Sabe quando tudo parece está em seu lugar, mas para você falta alguma coisa, é como todo o certo estivesse errado. Eu ponho os meus fones no máximo, minimizado todas as vozes a minha volta, por que elas não me entendem. Não entendem a música que canto, e mesmo não sabem qual é a música. Não entendem meu ritmo e me acompanham no riso. Todos, assim como eu, ficam olhando para a tela do celular em busca do que fazer ou falando trivialidades que não me importam. Então bate a saudade, aquela dorzinha no peito, em saber que em alguns quilômetros de distância estão alguém que me entendem, que o riso ia ser solto, mesmo com a mais boba trivialidade. É, se sentir sozinho ou mal, não é uma escolha, é um estado. Mas sabe, eu ainda tenho esperança, claro que eu tenho esperança, afinal isso aqui é apenas uma fase, que eu espero que passe logo. Talvez você não dê tanto valor as pessoas a sua volta, aquelas que estão no lugar que você tem a sensação de pertencer, por que você nunca imaginou como seria se elas não estivessem ali, como seria simplesmente dá um "adeus" há longas tardes que pareciam tão curtas.
As pessoas são curiosas, querem descobrir sobre você, e toda essa descoberta e intimidade forçada me deixa nervosa. Não quero que me peçam biscoito, depois de um, aparece outro e outro e eu acabo sem nada. Não quero que beijem o meu rosto, por que eu mal conheço a pessoa. Não quero que peguem minha agenda e leiam. Não quero que leiam os meus textos. Eu me sinto nua, exposta, no momento que eu mais quero não estar. 
É difícil as pessoas aceitarem o espaço da outra, então temos que sorrir, para não parecer uma pessoa chata ou nojenta.


Nota: Olá, adormecidas; Bem, fiz esse texto num momento meio solitário/raivoso que eu tive na escola, pois, eu não gosto de lá.

                                                                           

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