Autor(a): Kathryn Purdie 

Editora: Katherine Tegen Books (EUA)

Nº de páginas: 480

Narração: 1ª Pessoa (Divido em três personagens)

Sinopse: 

As Criadoras de Ossos têm um dever sagrado. Só elas podem impedir que os mortos cacem os vivos. Mas seu poder de transportar os espíritos dos mortos para o céu noturno da deusa Elara ou para o submundo de Tyrus vem do sacríficio. Os deuses exigem uma promessa de dedicação, e essa promessa é feita às custas do único amor das Criadora de Ossos. 

Ailesse está preparada desde o nascimento para se tornar a matrone das Criadoras de Ossos, uma família misteriosa de mulheres que usam forças extraídas de ossos de animais para transportar almas mortas. Mas primeiro ela deve completar seu rito de passagem e matar o garoto que ela também está destinada a amar. 

O pai de Bastien foi morto por uma Criadora de Ossos e ele vem buscando vingança desde então. No entanto, quando ele finalmente captura uma, sua vingança terá que espera. O ritual de Ailesse começou e agora seus destinos estão entrelaçados - na vida e na morte . 

Sabine nunca teve estômago para o trabalho das Criadoras de Ossos. Mas quando sua melhor amiga Ailesse é capturada, Sabine fará o que for preciso para salvá-la, meso que isso signifique desafiar suas tradições - e sua matrone - para romper o vínculo entre Ailesse e Bastien. Antes que todos eles morram. (Sinopse traduzida)

"— Eu admitiria que não é nenhuma surpresa. Alguém pode realmente saber o suficiente...sobre qualquer coisa?" Capítulo 21

Estou sentada numa pedra meio pontuda, balançando os pés e esperando Letícia atravessar o véu do portal espelhado. Sim, já estou em casa. Minha jornada aparentemente acabou.

Fazem poucas horas que deixei Gales do Sul e junto dela, a história de Sabine, Ailesse e Bastien. Foi extremamente intenso, como eu jamais imaginava que seria. Chegar em Gales do Sul, mais especificamente em Châteux Creux, significou a minha entrada em um mundo completamente desconhecido. No universo das Criadoras de Ossos (ou Ferriers), as responsáveis por transportar as almas dos mortos para o paraíso de Erala ou o submundo de Tyrus.

Nessa jornada medieval, acompanhei Ailesse caçar o seu último animal e tomar seu osso como sua última graça e se preparar para fazer o sacrifício de seu amouré. Logicamente que não seria fácil né? E muito menos simples. Bastien e Ailesse se veem entrelaçados, depois de seu encontro na ponte, e os amentes que se viam tentados a matar um ao outro, começam de pouquinho em pouquinho a sentir algo há mais. Admito que enquanto observa de longe, meu coração ficou cheio de amor e muita apreensão pelos dois. Afinal, a anciã sempre me ensinou que gente bonita junta tem mais é que se agarrar mesmo.

— Há uma frase em Galês Antigo que meu pai costumava falar sempre que precisava sair por um tempinho. Ele segurava minha mão bem assim assim e sussurrava: "Tu ne me manque pas. Je ne te manque pas." Significa "Você não está ausente em mim. Eu não estou ausente em você." Capítulo 34

Tive a possibilidade de observar os três muito de perto e praticamente senti o que eles passavam, inclusive os sentimentos que afloravam em seus corações. Acompanhar Sabine foi muito interessante, pois a menina do começo da jornada se tornou uma mulher e encontrou uma força enorme no bater de asas de uma coruja branca.

É claro que nessa teia medieval, de uma França antiga, cheia de passagens subterrâneas (que despertaram uma claustrofobia antes desconhecida), algo a mais iria acontecer. A responsável por essa surpresa foi Odiva, a matrona e mãe de Ailesse. O que eu posso dizer é: prestem atenção nessa mulher. 

Por fim, quando minha jornada já estava chegando em seu final e eu me preparava para voltar para casa, fui arrebatada por tantos acontecimentos que até me deixaram tonta e trêmula quando descobri que teria que partir e que ainda demoraria para descobrir o final da história de Ailesse, Sabine e Bastien. O que posso dizer é que fui levada por muitos sentimentos e que nunca mais quero está na presença de almas acorrentadas!

Agora estou aqui, quetinha e esperando Letícia retornar de sua própria missão. 

Relato de Isabelle, a bruxa, de volta em casa. 

(Uma breve pausa para um desabafo da humana Isabelle: GENTE, como é que um livro desse, maravilhoso do jeito que é não É TRADUZIDO NO BRASIL? Você, dona editora (qualquer uma), trabalhe para satisfazer AS MINHAS VONTADES. E eu não acredito que eu li esse livro todinho, fiquei ansiosa e dizendo uns palavrões para descobrir que o próximo só vai lançar PRÓXIMO ANO. É isso aí). 

                          




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