Titulo:Reconstruindo Amelia 
                                                  Autora: Kimberly McCreight 
                                                  Editora: Arqueiro 
                                                  Páginas: 352
                                                  Páginas lidas: 120



Sinopse: Você conhece a pessoa que mais ama no mundo? 
Kate Baron achava que sim até receber a devastadora notícia de que Amelia, sua filha de 15 anos, cometeu suicídio pulando do telhado do colégio particular onde estudava. Poucos dias depois, entretanto, uma mensagem anônima em seu celular revela que a morte de sua filha talvez não tenha sido de maneira que as autoridades alegaram.
Amelia poderia ter sido assassinada? Como advogada, Kate está determinada a descobrir a verdade e, para isso,mergulha no passado da filha, recolhendo cada fragmento de e-mail, cada linha dos textos do blog, cada atualização de status do Facebook.
Sempre um passo atrás da verdade, ela descobre um lado de Amelia que nunca imaginaria que existisse.
Este impressionamento romance de estréia vai além de uma história sobre segredos e mentiras. Marca a busca de uma mãe tentando reunir cada detalhe possível para reivindicar a memória da filha que não pôde salvar.

Nessas férias estou lendo " Reconstruindo Amelia" da Kimberly McCreight. Como fiz o post sobre o livro "Extraordinário" decidi também compartilhar minhas opinões - até agora - sobre "Reconstruindo Amelia".

O livro é dividido em pontos de vistas, como se fossem capítulos, por exemplo: o primeiro capítulo é de Kate, o outro de Amelia. O interresante é que podemos ver coisas do passado quanto do futuro, e como o livro além de drama é uma investigação o leitor interage ligando os pontos.
Adoro a forma como a autora mostra para nós que muitas vezes não sabemos quem somos e que na realidade não conhecemos - muitas vezes -  de verdade quem amamos. A autora passa muito isso pelos conflitos de Amelia e Kate, com todas as suas dúvidas.
Outro lado interessante é que Kate não se dá muito bem com a sua família e isso trás um "que" de realidade gigantesco, pois não é aquela utopia de família perfeita, e sim uma que é desestruturada e que não possui confiança um no outro, e isso é uma coisa presente no nosso dia a dia, fazendo o leitor se mergulhar mais na história.
Como boa história americana, a escola que Amelia estuda, Grace Hall, possui típicos clubes, que pregam trotes, promovem festas, e claro, possuíem seus segredos. Nessa perspectiva de clubes vi algo muito comum na minha vida e acredito que de muitas pessoas, que é o fato de mudar ou ver pessoas mudando para se encaixar em um devido grupo ou mesmo ser aceita, esquecendo de quem realmente é.
O último ponto, que eu partículamente me divirto muito lendo, é o fato de ter um blog, o GrAcIoSaMENTE, falando dos podres de todo mundo da escola o que me lembrou muito de Gossip Girl.


Separei alguns quotes para vocês:

"Existem várias definições para a palavra idiota no dicionário. Não seja mais uma." Página 9 

"Mas é claro que isso é um currículo, não uma pessoa. Uma pessoa é o que está começando a crescer dentro de mim. E essa sementinha minúscula de um menino ou uma menina não liga para nada disso. Só quer o meu amor." Página 42 

" - Mãe, vá tomar no cu - disse Kate, calmamente - Era isso que eu ia dizer: vá tomar no cu." Página 50



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