Autor: Laura Lee Guhrke

Editora: Harlequin

Narração: 3ª Pessoa

Nº de páginas: 320

Sinopse:

Está sofrendo a dor de um amor não correspondido? Está confuso com o comportamento inexplicável do sexo oposto? Sente que não há ninguém a quem possa recorrer em busca de compreensão e aconselhamento? Não tema. Lady Truelove o ajudará. 

Henry Cavanaugh, duque de Torquil, anseia por uma vida ordenada e previsível. Mas era impossível com a família que tinha. Apenas a mãe facilitava a sua vida...até ela se apaixonar por um artista e decidir seguir o conselho amoroso de lady Truelove, largado tudo para seguir os desejos do coraçao. Agora Henry vai exigir que a mulher mexeriqueira que deu aquele conselho imprudente o ajude a impedir que o nome da sua família acabe na lama. Irene Deverill é o que a sociedade londrina considera uma ovelha negra: dirige o jornal da família, é uma solteirona e tem orgulho disso! Mas ninguém sabe que ela possui um grande problema nas mãos: o duque de Torquil demanda que ela o ajude a resolver os problemas da sua família. Esse relacionamento forçado fará Irene descobrir que Henry é mais do que um "lírio do campo" e que ele é capaz de despertar nela sentimentos que nunca pensou possuir.  


Querida Letticia,

Soube de suas novidades em Hampshire, fico feliz por tudo está correndo bem, espero que agora em Kent você se divirta muito. Enfim, como disse em minha última carta, continuo em Londres, a temporada aqui parece sem fim. A questão é que uma das histórias mais interessantes que encontrei durante esse período em nada tem a ver com bailes e chás da tarde. 

Você deve lembrar da Lady Truelove e seu jornal o Society Snippets, são nossos concorrentes afinal. Ela se meteu em uma enrascada, na realidade, sua real identidade, Irene, porque depois de aconselhar a duquesa viúva de Torquil a se casar com um pintor italiano, ela causou a ira em seu filho, o duque. Me diverti bastante com tudo isso. Imagina só, um duque engomadinho, discutindo com uma jornalista porque não está feliz com o futuro matrimônio de sua mãe, no mínimo uma graça. 

E então ele teve a brilhante ideia de levar Irene e sua irmã, Clara, para sua casa e serem apresentadas a a sociedade enquanto Irene tenta fazer com que a duquesa não se case, tudo isso por uma jogada abusada de Henry, o duque. 

"— Amamos quem amamos, Henry. O amor não pode se curvar à vontade pessoal." Capítulo 4

Mas parando para observar tudo, estava claro que nossa amiga Irene e o duque não resistiriam um ao outro por muito tempo. Sempre me disseram que o ódio está ligado ao amor, e é o que vemos aqui. Um duque preocupado com as convenções sociais, querendo seguir na linha reta das regras, quando uma tempestade aparece e apaga por completo toda aquela linha. Porque Irene é uma mulher encantadora, orgulhosa de si mesmo e de tudo o que conquistou por conta própria, me identifico muito com ela. Além de nós defendermos o voto feminino. É irônico como todos os homens acham que somos tolas, por queremos um direito que nunca foi tomado deles. 

Aqui também é muito moderno para meus então parâmetros, tem até telefone, o que seria muito útil para nós. Mas permaneço aqui, escrevendo essa carta com um sorriso besta no rosto, pois é lindo ver como o amor pode tomar posse de qualquer corpo, independente de "classe social". A verdade, é que a relação entre amores e duques existe, basta que eles se permitam ser. 

Mande minhas saudações para minha amiga Bille Bridgerton, ok?

Atenciosamente, 

Lady Isabelle 

                                 

                                                                             



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