Aqui vos escreve uma pessoa que acaba de chegar do cinema e que não está se aguentando de tanta felicidade! Um dos filmes mais esperados de 2015 por mim estreou, e as Adormecidas estavam lá na estréia, chorando horrores (bom, pelo menos eu estava). Mesmo que todo mundo saiba que estreias são quase impossíveis de realmente assistir ao filme, eu tentei prestar atenção em tudo para armazenar o máximo possível no meu cérebro para escrever aqui. E uau! Na sala, haviam pessoas tão eufóricas quanto eu (e até mais!) e gritávamos a cada cena, torcíamos pelos personagens (apesar de que a maioria sabia exatamente pelo menos o que era para acontecer), e ríamos (muito) de cada toque cômico que há no filme. Não é justo comparar, mas das duas adaptações dos livros de John Green, Cidades de Papel é o meu favorito (inclusive o livro, também).



É lógico que tem muuuuita coisa diferente do livro. E a primeira delas e mais perceptível para quem leu é que ao invés de 11 coisas que fazem parte do plano dela de vingança, são 9 e, na verdade, para quem apenas assistiu o filme, não consegue ver exatamente as nove coisas que deveriam acontecer. A noite deles, na verdade, parece ser bem curta e ficamos até esperando por mais - mesmo que só o que eles fizeram já tenha me satisfeito bastante.
Não sei nem o que falar dos atores! Sou apaixonada pelo Natt Wolf desde que ele interpretou o Isaac, em A Culpa é das Estrelas. A sua interpretação de Quentin Jacobsen foi extremamente extraordinária para mim, e eu me apaixonei completamente agora.


Sobre a Cara Delevine, não sei muito o que falar. A verdade é que eu tenho uma certa raiva da Margo Roth Spiegelman desde o momento em que ela simplesmente saiu da vida do Q, quando eles ainda eram crianças. Mas, apesar disso, eu sinto como se a Cara tivesse nascido pra ser uma Margo. Ela é tão misteriosa quanto ela, tão geniosa e fantástica quanto. Tenho raiva dela, mas só alguém tão fantástico (ou tão louco) para deixar todas aquelas pistas tão bem colocadas.




Sobre os outros atores, adorei todos! Todos mesmo! Apesar de que o Quentin e a Margo são os protagonistas, não haveria história sem um Radar e sua família com Papais Noéis negros, ou um Ben louco por uma parceira para o baile. Gostei muito dos atores que os fizeram, e não sei porque, mas é como se estes papéis fossem os da vida deles, como se eles sempre tivessem vivido a vida dos personagens e pudessem fazer tudo aquilo que li em dezembro de 2013 voltar à minha mente (mesmo que muita coisa tenha sido diferente).



O filme é rapidinho, mas o suficiente para se saber que finais felizes nem sempre são da forma que nós esperamos, assim como nada do que planejamos; mas deixa a marca de que o inesperado, uma loucura vez ou outra, estar do lado dos nossos amigos, é o que mais vale a pena! Em um pouco mais de uma hora e meia, o filme me deu a maior vontade de pegar um carro e sair por aí em busca do meu milagre. Rindo, arriscando-me naquilo que com certeza é incerto, mas com muita coragem. E acho que é por isso que gosto tanto da história: ela me dá vontade de vivê-la.



Dou cinco luinhas para o filme, que amei tanto, apesar de que a cronologia é diferente do livro e muita coisa deixou de acontecer. Gostei muito, muito mesmo e saí do cinema chorando horrores, mesmo que soubesse do final há mais de um ano. Estou satisfeita, ainda que não tenha conseguido ouvir quase nada do filme. Foi muito bom não só por ir na estréia e ver tanta gente gritando feito louca como eu, mas porque ganhei pôster e, principalmente, porque estava com amigas. Valeu a pena! :)



Se você ainda não viu o trailer e se interessa pela história, dá uma olhada aqui:

Nota: Para os/as que amaram o Augustus Waters na pele de Ansel Elgort em A Culpa é das Estrelas, vão pirar quando assistirem Cidades de Papel! Sério! Eu pirei, todo mundo no cinema pirou, tenho certeza de que todo mundo que for ver vai pirar também. Fica no ar... Até a próxima!





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