Autor(a): Sarah J. Maas 
Editora: Galera Record 
Nº de páginas: 392
Narração: 3ª Pessoa

Sinopse:  

A magia há muito abandonou Adarlan. Um perverso rei governa, punindo impiedosamente as miniorias rebeldes. Aos 18 anos uma prisioneira está cumprindo sua sentença. Ela é uma assassina, e a melhor de Adarlan. Aprisionada e fraca, ela está quase perdendo s esperanças, a sentença de morte é iminente, mas a jovem recebe uma proposta inesperada: representar o príncipe em uma competição lutando contra os mais habilidosos assassinos e larápios do reino. Mas ela não diz sim apenas para matar, seu foco é obter sua liberdade de volta. Se derrotar os 23 assassinos, ladrões e soldados, será a campeã do rei e estará livre depois de servi-lo por alguns anos. Endovier é uma sentença de morte, e cada duelo em Adarlan será para viver ou morrer. Mas se o preço é ser livre, e ela está disposta a tudo. Seu nome é Celaena Sardothien. O príncipe herdeiro vai provocá-la, o capitão da guarda fará tudo para protegê-la. E uma princesa de terras distantes se tornará algo que Celaena jamais pensou ter novamente: uma amiga. Mas algo maligno habita o castelo - e está ali para matar. Quando os demais competidores começam a morrer, um a um e de maneira terrível, Celaena se vê mais uma vez envolvida em uma batalha pela sobrevivência e inicia uma jornada desesperada para desvendar a origem daquele mal antes que ele destrua o mundo dela. É sua única chance de ser livre. No ritmo dos livros de fantasia de Tolkien, o mundo de Celaena é aquele em que a magia é proibida e o poder é arrebatado pela ganância. A narrativa em terceira pessoa permite uma visão frequente de vários personagens (heróis e vilões), mas sem perder o foco da confiante e conflitante protagonista. Eleito um dos melhores livros do ano pela Amazon e best seller do New York Times, o universo de Trono de Vidro começou a ganhar forma quando Sarah J.Maas pensou: e se Cinderela fosse uma assassina? E se fosse ao baile não para dançar com o príncipe, mas para matá-lo? Assim nasceu Celaena Sardothien, a heróina que conquistou milhares de leitores por todo o mundo.


Estou deixando Adarlan, minha jornada acabou por aqui, por enquanto. Quando pisei nessa terra, sabendo apenas algumas coisas que anciã deixou escapar, não esperava me surpreender tanto. Pois um começo e um fim se traçou aqui. Celeana, a assassina antes enclausurada, veio em busca de sua liberdade, disposta a servir aquele rei que tomara tudo de si e participar de um torneio perigoso. Dorian, o príncipe, tem um coração muito distinto de seu pai e um desejo e vontades convergentes com as ideias sanguinárias do rei de Adarlan. O jovem príncipe terá muito o que apreender, inclusive no amor. Mas enquanto o observava de longe, as mudanças eram perceptíveis, a assassina o mudou. Chaol, o capitão da guarda, tão novo (e gato! Que a anciã não me escute), viveu nesse período curto de tempo o agridoce da vida, provou o doce e o azedo, e para ele, que vivia a vida tão preto no branco, as coisas começam a se colorir de desenfreada, o assustando. A assassina também deixou sua marca nele. O engraçado é que marcou ambos com sua risada, coragem e não como a Celeana, a assassina, temida por todos. 

"Celaena entrava em uma cidade feita de papel e couro. Ela levou a mão ao coração. Para o inferno com rotas de fugas." Capítulo 8

Mas em um castelo de vidro, os sussurros percorrem, mortes acontecem, sentimentos adormecidos despertam. E as paredes transparentes viram sangue jorrar, fazendo os sussurros aumentarem e eu questionar se aquela força chegaria até mim. E por mais feitiços protetivos que tenha feito durante a calada da noite, o medo ainda percorria meu corpo e arrepiava minha espinha. Acredito que essa sensação não tenha sido diferente com Celeana. O medo estava escrito em seus olhos. Afinal, nós temos medo do desconhecido. 

"— Não importa o que aconteça — disse a jovem, baixinho, — quero lhe agradecer.

Chaol virou a cabeça para o lado.

— Pelo quê?

Os olhos de Celaena ardiam, mas ela culpou o vento impiedoso e piscou para afastar a umidade.

— Por fazer com que minha liberdade significasse alguma coisa." Capítulo 47

Apesar de ser um jogo perigoso, e sentado no Trono de Vidro, esteja um rei tirando, a forças realmente despertando por aqui. Sejam sentimentos fortes, como o amor, a liberdade, a dor, ou mesmo a vingança. Talvez quem sabe a magia, a palavra não pronunciada há muito tempo. No fim, temos um ciclo se fechando para mim, pois estou prestes a embarcar em outra jornada, e para Celaena, mas com a certeza de que um novo logo se inicia e ela terá que enfrentar o mal chamado homem e suas políticas corruptas. 

Espero poder ver o resto da história. O que me resta agora é encarar outro rei. Que a anciã me ajude!

                                 

                                                                                      


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