Ser abstrato, ser confuso 
Ser dono de todos os meus batimentos cartiacos, 
Ser puro, de riso frouxo.

Tudo se afoga em mim, 
Com esses infinitos quilômetros,
Que nos separam. 
Dói não poder ser ouvido daqui de longe, 
Dói não lhe reivindicar meu amor, 
Dói tudo isso não fazer sentindo. 
Por que estou longe de você? 

Ser risonho, que canta as notas do meu coração, 
Por que fugistes de mim? 
Por que esse calor que branda no meu peito, é tão difícil de decifrar? 

Você nega. 
Eu fujo. 
Depois percebo a falta que tu me fazes.
E a agora meu coração chora, pedindo sua dona de volta. 
Cabe a você, aceitar ser a dona ou não. 

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