. Descobri depois que a promessa para ela talvez me interessasse apenas pelo trio feminino que o protagoniza, mas não indo muito longe ("três mães que decidem que o crime é a única forma de salvarem suas famílias.")
São 10 episódios sobre como 3 mães com famílias distintas passam por dificuldades financeiras (que ameaçam a guarda, a casa e até mesmo a vida de seus filhos) e decidem assaltar um mercadinho da região. O problema em questão é que o assalto acaba saindo mais longe do que elas esperavam e um turbilhão de consequências não calculadas (e que nem mesmo nós, espectadores, imaginaríamos) acaba dando sequência ao que se torna a vida no crime das três mulheres. 

Da esquerda para a direita: Ruby (Retta), Annie (Mae Whitman) e Beth (Christina Hendricks)

Um aspecto importante é a força feminina que é sempre levantada ao longo dos episódios. Apesar de estarem juntas nisso, as suas famílias possuem particularidades que também são abordadas e discutidas entre os personagens, como caso de traição do marido da Beth e a questão de gênero da filha da Annie. 
Não é uma história para quem quer realismos e eu confesso que, de início, eu considerava uma típica "série de fazer as unhas", porque você não precisa se apegar tanto aos detalhes. No decorrer dos acontecimentos, a profundidade dos "grandes problemas" ainda era um tanto quanto superficial, pela facilidade com que eram resolvidos. Talvez porque o foco da série é o humor, que pede essa superficialidade e provoca os alívios cômicos em diversos momentos tensos. 
Eu me apeguei às mães e às lutas diárias enfrentadas por elas, me vi torcendo pelas três ainda que não tivessem um histórico muito bom e dentro da lei. Alguns diálogos que compõem o drama da série são totalmente dispensáveis para mim, talvez porque o ator escolhido para essas cenas seja o que fez o Salsicha, do Scooby Doo, e eu não consiga relacioná-lo com o drama - e aí o problema é meu, né? 

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Recomendo para quem quiser uma série rapidinha e gostosa de assistir, sem que dê tanta importância para as ações com sequelas impensadas e leve a série mais pelo viés da comédia do que pelo do vida ou morte que foi interpretado por muitos. Vi que foi renovada para a 2ª temporada e eu confesso não saber ao certo o que esperar para a sequência, mas torço pela manutenção dos alívios cômicos bem colocados e pela resolução de casos e prestações de contas pendentes da 1ª temporada.



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