Me lamento demais por muitas coisas que deixei de fazer pelo simples medo de errar. O erro pra mim nunca teve o lado benéfico, nunca tive aquilo de aprender com o erro. É errado, é ridículo, eu falhei e não consigo tirar nem um proveito disso. Eu sou assim, oito ou oitenta. E quando percebi que esse ato era irreversível, eu quis sumir. Quis me esconder em qualquer canto que pudesse e ficar lá o tempo que fosse necessário para que eu convencesse á mim mesma que aquilo já fora esquecido - ou até que eu mesma esquecesse. Nunca fui de aceitar que qualquer pessoa pudesse me oprimir. Sempre agi por impulso por achar que assim seria o certo, que assim eu saberia exatamente que não me ocorreria consequências trágicas.
E sempre errei. Sempre confiei demais, sempre corri riscos que poderia ter evitado. Sempre, sempre, sempre. Essa palavra tem me atormentado há uns meses. Odeio o seu significado. Me remete lembrar de eternidade, e eternidade me lembra cotidiano. Não sei se pra você essas palavras possuem relação, mas pra mim, sim. E se tem uma coisa que eu tenho evitado é cotidiano, rotina, repetição. Tenho acordado todos os dias e evitado repetir - sejam encontros, momentos ou até mesmo os erros. Isso porque eu gosto de viver cada passo de uma só vez. Não gosto de reviver as coisas, de maneira alguma, pois sei que não serão exatamente iguais e isso me frustraria. 
Pelo menos eu amei. Amar é melhor do que nunca ter amado. E a certeza de que há amor em mim é o que faz tudo valer a pena. É o que me traz a certeza de que eu posso viver tudo de cada vez, mas que cada vez valerá a pena, terá seu valor único e definitivo. Faço muita besteira, erro demais, sou incerta. Contudo, das poucas certezas que tenho, o amor que conta. O amor que vale a pena e é o amor que deve reinar. Por ele, eu vou até o fim. Por ele, vale a pena lutar.

N/A: Como uma forma de me pressionar para fazer posts todos os dias, decidi fazer um esqueminha com minha agenda, que todos os dias me apresenta uma frase diferente. E aí, á partir disso, farei textos com base nessas frases, e aí o título do post é da origem da frase e aqui eu digo o autor etc. A frase de hoje - destacada em itálico - é de Meg Cabot, do livro Ela foi até o fim. E é dessa forma, além das outras, que tentarei manter o blog atualizado com posts diários. xoxo,


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