Essa semana, enquanto assistia uma das minhas séries favoritas do momento, percebi que eu nunca havia feito um post sobre ela. E é uma série que me intriga bastante, mas é como Suits e White Collar - sobre as quais eu já falei aqui: a cada episódio, um novo caso, mas uma "temática" para cada temporada. 

Elementary 

Li que a série fora renovada para sua quarta temporada em 2015 e fiquei muitíssimo feliz, pois assisti às 3 primeiras e estava nervosa para saber se estava muito atrasada. A série iniciou em 2012 e mostra uma versão contemporânea de Sherlock Holmes, famoso personagem criado por Arthur Conan Doyle, mas, no caso da série, são histórias que se passam em Nova Iorque (outro motivo para amar). 

Sinopse

"Elementary trata-se de uma adaptação de Robert Doherty para a obra de Arthur Conan Doyle, que traz os personagens Sherlock Holmes e Dr. Watson para o tempo presente vivendo em Nova Iorque. Na série, Watson foi transformado em mulher, interpretada por Lucy Liu.
Sherlock (Jonny Lee Miller) é um ex-consultor da Scotland Yard que chega em Nova Iorque após passar um período em um centro de reabilitação. Forçado por seu abastado pai a dividir seu apartamento com a Dra. Joan Watson, uma cirurgiã que perdeu a licença há três anos quando um de seus pacientes morreu, ele precisa se manter sóbrio e longe das drogas. Assim, Watson pasa a acompanhá-lo em seu trabalho como consultor da polícia de Nova Iorque."


Eu posso ficar horas falando sobre o quanto Sherlock é incrível. Sherlock é incrível. Mas isso não é novidade para quem já conhece o personagem original. Mas mesmo que esse tenha outros aspectos comportamentais, ele continua sendo incrível. Mostra-se humano, mesmo que certos momentos de frieza faça com que quem assista não consiga criar um afeto por ele. Contudo, para mim foi inevitável. Você vê que ele tem sentimentos, tem um lado que poucos têm o privilégio de conhecer e me apaixonei pelo personagem.
Watson também é incrível. Achei uma particularidade fantástica o fato dela ser mulher, pois é uma outra abordagem que acontece na série. [Pequeno spoiler] No início, o pai de Holmes pagava para que Joan fosse sua acompanhante, mas depois de um tempo, dispensa seu trabalho. Watson não quer se desvencilhar de Holmes, então continua trabalhando com ele, mesmo sem receber seu salário. Quando Sherlock descobre, oferece a ela a posição de aprendiz de detetive, alegando que com ela, ele se concentra melhor. [/Pequeno spoiler] 
E uma das coisas que eu mais gosto na série é da relação dos dois. Sherlock não deixa nada claro, não fala sobre emoções literalmente. Mas Joan desperta nele esse lado humano, esse lado que se abre para a conversa. Assim como em Suits há a relação de Mike e Harvey e em White Collar, a relação de Neal e Peter, em Elementary, a relação de Joan e Sherlock é do tipo que há confiança acima de tudo. Sherlock confia nela, pois sabe do bem que Watson o faz e Joan confia em Holmes porque consegue ver o lado bom dele. 


A cada caso, vejo o trabalho sublime de Holmes e o avanço de Watson. E a cada novo episódio, não só o crescimento pessoal, mas do conjunto, da parceira de ambos. Há muitos segredos na série, dúvidas que só nos são apresentadas um pouco antes de serem respondidas. Você se pega tentando suspeitar dos mais bonzinhos e julgando cada caso. O lado investigativo, policial e essencial a cada episódio te prende à série e faz querer mais e mais. 
Vez ou outra, dou um tempo da série. Apesar de ser maravilhosa, são mais de 20 episódios por temporada e às vezes torna-se cansativo. A temática abordada ou os elementos colocados para mexer um pouco com a série - como personagens novos e vilões diferentes a cada temporada - é o que me faz voltar. Até agora, a minha temporada favorita é a segunda e só me resta torcer para que a série continue exatamente daquele jeitinho que eu gosto: Sherlock e Watson com diversos problemas pessoais, mas resolvendo-se a cada caso e mostrando o quão incríveis são juntos, a junção perfeita.





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