Se dizem que teu sorriso é uma droga,
Faça-me ter a assustadora overdose.
Se tua voz é bebida, tão límpida e sussurrada,
Torna-me alcoólatra louca e apaixonada.
E se teu amor for meu abismo,
O que tanto espera para me empurrar?

Não faço questão de ser tua e ainda assim não ser,
Tua indecisão me faz querer ainda mais te ter.
Porque você e seu amor que me mantém de pé,
São teus jeitos e promessas que compõem minha fé.

Escrevo versos para te fazer sorrir,
E se te fizessem chorar, eu já não estaria aqui
Porque de ilusão basta a minha.
Que culpa eu tenho se você me fascina?

Um dia, terei abstinência de sua droga,
Em pouco tempo, nem irei mais saborear da tal bebida,
Pois sei que teu abismo me matará
E se for pra morrer nele, meu bem,
Pode me empurrar.

N/A: Poeminha lixo relativamente antigo que resolvi postar porque fora uma autoria produzida para ser publicada no livro da Academia Maria Ester de Leitura e Escrita, a primeira da América Latina formada por jovens, da qual faço parte. A AME, como é abreviada, fará apresentações na Bienal Internacional do Livro do Ceará dias 12 e 13 de Dezembro (sexta e sábado). Esse texto não será recitado, mas resolvi postá-lo, pois tenho uma certa afeição por ele. xoxo,

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