... eu que não sei pedir nada. Me perdi no teu sorriso frouxo, sabe? Me achei no teu jeito de encarar a vida, entretanto. Porque eu olho pra você e vejo aquele com quem quero casar. Posso ser tola por pensar assim, mas escutar determinadas músicas me fazem pensar que eu podia cantá-las pra você - e pensar no que você faria ao ouvi-las. Eu penso muito em você, inclusive. Já está ficando difícil lembrar-me do teu cheiro apenas resgatando momentos na memória. Já tenho que pegar o seu cachecol que esqueceu no sofá da última vez que veio me ver. Tento inalar todo o cheiro seu que tiver nele e permanecer ali, nos meus devaneios, viajando em sonhos de um dia te reencontrar.
É fácil dizer "o problema sou eu, eu não presto"; mais fácil ainda olhar pro outro e mandá-lo esquecer de tudo. Tudo é fácil demais quando não é com você que acontece. Só que, quando se há sentimento de verdade na história, amigo, nada é fácil. Não é fácil porque o meu consciente diz que eu devo seguir em frente e o meu psicológico emocionalmente abalado diz que eu devo te procurar. E será que devo mesmo? Será que devo me castigar ainda mais? Será... Será? Já não sei ao certo se devo alguma coisa.
Eu devia simplesmente parar de sentir. Seguir seu conselho, seguir em frente. Eu devia te esquecer, afinal, você (como em suas próprias palavras) não presta. E você não vale o pão que come, não custa o tempo que gasto pensando em te ver. Eu ficaria bem se você estivesse bem. O pior é pensar que eu já te tive. Pô, eu já te tive. Você já foi meu até eu enjoar e simplesmente devia ter aproveitado mais. Ter deixado de doce e ter te ganho de verdade. Eu podia ser sua também. Podia, não. Eu sou. Eu ainda quero te roubar pra mim... Já não sabia pedir nada, e agora, imploro. Meu caminho sempre foi meio perdido. Mas, assim, espero que perder seja o melhor destino. Não vou mais mudar porque minha procura por si só já era o que eu queria achar quando você chama o meu nome. Basta chamar. E, se você chamar, chama com jeitinho que vou na hora.
N/A: Deu a louca na madrugada. Vontade de escrever e eu estou escrevendo muito, vocês não têm noção. Mais textos por vir.

2 Comentários

  1. cara, esse texto me fez pensar num amor platônico que eu tive aí.
    bom, na verdade ainda tenho. tá difícil esquecer!
    texto magnifico, beijos

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    1. estou na mesma, dá cá um abraço.
      Obrigada pelo elogio, até mais. <3

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