Hoje vamos falar sobre a melhor série da vida e que está me mantendo sã nessa bendita quarentena. Ela me prendeu por vários dias (e continua, pois estou direto reassistindo ou comentando sobre) e fez com que por alguns dias eu esquecesse esse caos que estamos passando e me permitisse alguns momentos de pura felicidade. Então, antes mesmo de começar a falar, quero agradecer a essa série incrível por me tirar um pouco dessa confusão que anda acontecendo no mundo e me levar para um lugar tão feliz (e reflexivo). 

Brooklyn 99

Sinopse: 

Jake Peralta é um detetive brilhante e ao mesmo tempo imaturo, que nunca precisou se preocupar em respeitar as regras. Tudo muda quando um capitão exigente assume o comando de seu esquadrão e Jake deve aprender a trabalhar em equipe.

Brooklyn 99 é uma série de comédia policial lançada em 2013 pela FOX e está atualmente na sua 7 temporada pela NBC, pois aconteceu um rolê grande e a FOX cancelou a série depois da 5 temporada e a NBC recuperou ela no outro dia! O sucesso foi tão grande que a série já está até renovada para a sua 8 temporada (pisa demais). Enfim, na série acompanhamos a rotina da delegacia 99 no Brooklyn quando o Capitão Holt assume o cargo de capitão da delegacia e observa o que é necessário mudar em seus detetives para tornar a 99 uma das melhores delegacias de Nova York. A começar por Jake Peralta, um ótimo detetive, mas muito imaturo. 


Apesar de ser uma série de comédia, Brooklyn 99 toca em assuntos muito importantes, como: racismo, adoção, assédio e muitos outros, de uma forma seria e sabendo administrar o tempo de fazer uma piada e passar uma mensagem importante para o seu público. Além disso, os personagens trazem muita diversidade, com dois personagens negros de alta patente, um sendo gay; duas mulheres latinas incríveis e personagens brancos héteros muito desconstruídos. Além claro, de Gina Linetti, a rainha que sabe de tudo. 
O seriado sabe construir relações. Não é algo forçado. Os personagens se conhecem e se permitem conhecer e aprendem a ouvir o outro. Isso fica bem claro no primeiro episódio quando o Capitão Holt explica as dificuldades (de uma maneira bem direta) de ser gay no meio policial e a importância de estar em um cargo alto e o Jake, ao invés de ser a representação do homem branco idiota, sabe escutar e entende a importância de tudo aquilo. 
É muita engraçada e inteligente. Talvez alguém pense: ah, com esse monte de besteira (não são besteiras, viu) essa série deve ser um porre! É claro que não. Como eu disse, a série sabe tocar em assuntos sérios em momentos pontuais e isso sem perder a essência do que são. Talvez seja isso que faz a série ser tão incrível. Os personagens são simplesmente isso que transmitem na tela: engraçados, meio doidos e desconstruídos naturalmente, provando que sim, isso tudo pode ser normal. 
Tem um dos melhores casais que eu já tive o prazer de acompanhar. Isso aqui não é spoiler porque desde o piloto dá pra saber que eles vão ser um casal. E eles são  tão naturais, gente! Antes de tudo são migos e quando o Jake percebe que gosta da Amy ele simplesmente diz e não fica igual um stalkear doido atrás dela. Ambos sabem respeitar o tempo do outro e suas individualidades e é tão absolutamente lindo! Eu sou só o Charles falando: "Oi, gente. Descobri uma nova droga também. Se chama "seu relacionamento" e estou viciado."


Por último, mas não menos importante, a série em todas as suas temporadas tem episódios incríveis de Halloween, envolvendo sempre um assalto mirabolante, que rende muitas risadas e um em especial me fez ficar igual uma manteiga derretida, sorrindo feito boba pra televisão. 
E é isto, pessoal. Se você ainda não assistiu Brooklyn 99, este é o momento! Principalmente se você precisa se distrair e sorrir. Caso tenha assistido e não tenha gostado, o problema é claramente você, viu! 





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